O processamento de cana na safra 2015/2016 deve destinar mais produto para etanol do que para açúcar, de acordo com dados da consultoria Datagro divulgados nesta quarta-feira, 13. Da produção total de cana no País, 57,1% serão reservados para o álcool, enquanto o restante fica para o açúcar, disse o presidente da consultoria, Plinio Nastari, na ISO Datagro New York Sugar & Ethanol Conference, realizada em Nova York. Na 2014/2015, 55% da cana foi destinada ao etanol.
Com base nas estimativas, a safra 2015/2016 terá como foco abastecer a demanda nacional pelo etanol anidro, o álcool que é misturado à gasolina, e o hidratado, o álcool vendido nos postos de gasolina.
Nastari avalia que neste cenário o Brasil tem desafios importantes na indústria de açúcar, na medida em que cresce o porcentual destinado ao etanol. O País terá de enfrentar o dilema de reduzir sua participação no mercado exportador de açúcar ou cortar o total de etanol na gasolina ou ainda diminuir o mercado do etanol hidratado. "Em todos estes cenários, haverá pouco etanol destinado para as exportações", afirmou. A estimativa da Datagro é que para o ciclo 2015/2016 só 2,8% do etanol produzido a partir da cana seja exportado.
Para o açúcar, Nastari avalia que a demanda mundial continua a crescer e a procura por etanol nos emergentes pode aumentar. Em sua apresentação, ele frisou que o consumo mundial de açúcar deve crescer 37% até 2030. Entre os fatores que vão contribuir para este aumento estão a elevação da renda e o crescimento da população mundial, principalmente em emergentes, e o maior nível de urbanização, citou o consultor.
Nos próximos 10 anos, a estimativa da Datagro é de um consumo de 38,1 milhões a mais de toneladas de açúcar. Entre as principais regiões consumidoras estarão América Latina, Índia e China.
A Datagro prevê que os Estados Unidos devem ganhar competitividade na produção de etanol. A razão é o aumento da produtividade do etanol produzido a partir de milho e da beterraba. Com isso, o país deve aumentar as exportações nos próximos anos, independente das expectativas para o preço do petróleo, ressaltou o consultor.
O processamento de cana na safra 2015/2016 deve destinar mais produto para etanol do que para açúcar, de acordo com dados da consultoria Datagro divulgados nesta quarta-feira, 13. Da produção total de cana no País, 57,1% serão reservados para o álcool, enquanto o restante fica para o açúcar, disse o presidente da consultoria, Plinio Nastari, na ISO Datagro New York Sugar & Ethanol Conference, realizada em Nova York. Na 2014/2015, 55% da cana foi destinada ao etanol.
Com base nas estimativas, a safra 2015/2016 terá como foco abastecer a demanda nacional pelo etanol anidro, o álcool que é misturado à gasolina, e o hidratado, o álcool vendido nos postos de gasolina.
Nastari avalia que neste cenário o Brasil tem desafios importantes na indústria de açúcar, na medida em que cresce o porcentual destinado ao etanol. O País terá de enfrentar o dilema de reduzir sua participação no mercado exportador de açúcar ou cortar o total de etanol na gasolina ou ainda diminuir o mercado do etanol hidratado. "Em todos estes cenários, haverá pouco etanol destinado para as exportações", afirmou. A estimativa da Datagro é que para o ciclo 2015/2016 só 2,8% do etanol produzido a partir da cana seja exportado.
Para o açúcar, Nastari avalia que a demanda mundial continua a crescer e a procura por etanol nos emergentes pode aumentar. Em sua apresentação, ele frisou que o consumo mundial de açúcar deve crescer 37% até 2030. Entre os fatores que vão contribuir para este aumento estão a elevação da renda e o crescimento da população mundial, principalmente em emergentes, e o maior nível de urbanização, citou o consultor.
Nos próximos 10 anos, a estimativa da Datagro é de um consumo de 38,1 milhões a mais de toneladas de açúcar. Entre as principais regiões consumidoras estarão América Latina, Índia e China.
A Datagro prevê que os Estados Unidos devem ganhar competitividade na produção de etanol. A razão é o aumento da produtividade do etanol produzido a partir de milho e da beterraba. Com isso, o país deve aumentar as exportações nos próximos anos, independente das expectativas para o preço do petróleo, ressaltou o consultor.