A Dedini Indústria de Base S/A, metalúrgica com atuação no setor sucroalcooleiro, demitiu nesta quarta-feira (2) mais 200 funcionários nas unidades de Piracicaba (SP) e Sertãozinho (SP), segundo o Sindicato dos Metalúrgicos. Entidade afirmou que foram 100 trabalhadores dispensados em cada cidade e que empresa alegou que não tem como pagar as rescisões. A companhia foi procurada, mas não se posicionou sobre o assunto.
Em agosto deste ano, a Dedini já havia demitido cerca de 650 funcionários das duas mesmas unidades. No mesmo mês a empresa entrou com pedido de recuperação judicial para tentar evitar a falência, e recebeu prazo para retomar a saúde financeira dos negócios.
Conforme a nota divulgada na noite desta quarta-feira pelo Sindicato dos Metalúrgicos, "trabalhadores e ex-trabalhadores da Dedini enfrentam diversos problemas referentes ao não cumprimento dos pagamentos dos direitos".
Ainda segundo a entidade sindical, a empresa não cumpre acordo feito na Justiça do Trabalho em 11 de novembro e que determina o pagamento de R$ 1 mil e cesta básica, todo dia 29 de cada mês aos demitidos até a realização da assembleia que será marcada pelo juiz que analisa o processo de recuperação judicial.
"Ao todo, 468 trabalhadores deste processo rescisório são prejudicados. A empresa também não cumpre com pagamento de férias, FGTS, há atrasos de salários, dentre tantos outros problemas", afirma o sindicato em nota.
Mais demissões em 2016
Também conforme os representantes da categoria, a companhia prevê demitir mais 400 funcionários em Piracicaba no início de 2016. O sindicato afirma receber diariamente metalúrgicos sem dinheiro e precisam "pagar contas, comprar remédios".
"É inadmissível o que a Dedini vem fazendo com esses trabalhadores", afirmou João Carlos Ribeiro, o Jipe, diretor do sindicato. A entidade afirmou ainda que entrou em contato com representantes da categoria em Sertãozinho para organização de um ato contra a empresa.
Posição da Dedini
O G1 entrou em contato com a diretoria da Dedini, mas até as 20h40 desta quarta-feira, a empresa não havia se posicionado sobre as informações divulgadas pelos sindicalistas.
A Dedini Indústria de Base S/A, metalúrgica com atuação no setor sucroalcooleiro, demitiu nesta quarta-feira (2) mais 200 funcionários nas unidades de Piracicaba (SP) e Sertãozinho (SP), segundo o Sindicato dos Metalúrgicos. Entidade afirmou que foram 100 trabalhadores dispensados em cada cidade e que empresa alegou que não tem como pagar as rescisões. A companhia foi procurada, mas não se posicionou sobre o assunto.
Em agosto deste ano, a Dedini já havia demitido cerca de 650 funcionários das duas mesmas unidades. No mesmo mês a empresa entrou com pedido de recuperação judicial para tentar evitar a falência, e recebeu prazo para retomar a saúde financeira dos negócios.
Conforme a nota divulgada na noite desta quarta-feira pelo Sindicato dos Metalúrgicos, "trabalhadores e ex-trabalhadores da Dedini enfrentam diversos problemas referentes ao não cumprimento dos pagamentos dos direitos".
Ainda segundo a entidade sindical, a empresa não cumpre acordo feito na Justiça do Trabalho em 11 de novembro e que determina o pagamento de R$ 1 mil e cesta básica, todo dia 29 de cada mês aos demitidos até a realização da assembleia que será marcada pelo juiz que analisa o processo de recuperação judicial.
"Ao todo, 468 trabalhadores deste processo rescisório são prejudicados. A empresa também não cumpre com pagamento de férias, FGTS, há atrasos de salários, dentre tantos outros problemas", afirma o sindicato em nota.
Mais demissões em 2016
Também conforme os representantes da categoria, a companhia prevê demitir mais 400 funcionários em Piracicaba no início de 2016. O sindicato afirma receber diariamente metalúrgicos sem dinheiro e precisam "pagar contas, comprar remédios".
"É inadmissível o que a Dedini vem fazendo com esses trabalhadores", afirmou João Carlos Ribeiro, o Jipe, diretor do sindicato. A entidade afirmou ainda que entrou em contato com representantes da categoria em Sertãozinho para organização de um ato contra a empresa.
Posição da Dedini
O G1 entrou em contato com a diretoria da Dedini, mas até as 20h40 desta quarta-feira, a empresa não havia se posicionado sobre as informações divulgadas pelos sindicalistas.