Após anos consecutivos de baixa produção por causa do clima, Mato Grosso do Sul deve fechar a safra 2013/14 de cana-de-açúcar com recuperação. Segundo o presidente da Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), Roberto Hollanda Filho, em entrevista para a TV UDOP, o estado deve processar pouco mais de 44,1 milhões de toneladas de cana, volume 18,3% maior se comparado a safra passada.
"A gente está aprendendo a dizer que é o número de oferta de cana, estimativa de moagem São Pedro tem castigado um pouco o setor e a gente tem vindo muitas vezes a se frustrar essa efetivação desse potencial. Temos hoje 44,1 milhões de toneladas de cana a serem colhidas para essa safra. Espero que a gente consiga performar essa nossa previsão", comenta Hollanda.
Segundo o presidente da associação, espera-se que a safra seja mais alcooleira, com estimativa de produção de etanol em 2,35 bilhões de litros, crescimento de 22,8% na comparação com os 1,915 bilhão de litros da temporada passada. Desse total, 685 milhões de litros serão para a fabricação de anidro, enquanto 1,667 bilhão de litros, para hidratado. "O Mato Grosso do Sul sempre foi o maior produtor de etanol, nossa produção sempre foi mais voltada para etanol. Muito embora a quantidade de unidade que produz açúcar tenha crescido, ainda assim devemos manter entre 65% e 66% da nossa produção voltada para o biocombustível", completa. Das 24 usinas que operam no Estado, 13 produzirão açúcar e etanol e 11 exclusivamente etanol. A produção de açúcar deve somar 2,19 milhões de toneladas.
Em termos de área plantada, o Estado deve aumentar 15% no atual ciclo, para 738 mil hectares. A área de corte passará de 542,8 mil hectares para 626,5 mil ha, um aumento de 15,4%. "Área de corte, propriamente dita, vai para 626 mil hectares e expansão cerca de 75 mil hectares. Diminuímos um pouco a questão de muda, mas é um processo normal", comenta Hollanda. O Mato Grosso do Sul, hoje, é o quinto principal Estado produtor de cana do País e o mais adiantado em termos de mecanização da colheita e do plantio da matéria-prima."Isso evidentemente é um esforço muito grande das nossas associadas e também tem que se preocupar muito com a capacitação, o que tem tomado muito tempo da nossa atenção", finaliza.
Greizi Ciotta Andrade
Após anos consecutivos de baixa produção por causa do clima, Mato Grosso do Sul deve fechar a safra 2013/14 de cana-de-açúcar com recuperação. Segundo o presidente da Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), Roberto Hollanda Filho, em entrevista para a TV UDOP, o estado deve processar pouco mais de 44,1 milhões de toneladas de cana, volume 18,3% maior se comparado a safra passada.
"A gente está aprendendo a dizer que é o número de oferta de cana, estimativa de moagem São Pedro tem castigado um pouco o setor e a gente tem vindo muitas vezes a se frustrar essa efetivação desse potencial. Temos hoje 44,1 milhões de toneladas de cana a serem colhidas para essa safra. Espero que a gente consiga performar essa nossa previsão", comenta Hollanda.
Segundo o presidente da associação, espera-se que a safra seja mais alcooleira, com estimativa de produção de etanol em 2,35 bilhões de litros, crescimento de 22,8% na comparação com os 1,915 bilhão de litros da temporada passada. Desse total, 685 milhões de litros serão para a fabricação de anidro, enquanto 1,667 bilhão de litros, para hidratado. "O Mato Grosso do Sul sempre foi o maior produtor de etanol, nossa produção sempre foi mais voltada para etanol. Muito embora a quantidade de unidade que produz açúcar tenha crescido, ainda assim devemos manter entre 65% e 66% da nossa produção voltada para o biocombustível", completa. Das 24 usinas que operam no Estado, 13 produzirão açúcar e etanol e 11 exclusivamente etanol. A produção de açúcar deve somar 2,19 milhões de toneladas.
Em termos de área plantada, o Estado deve aumentar 15% no atual ciclo, para 738 mil hectares. A área de corte passará de 542,8 mil hectares para 626,5 mil ha, um aumento de 15,4%. "Área de corte, propriamente dita, vai para 626 mil hectares e expansão cerca de 75 mil hectares. Diminuímos um pouco a questão de muda, mas é um processo normal", comenta Hollanda. O Mato Grosso do Sul, hoje, é o quinto principal Estado produtor de cana do País e o mais adiantado em termos de mecanização da colheita e do plantio da matéria-prima."Isso evidentemente é um esforço muito grande das nossas associadas e também tem que se preocupar muito com a capacitação, o que tem tomado muito tempo da nossa atenção", finaliza.
Greizi Ciotta Andrade