A perspectiva de uma produção menor de açúcar no Brasil, maior produtor global, e uma redução da oferta em outros produtores frente à crescente demanda pelo adoçante deve levar um déficit de 2 a 3 milhões de toneladas na safra 2014/15 (outubro/setembro), puxando os preços da commodity no segundo semestre deste ano, disse nesta quarta-feira diretor da consultoria Canaplan.
Ele acrescentou que o déficit viria depois de uma sequência de cinco safras seguidas com um superávit no balanço de oferta e demanda global por açúcar.
"O Brasil deve produzir menos, e exportar um pouco menos em função disso --quando ficar mais claro o efeito da seca no centro-sul. A tendência é de preços mais firmes já no quarto trimestre", afirmou Caio Carvalho, diretor da Canaplan, a jornalistas no intervalo de seminário realizado pela sucroalcooleira Guarani em São Paulo.
Segundo Carvalho, o preço médio tende a subir ao longo do semestre, mas tem potencial para romper 20 a 21 centavos por libra-peso na bolsa de Nova York no quarto trimestre.
O contrato julho fechou nesta quarta-feira a 17,26 centavos de dólar por libra-peso, após atingir 17,11 centavos, o menor nível desde o final de março.
O consultor sênior de gerenciamento de risco da INTL FCStone, Bruno Lima, também considera que os preços internacionais do açúcar devem retomar trajetória de alta a partir de julho, quando os impactos da seca sobre os canaviais ficarem mais evidentes.
Ele acrescentou que esta perspectiva de recuperação dos preços inclui a possibilidade de ocorrência de El Niño, que poderia provocar chuvas também a partir de julho, interferindo nos trabalhos em campo e na produtividade agrícola do centro-sul.
"A partir de julho, os preços do açúcar devem começar a se recuperar, uma vez que os impactos da seca já começarão a aparecer com mais força. E também é o momento que as chuvas do El Niño devem começar", disse Lima em palestra.
Do lado da demanda, ele explicou que importantes importadores, que antes contavam com estoques mais elevados, como China e Indonésia, poderão voltar ao mercado, uma vez que já consumiram grande parte de seus volumes excedentes armazenados.
A perspectiva de uma produção menor de açúcar no Brasil, maior produtor global, e uma redução da oferta em outros produtores frente à crescente demanda pelo adoçante deve levar um déficit de 2 a 3 milhões de toneladas na safra 2014/15 (outubro/setembro), puxando os preços da commodity no segundo semestre deste ano, disse nesta quarta-feira diretor da consultoria Canaplan.
Ele acrescentou que o déficit viria depois de uma sequência de cinco safras seguidas com um superávit no balanço de oferta e demanda global por açúcar.
"O Brasil deve produzir menos, e exportar um pouco menos em função disso --quando ficar mais claro o efeito da seca no centro-sul. A tendência é de preços mais firmes já no quarto trimestre", afirmou Caio Carvalho, diretor da Canaplan, a jornalistas no intervalo de seminário realizado pela sucroalcooleira Guarani em São Paulo.
Segundo Carvalho, o preço médio tende a subir ao longo do semestre, mas tem potencial para romper 20 a 21 centavos por libra-peso na bolsa de Nova York no quarto trimestre.
O contrato julho fechou nesta quarta-feira a 17,26 centavos de dólar por libra-peso, após atingir 17,11 centavos, o menor nível desde o final de março.
O consultor sênior de gerenciamento de risco da INTL FCStone, Bruno Lima, também considera que os preços internacionais do açúcar devem retomar trajetória de alta a partir de julho, quando os impactos da seca sobre os canaviais ficarem mais evidentes.
Ele acrescentou que esta perspectiva de recuperação dos preços inclui a possibilidade de ocorrência de El Niño, que poderia provocar chuvas também a partir de julho, interferindo nos trabalhos em campo e na produtividade agrícola do centro-sul.
"A partir de julho, os preços do açúcar devem começar a se recuperar, uma vez que os impactos da seca já começarão a aparecer com mais força. E também é o momento que as chuvas do El Niño devem começar", disse Lima em palestra.
Do lado da demanda, ele explicou que importantes importadores, que antes contavam com estoques mais elevados, como China e Indonésia, poderão voltar ao mercado, uma vez que já consumiram grande parte de seus volumes excedentes armazenados.