Justiça determinou 60 dias para metalúrgica inverter situação financeira. Em agosto, empresa demitiu 367 em Piracicaba e 270 em Sertãozinho.
O grupo Dedini, que atua na área metalúrgica voltada ao setor sucroalcooleiro, terá até novembro para apresentar um plano para recuperar a saúde financeira e evitar a falência. O prazo foi determinado pela Justiça após a empresa demitir 637 funcionários em Piracicaba (SP) e Sertãozinho (SP) e entrar com pedido de recuperação judicial no final de agosto.
Ao deferir o pedido da Dedini, o juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2ª Vara Cível dePiracicaba, nomeou outra empresa, a Deloitte, como administradora judicial. Na decisão, oficializada no último dia 4, o Judiciário estabeleceu prazo de 60 dias para apresentação do plano de recuperação. Caso a determinação não seja cumprida, poderá ser decretada a falência da companhia.
O plano de recuperação, segundo a Justiça, deve inclui cinco empresas do grupo: Dedini S/A Equipamentos e Sistemas, Codismon Metalúrgica Ltda., Dedini Refratários Ltda., Dedini S/A Indústria de Base e a Dedini S/A Administração e Participações.
Durante o período concedido para a recuperação judicial, o grupo também terá de apresentar judicialmente os demonstrativos de contas mensais, conforme informações do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Dificuldades financeiras
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, a dívida da Dedini com bancos, funcionários, fornecedores e Receita Federal é de aproximadamente R$ 300 milhões. A empresa não comenta esse valor.
O grupo metalúrgico enfrenta problemas financeiros desde 2013 e, no início de agosto deste ano demitiu 367 funcionários de Piracicaba e outros 270 da unidade de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto (SP).
No final de agosto, quando a Dedini entrou com o pedido de recuperação judicial, o sindicato que representa os trabalhadores metalúrgicos informou que a empresa sinalizou para uma continuidade das atividades e da produção.
Greve
Em julho, os trabalhadores da Dedini chegaram afazer greve durante uma semana por causa de salários atrasados. Um protesto realizado pelos metalúrgicos fechou uma faixa da Rodovia Fausto Santomauro (SP-147), o que causou congestionamento de 2 quilômetros no sentido Rio Claro-Piracicaba.
Justiça determinou 60 dias para metalúrgica inverter situação financeira. Em agosto, empresa demitiu 367 em Piracicaba e 270 em Sertãozinho.
O grupo Dedini, que atua na área metalúrgica voltada ao setor sucroalcooleiro, terá até novembro para apresentar um plano para recuperar a saúde financeira e evitar a falência. O prazo foi determinado pela Justiça após a empresa demitir 637 funcionários em Piracicaba (SP) e Sertãozinho (SP) e entrar com pedido de recuperação judicial no final de agosto.
Ao deferir o pedido da Dedini, o juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2ª Vara Cível dePiracicaba, nomeou outra empresa, a Deloitte, como administradora judicial. Na decisão, oficializada no último dia 4, o Judiciário estabeleceu prazo de 60 dias para apresentação do plano de recuperação. Caso a determinação não seja cumprida, poderá ser decretada a falência da companhia.
O plano de recuperação, segundo a Justiça, deve inclui cinco empresas do grupo: Dedini S/A Equipamentos e Sistemas, Codismon Metalúrgica Ltda., Dedini Refratários Ltda., Dedini S/A Indústria de Base e a Dedini S/A Administração e Participações.
Durante o período concedido para a recuperação judicial, o grupo também terá de apresentar judicialmente os demonstrativos de contas mensais, conforme informações do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Dificuldades financeiras
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, a dívida da Dedini com bancos, funcionários, fornecedores e Receita Federal é de aproximadamente R$ 300 milhões. A empresa não comenta esse valor.
O grupo metalúrgico enfrenta problemas financeiros desde 2013 e, no início de agosto deste ano demitiu 367 funcionários de Piracicaba e outros 270 da unidade de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto (SP).
No final de agosto, quando a Dedini entrou com o pedido de recuperação judicial, o sindicato que representa os trabalhadores metalúrgicos informou que a empresa sinalizou para uma continuidade das atividades e da produção.
Greve
Em julho, os trabalhadores da Dedini chegaram afazer greve durante uma semana por causa de salários atrasados. Um protesto realizado pelos metalúrgicos fechou uma faixa da Rodovia Fausto Santomauro (SP-147), o que causou congestionamento de 2 quilômetros no sentido Rio Claro-Piracicaba.