Demanda por pastagens aumenta lucro de quem tem terra para alugar

14/03/2016 Agricultura POR: Portal G1
Depois que a produção e o preço da laranja começaram a cair, o proprietário rural Evandro Mioto fez as contas e concluiu que o melhor era arrendar a terra para a engorda de gado. Ele contou para o Nosso Campo que recebe R$ 30 mensais por cabeça de boi. A fazenda fica no município de São João das Duas Pontes (SP), no Noroeste Paulista. Ao todo, 120 dos 278 hectares foram transformados em pastagens.
A área foi alugada para diferentes criadores da região. Mioto disse que outra opção seria arrendar para a cana, mas que só conseguiria no máximo R$ 2,2 mil a R$ 2,5 mil por alqueire. Com o gado, ele consegue até R$ 3 mil.
O clima também tem ajudado os negócios. A chuva conservou o capim alto e verde, o que permitiu manter mais animais na mesma área.
O pecuarista Eduardo Camilo tem 500 animais e sempre está a procura de pastos para engordar a boiada. Ele prefere investir no rebanho do que ter que gastar com a compra de imóveis.
Em Estrela D'Oeste (SP), Ives Galbiatti também pretende aproveitar o mercado de aluguel de pastos. Os 36 hectares, que hoje estão ocupados com cana-de-açúcar, vão receber bois logo, ainda mais depois que a usina de cana-de-açúcar devolveu a área arrendada; um ano antes do vencimento do contrato.
Segundo Cleber Ximenes, presidente do Sindicato Rural de Estrela D'Oeste, a tendência é o mercado de aluguel de pastos se fortalecer ainda mais por causa da crise no setor sucroalcooleiro e da alta do boi gordo. 
Depois que a produção e o preço da laranja começaram a cair, o proprietário rural Evandro Mioto fez as contas e concluiu que o melhor era arrendar a terra para a engorda de gado. Ele contou para o Nosso Campo que recebe R$ 30 mensais por cabeça de boi. A fazenda fica no município de São João das Duas Pontes (SP), no Noroeste Paulista. Ao todo, 120 dos 278 hectares foram transformados em pastagens.
A área foi alugada para diferentes criadores da região. Mioto disse que outra opção seria arrendar para a cana, mas que só conseguiria no máximo R$ 2,2 mil a R$ 2,5 mil por alqueire. Com o gado, ele consegue até R$ 3 mil.
O clima também tem ajudado os negócios. A chuva conservou o capim alto e verde, o que permitiu manter mais animais na mesma área.
O pecuarista Eduardo Camilo tem 500 animais e sempre está a procura de pastos para engordar a boiada. Ele prefere investir no rebanho do que ter que gastar com a compra de imóveis.
Em Estrela D'Oeste (SP), Ives Galbiatti também pretende aproveitar o mercado de aluguel de pastos. Os 36 hectares, que hoje estão ocupados com cana-de-açúcar, vão receber bois logo, ainda mais depois que a usina de cana-de-açúcar devolveu a área arrendada; um ano antes do vencimento do contrato.
Segundo Cleber Ximenes, presidente do Sindicato Rural de Estrela D'Oeste, a tendência é o mercado de aluguel de pastos se fortalecer ainda mais por causa da crise no setor sucroalcooleiro e da alta do boi gordo.