Os futuros de açúcar demerara voltaram a fechar em queda ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Durante o pregão, os contratos até buscaram patamares acima dos 13 cents por libra-peso, mas não conseguiram romper a resistência. Para analistas, além do avanço da colheita no Centro-Sul do Brasil, o mercado também é pressionado pela retração na demanda.
Os relatos são de que a procura pelo alimento não melhorou mesmo com as cotações nos menores níveis desde setembro. Avalia-se que o apetite dos compradores só tende a se intensificar após o Ano Novo Lunar na China, que será no próximo dia 8. O período é, geralmente, de "calmaria" no principal importador global de açúcar.
Refletindo essa menor demanda no exterior, a Williams Brazil reportou diminuição de 26 para 21 no total de navios que aguardam para embarcar açúcar nos portos brasileiros na semana encerrada ontem. O levantamento considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 21 de fevereiro. Foi agendado o carregamento de 854,67 mil toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos (SP), de onde sairão 674,27 mil t, ou 79% do total. Paranaguá responderá por 14% (117 mil t); Maceió, por 5% (42 mil t); e Suape, por 2% (21,40 mil t).
Há quem, diga, porém, que os futuros têm espaço para uma correção ainda nesta semana. Primeiro, porque os preços estão atrativos para recompras por fundos. Segundo, porque o dólar voltou a cair com força ante o real. Ontem, fechou em R$ 3,9158 (-1,82%). Só em fevereiro, o recuo já é de quase 3%.
Ontem, março caiu 10 pontos (0,77%) e fechou em 12,89 cents/lb, com máxima de 13,23 cents/lb (mais 24 pontos) e mínima de 12,77 cents/lb (menos 32 pontos). Os lotes para maio recuaram 13 pontos (1%) e terminaram em 12,84 cents/lb. O spread março/maio passou de 2 para 5 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quarta-feira em R$ 82,38/saca, baixa de 0,15% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 21,01/saca (+1,40%).
Os futuros de açúcar demerara voltaram a fechar em queda ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Durante o pregão, os contratos até buscaram patamares acima dos 13 cents por libra-peso, mas não conseguiram romper a resistência. Para analistas, além do avanço da colheita no Centro-Sul do Brasil, o mercado também é pressionado pela retração na demanda.
Os relatos são de que a procura pelo alimento não melhorou mesmo com as cotações nos menores níveis desde setembro. Avalia-se que o apetite dos compradores só tende a se intensificar após o Ano Novo Lunar na China, que será no próximo dia 8. O período é, geralmente, de "calmaria" no principal importador global de açúcar.
Refletindo essa menor demanda no exterior, a Williams Brazil reportou diminuição de 26 para 21 no total de navios que aguardam para embarcar açúcar nos portos brasileiros na semana encerrada ontem. O levantamento considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 21 de fevereiro. Foi agendado o carregamento de 854,67 mil toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos (SP), de onde sairão 674,27 mil t, ou 79% do total. Paranaguá responderá por 14% (117 mil t); Maceió, por 5% (42 mil t); e Suape, por 2% (21,40 mil t).
Há quem, diga, porém, que os futuros têm espaço para uma correção ainda nesta semana. Primeiro, porque os preços estão atrativos para recompras por fundos. Segundo, porque o dólar voltou a cair com força ante o real. Ontem, fechou em R$ 3,9158 (-1,82%). Só em fevereiro, o recuo já é de quase 3%.
Ontem, março caiu 10 pontos (0,77%) e fechou em 12,89 cents/lb, com máxima de 13,23 cents/lb (mais 24 pontos) e mínima de 12,77 cents/lb (menos 32 pontos). Os lotes para maio recuaram 13 pontos (1%) e terminaram em 12,84 cents/lb. O spread março/maio passou de 2 para 5 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quarta-feira em R$ 82,38/saca, baixa de 0,15% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 21,01/saca (+1,40%).