Uma nova revisão para cima na projeção de déficit de oferta de açúcar na safra global 2015/16 contribuiu para a valorização dos preços da commodity ontem na bolsa de Nova York. Os papéis do açúcar demerara de segunda posição de entrega subiram 24 pontos e fecharam o pregão a 13,89 centavos de dólar por libra-peso.
A estimativa foi divulgada pela consultoria brasileira Datagro, que elevou de 2,36 milhões de toneladas para 2,57 milhões de toneladas sua projeção de déficit.
"Acredito que parte da alta foi efeito da notícia de déficit, pois o mercado já vem considerando esse cenário", avaliou Gabriel Elias, trader da Olam Internacional. Ele acredita que o enfraquecimento do dólar em relação ao real voltou a influenciar as negociações, desestimulando as usinas brasileiras a venderem açúcar.
Para o consultor de gerenciamento de risco da FCStone, Bruno Lima, o que houve foi uma "coincidência" na correlação com o dólar. De acordo com ele, os fundamentos é que sustentaram os preços.
Nos cálculos da consultoria, setembro terminou com 79 milhões de toneladas de açúcar nos estoque globais, em um momento em que a produção de açúcar no Centro-Sul está menor que na safra passada e os países produtores da Ásia sofrem com falta de chuvas e cresce a demanda mundial.
"A Índia pode dificultar esse movimento de alta se o governo apresentar mais um incentivo às exportações", afirmou Lima. As usinas do país esperam mais definições do governo sobre a obrigatoriedade divulgada recentemente de exportarem 4 milhões de toneladas nesta temporada.
Uma nova revisão para cima na projeção de déficit de oferta de açúcar na safra global 2015/16 contribuiu para a valorização dos preços da commodity ontem na bolsa de Nova York. Os papéis do açúcar demerara de segunda posição de entrega subiram 24 pontos e fecharam o pregão a 13,89 centavos de dólar por libra-peso.
A estimativa foi divulgada pela consultoria brasileira Datagro, que elevou de 2,36 milhões de toneladas para 2,57 milhões de toneladas sua projeção de déficit.
"Acredito que parte da alta foi efeito da notícia de déficit, pois o mercado já vem considerando esse cenário", avaliou Gabriel Elias, trader da Olam Internacional. Ele acredita que o enfraquecimento do dólar em relação ao real voltou a influenciar as negociações, desestimulando as usinas brasileiras a venderem açúcar.
Para o consultor de gerenciamento de risco da FCStone, Bruno Lima, o que houve foi uma "coincidência" na correlação com o dólar. De acordo com ele, os fundamentos é que sustentaram os preços.
Nos cálculos da consultoria, setembro terminou com 79 milhões de toneladas de açúcar nos estoque globais, em um momento em que a produção de açúcar no Centro-Sul está menor que na safra passada e os países produtores da Ásia sofrem com falta de chuvas e cresce a demanda mundial.
"A Índia pode dificultar esse movimento de alta se o governo apresentar mais um incentivo às exportações", afirmou Lima. As usinas do país esperam mais definições do governo sobre a obrigatoriedade divulgada recentemente de exportarem 4 milhões de toneladas nesta temporada.