Datagro: Consumo de etanol hidratado neste ano deve ser o maior desde 2010

15/12/2015 Etanol POR: Agência Estado
A participação do etanol hidratado no consumo nacional de combustíveis deve fechar 2015 no maior patamar desde 2010, disse ao Broadcast Agro o presidente da consultoria Datagro, Plinio Nastari. De acordo com suas projeções, o biocombustível responderá, em gasolina equivalente, por 42,1% da demanda total. No ano passado, que fechou com crescimento da demanda em relação aos dois anos anteriores, essa participação era de 36,2% (em 2013, havia sido de 33,7% e em 2012, de 30,3%, contra um consumo equivalente a 32,3% em 2011). O desempenho em 2015 se equipara ao de 2010, que foi de 42,0%.
O consumo de hidratado, utilizado diretamente nos tanques dos veículos, bateu recordes ao longo de 2015, com até 1,7 bilhão de litros por mês, devido ao encarecimento da gasolina. Segundo Nastari, o incremento da demanda deve se manter nos próximos meses, mas dificilmente superará a participação que o álcool tinha em 2009, de 45%, quando o biocombustível era mais competitivo nas bombas devido à incidência de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na gasolina e significativa fabricação de etanol.
Nastari disse que o consumo de etanol hidratado permitiu ao Brasil zerar a importação de gasolina neste ano. Além do retorno da Cide em fevereiro, o preço do derivado do petróleo subiu também em virtude do reajuste de setembro. Na semana passada, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o produto tinha cotação média de R$ 3,625, aumento de quase 20% em relação ao início do ano.
A expansão do hidratado sobre a gasolina ocorre justamente em um ano que pode ter queda no consumo total de combustíveis. Como revelou o Broadcast Agro na semana passada, no acumulado de janeiro a outubro, a comercialização do Ciclo Otto (etanolhidratado e gasolina C) alcançava 44,36 bilhões de litros, volume apenas 0,93% maior na comparação com os 43,95 bilhões de litros reportados nos mesmos dez meses de 2014. Mas se considerada a demanda por semestre, os números comprovam desaceleração. Enquanto na primeira metade deste ano foram vendidos 26,31 bilhões de litros (+2,15%), no acumulado do segundo semestre a quantidade chega a 18,05 bilhões de litros (-0,80%).
Em julho ainda se observou aumento de 3,47% nas vendas, mas a partir de agosto a demanda cai progressivamente, refletindo a desaceleração econômica e os preços mais altos dos combustíveis. As vendas recuaram 1,25% em agosto, 2% em setembro e 3,1% em outubro.
A participação do etanol hidratado no consumo nacional de combustíveis deve fechar 2015 no maior patamar desde 2010, disse ao Broadcast Agro o presidente da consultoria Datagro, Plinio Nastari. De acordo com suas projeções, o biocombustível responderá, em gasolina equivalente, por 42,1% da demanda total. No ano passado, que fechou com crescimento da demanda em relação aos dois anos anteriores, essa participação era de 36,2% (em 2013, havia sido de 33,7% e em 2012, de 30,3%, contra um consumo equivalente a 32,3% em 2011). O desempenho em 2015 se equipara ao de 2010, que foi de 42,0%.
O consumo de hidratado, utilizado diretamente nos tanques dos veículos, bateu recordes ao longo de 2015, com até 1,7 bilhão de litros por mês, devido ao encarecimento da gasolina. Segundo Nastari, o incremento da demanda deve se manter nos próximos meses, mas dificilmente superará a participação que o álcool tinha em 2009, de 45%, quando o biocombustível era mais competitivo nas bombas devido à incidência de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na gasolina e significativa fabricação de etanol.
Nastari disse que o consumo de etanol hidratado permitiu ao Brasil zerar a importação de gasolina neste ano. Além do retorno da Cide em fevereiro, o preço do derivado do petróleo subiu também em virtude do reajuste de setembro. Na semana passada, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o produto tinha cotação média de R$ 3,625, aumento de quase 20% em relação ao início do ano.
A expansão do hidratado sobre a gasolina ocorre justamente em um ano que pode ter queda no consumo total de combustíveis. Como revelou o Broadcast Agro na semana passada, no acumulado de janeiro a outubro, a comercialização do Ciclo Otto (etanolhidratado e gasolina C) alcançava 44,36 bilhões de litros, volume apenas 0,93% maior na comparação com os 43,95 bilhões de litros reportados nos mesmos dez meses de 2014. Mas se considerada a demanda por semestre, os números comprovam desaceleração. Enquanto na primeira metade deste ano foram vendidos 26,31 bilhões de litros (+2,15%), no acumulado do segundo semestre a quantidade chega a 18,05 bilhões de litros (-0,80%).
Em julho ainda se observou aumento de 3,47% nas vendas, mas a partir de agosto a demanda cai progressivamente, refletindo a desaceleração econômica e os preços mais altos dos combustíveis. As vendas recuaram 1,25% em agosto, 2% em setembro e 3,1% em outubro.