Usinas de açúcar e etanol do Brasil deverão processar 597,25 milhões de toneladas de cana na atual temporada 2016/17, ante previsão realizada em maio de 625 milhões de toneladas, em função de um tempo seco em meses recentes e de baixos investimentos nos canaviais, estimou a consultoria Datagro nesta terça-feira. O centro-sul, principal região produtora, que responde por 90 por cento da produção de cana-de-açúcar do Brasil, passou por condições mais secas que o normal em março, abril, início de maio e fim de junho, disse o presidente da Datagro, Plinio Nastari, em entrevista por telefone.
Consequentemente, a região vai produzir apenas 34,1 milhões de toneladas de açúcar nesse período abril-março, abaixo da estimativa realizada em meio pela consultoria, de 35,2 milhões de toneladas, disse. "Apesar das chuvas no fim de maio e no início de junho, nossas pesquisas estão mostrando que a cana-de-açúcar tem estado sensível ao tempo seco nos últimos meses," disse Nastari. "Portanto, esperamos que o rendimento seja menor mais perto do fim do período de processamento."
A maioria das usinas da região processam a cana de abril a dezembro.
O primeiro contrato em Nova York subiu 1,6 por cento na manhã de terça-feira após a Datagro divulgar a nova estimativa a clientes, incluindo comerciantes e grandes consumidores de açúcar. Mas os contratos de outubro terminaram o dia praticamente inalterados a 19,36 centavos de dólar. Além do tempo seco desacelerando o desenvolvimento da cana, Nastari disse que a menor safra em usinas com problemas financeiros e uma maior infestação de pragas também afetarão a produtividade no centro-sul.
Com menos cana, as usinas da região deverão reduzir sua produção de etanol para 26,1 bilhões de litros nesta temporada, ante 27,8 bilhões de litros estimados em maio, segundo Nastari. Compensando parcialmente a menor moagem prevista para o centro-sul, usinas do Nordeste deverão processar 53,5 milhões de toneladas de cana, ante 50 milhões da previsão de maio. A região deverá produzir 3,3 milhões de toneladas de açúcar, ante 2,9 milhões estimados em maio.
Autor: Reese Ewing
Usinas de açúcar e etanol do Brasil deverão processar 597,25 milhões de toneladas de cana na atual temporada 2016/17, ante previsão realizada em maio de 625 milhões de toneladas, em função de um tempo seco em meses recentes e de baixos investimentos nos canaviais, estimou a consultoria Datagro nesta terça-feira. O centro-sul, principal região produtora, que responde por 90 por cento da produção de cana-de-açúcar do Brasil, passou por condições mais secas que o normal em março, abril, início de maio e fim de junho, disse o presidente da Datagro, Plinio Nastari, em entrevista por telefone.
Consequentemente, a região vai produzir apenas 34,1 milhões de toneladas de açúcar nesse período abril-março, abaixo da estimativa realizada em meio pela consultoria, de 35,2 milhões de toneladas, disse. "Apesar das chuvas no fim de maio e no início de junho, nossas pesquisas estão mostrando que a cana-de-açúcar tem estado sensível ao tempo seco nos últimos meses," disse Nastari. "Portanto, esperamos que o rendimento seja menor mais perto do fim do período de processamento."
A maioria das usinas da região processam a cana de abril a dezembro.
O primeiro contrato em Nova York subiu 1,6 por cento na manhã de terça-feira após a Datagro divulgar a nova estimativa a clientes, incluindo comerciantes e grandes consumidores de açúcar. Mas os contratos de outubro terminaram o dia praticamente inalterados a 19,36 centavos de dólar. Além do tempo seco desacelerando o desenvolvimento da cana, Nastari disse que a menor safra em usinas com problemas financeiros e uma maior infestação de pragas também afetarão a produtividade no centro-sul.
Com menos cana, as usinas da região deverão reduzir sua produção de etanol para 26,1 bilhões de litros nesta temporada, ante 27,8 bilhões de litros estimados em maio, segundo Nastari. Compensando parcialmente a menor moagem prevista para o centro-sul, usinas do Nordeste deverão processar 53,5 milhões de toneladas de cana, ante 50 milhões da previsão de maio. A região deverá produzir 3,3 milhões de toneladas de açúcar, ante 2,9 milhões estimados em maio.
Autor: Reese Ewing