Produtores brasileiros devem preferir aumentar a produção de etanol neste ano e reduzir sua exposição em açúcar se os preços mundiais permanecerem baixos, mas esse movimento deve ser mais evidente no ano que vem, avalia o presidente da Datagro, Plínio Nastari. ´A Datagro tem sido bastante conservadora em relação ao mix de produção de açúcar que deve migrar para etanol neste ano´, afirmou Nastari. ´Será uma safra mais alcooleira, mas não tanto quanto se espera. O maior volume será no ano que vem´, ponderou, evitando dar porcentuais.
Nesta terça-feira, durante o seminário Perspectivas para o Agribusiness 2013 e 2014, promovido pela BM&F Bovespa, em São Paulo, Nastari comentou que os custos não devem cair na mesma proporção da recuperação da produtividade, por causa, principalmente, dos impactos da Lei dos Caminhoneiros e dos custos logísticos. Em 2012/13, segundo ele, pode-se observar excedente de 8,32 milhões de toneladas de açúcar. No entanto, no próximo ciclo, esse volume será insignificante, de apenas 430 mil toneladas. ´Essa também é uma oportunidade para outras geografias do mundo expandirem sua participação na oferta´, ressalta.
Sobre capacidade instalada das usinas brasileiras, que está próxima de sua totalidade, Nastari avalia que, no cenário internacional, somente o incremento de preços do açúcar entre 3 e 5 cents por libra-peso acima do custo marginal do produtor poderia estimular novos investimentos. Se isso acontecer - a indústria atingir a capacidade instalada - será dada prioridade aos mercados de açúcar e anidro, que tradicionalmente remuneram melhor o produtor. ´O hidratado será mantido e controlado como demanda latente, funcionando como um regulador.´
Produtores brasileiros devem preferir aumentar a produção de etanol neste ano e reduzir sua exposição em açúcar se os preços mundiais permanecerem baixos, mas esse movimento deve ser mais evidente no ano que vem, avalia o presidente da Datagro, Plínio Nastari. ´A Datagro tem sido bastante conservadora em relação ao mix de produção de açúcar que deve migrar para etanol neste ano´, afirmou Nastari. ´Será uma safra mais alcooleira, mas não tanto quanto se espera. O maior volume será no ano que vem´, ponderou, evitando dar porcentuais.
Nesta terça-feira, durante o seminário Perspectivas para o Agribusiness 2013 e 2014, promovido pela BM&F Bovespa, em São Paulo, Nastari comentou que os custos não devem cair na mesma proporção da recuperação da produtividade, por causa, principalmente, dos impactos da Lei dos Caminhoneiros e dos custos logísticos. Em 2012/13, segundo ele, pode-se observar excedente de 8,32 milhões de toneladas de açúcar. No entanto, no próximo ciclo, esse volume será insignificante, de apenas 430 mil toneladas. ´Essa também é uma oportunidade para outras geografias do mundo expandirem sua participação na oferta´, ressalta.
Sobre capacidade instalada das usinas brasileiras, que está próxima de sua totalidade, Nastari avalia que, no cenário internacional, somente o incremento de preços do açúcar entre 3 e 5 cents por libra-peso acima do custo marginal do produtor poderia estimular novos investimentos. Se isso acontecer - a indústria atingir a capacidade instalada - será dada prioridade aos mercados de açúcar e anidro, que tradicionalmente remuneram melhor o produtor. ´O hidratado será mantido e controlado como demanda latente, funcionando como um regulador.´