Delta Energia prevê outro ano forte para comercializadoras

16/02/2017 Energia POR: Valor Econômico
A migração de consumidores especiais para o mercado livre deve ser mantida em 2017, mas o ritmo vai depender do preço da energia, disse Reinaldo Ribas, gerente de gestão de clientes do grupo Delta Energia.
A comercializadora realizou a migração de 580 consumidores em 2016, sendo 520 enquadrados na categoria de consumidores especiais ­ com consumo de 0,5 megawatt (MW) a 3 MW e obrigação de comprar energia de fontes incentivadas.
O número total ficou ligeiramente abaixo do estimado pela Delta, que planejava migrar 600 consumidores no ano passado. A economia média dos consumidores, porém, superou as expectativas. Os clientes conseguiram reduzir os custos com energia elétrica em 30% a 35%, ante a previsão de uma economia de 20% a 25%. Para 2017, a expectativa da Delta Energia é de continuar crescendo, migrando 600 novas unidades consumidoras.
O desempenho do mercado livre depende da atratividade oferecida pelos preços. "Esse ano, vamos dizer, esfriou um pouco", afirmou Ribas. Em maio, entrarão em vigor novos parâmetros de risco do cálculo do preço de energia à vista (PLD), o que deve exercer uma pressão de alta. "Também por entrarmos no período seco em maio, esse mês deve ter uma reação de alta no preço", disse Ribas. Até abril, porém, os preços devem permanecer no patamar de R$ 120 por megawatthora (MWh), segundo ele.
"O mercado livre sempre tende a ser uma melhor opção no longo prazo", disse Ribas. Segundo ele, o forte ritmo de crescimento visto no ano passado foi "algo extraordinário", mas as migrações devem ser mantidas, embora em ritmo talvez menor.
A procura deve continuar concentrada na energia incentivada, pelos consumidores especiais. Segundo a Delta Energia, ainda há cerca de 500 MW médios de energia incentivada disponível, sendo que o consumo médio dos novos clientes é de 0,3 MW médios. Com isso, há uma capacidade de migração de cerca de 1.600 consumidores.
Em 2016, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou 2.303 adesões de consumidores ao mercado livre. O número foi 25 vezes superior ao registrado em 2015, quando 93 pedidos foram aprovados. Do número total, 91%, ou 2.102 empresas, eram consumidores especiais. No fim do ano, ainda havia mais de mil processos de migração em aberto.
 
A migração de consumidores especiais para o mercado livre deve ser mantida em 2017, mas o ritmo vai depender do preço da energia, disse Reinaldo Ribas, gerente de gestão de clientes do grupo Delta Energia.

 
A comercializadora realizou a migração de 580 consumidores em 2016, sendo 520 enquadrados na categoria de consumidores especiais ­ com consumo de 0,5 megawatt (MW) a 3 MW e obrigação de comprar energia de fontes incentivadas.

 
O número total ficou ligeiramente abaixo do estimado pela Delta, que planejava migrar 600 consumidores no ano passado. A economia média dos consumidores, porém, superou as expectativas. Os clientes conseguiram reduzir os custos com energia elétrica em 30% a 35%, ante a previsão de uma economia de 20% a 25%. Para 2017, a expectativa da Delta Energia é de continuar crescendo, migrando 600 novas unidades consumidoras.

 
O desempenho do mercado livre depende da atratividade oferecida pelos preços. "Esse ano, vamos dizer, esfriou um pouco", afirmou Ribas. Em maio, entrarão em vigor novos parâmetros de risco do cálculo do preço de energia à vista (PLD), o que deve exercer uma pressão de alta. "Também por entrarmos no período seco em maio, esse mês deve ter uma reação de alta no preço", disse Ribas. Até abril, porém, os preços devem permanecer no patamar de R$ 120 por megawatthora (MWh), segundo ele.

 
"O mercado livre sempre tende a ser uma melhor opção no longo prazo", disse Ribas. Segundo ele, o forte ritmo de crescimento visto no ano passado foi "algo extraordinário", mas as migrações devem ser mantidas, embora em ritmo talvez menor.

 
A procura deve continuar concentrada na energia incentivada, pelos consumidores especiais. Segundo a Delta Energia, ainda há cerca de 500 MW médios de energia incentivada disponível, sendo que o consumo médio dos novos clientes é de 0,3 MW médios. Com isso, há uma capacidade de migração de cerca de 1.600 consumidores.

 
Em 2016, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou 2.303 adesões de consumidores ao mercado livre. O número foi 25 vezes superior ao registrado em 2015, quando 93 pedidos foram aprovados. Do número total, 91%, ou 2.102 empresas, eram consumidores especiais. No fim do ano, ainda havia mais de mil processos de migração em aberto.