A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em parceira com o Consulado Americano e a PennWell do Brasil, promovem, nesta quinta-feira (12/5), das 9h às 17h, o “Workshop de Geração Distribuída”, na sede da entidade, com o objetivo discutir a relevante posição da geração distribuída na matriz elétrica brasileira, a experiência dos Estados Unidos neste setor, os benefícios e impactos desse tipo de geração e os necessários aperfeiçoamentos regulatórios resultantes dessa expansão.
Em 2015, o ano passado começou com crise hídrica, mas apesar de negativa para o setor como um todo, a crise trouxe a oportunidade de crescimento que até então não decolava no Brasil: o da geração distribuída. Em 2015, o número de conexões chegou a 1731, crescendo 308% na comparação com o número de 2014, 424. Em abril deste ano, o número total de conexões já ultrapassa 2550, representando um crescimento de quase 50% no número de conexões, apenas nos primeiros quatro meses do ano.
A fonte que mais se destaca é a solar fotovoltaica, com 2512 adesões e 22,4 MW de potência instalada, segundo dados da ANEEL (atualizados até meados de abril de 2016). Segundo estimativas da própria Agência, a expectativa é que até 2024 o país alcance o número de 1,2 milhão de conexões de geração distribuída, somando 4,5 GW de potência instalada.
Para os Estados Unidos a realidade não é muito distinta do Brasil, apesar de os números de lá serem mais expressivos que os daqui. Desde 2008, a taxa anual de crescimento da geração solar fotovoltaica distribuída é superior a 40%, ultrapassando os 10 GW de capacidade instalada em 2015.
Diversas ações foram adotadas, a fim de proporcionar o expressivo crescimento da GD no país, como: políticas federais de incentivo fiscal, políticas estudais de apoio e fomento à geração distribuída (estabelecimento de normas e certificados de energia renovável), além do sistema de compensação de energia elétrica (net metering), que permite ao consumidor devolver à rede elétrica o seu excedente de geração nos períodos em que ele gera mais que consome.
Já no Brasil, no final de 2015, o Ministério de Minas e Energia (MME) lançou o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). Criado com o objetivo de intensificar ações de estímulo, o programa visa movimentar, até 2030, mais de R$ 100 bilhões em investimentos, chegando a 2,7 milhões de unidades consumidoras gerando a sua própria energia.
Esses e outros pontos importantes para o avanço da GD serão discutidos durante o workshop que contará com a apresentação de Liz Dalton, vice-secretária do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), e três painéis com as presenças de empresas como Abeeolica, Accenture, Absolar, Neoenergia, CPFL, Luminant, S&S America do Sul, entre outros.
Para ter acesso à programação completa (sujeita a alteração):
http://www.fiesp.com.br/agenda/workshop-de-energia-geracao-distribuida/
SERVIÇO:
Workshop Geração Distribuída
Dia: 12/5 (quinta-feira)
Horário: 9h às 17h
Local: Av. Paulista, 1313 – 4º andar
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em parceira com o Consulado Americano e a PennWell do Brasil, promovem, nesta quinta-feira (12/5), das 9h às 17h, o “Workshop de Geração Distribuída”, na sede da entidade, com o objetivo discutir a relevante posição da geração distribuída na matriz elétrica brasileira, a experiência dos Estados Unidos neste setor, os benefícios e impactos desse tipo de geração e os necessários aperfeiçoamentos regulatórios resultantes dessa expansão.
Em 2015, o ano passado começou com crise hídrica, mas apesar de negativa para o setor como um todo, a crise trouxe a oportunidade de crescimento que até então não decolava no Brasil: o da geração distribuída. Em 2015, o número de conexões chegou a 1731, crescendo 308% na comparação com o número de 2014, 424. Em abril deste ano, o número total de conexões já ultrapassa 2550, representando um crescimento de quase 50% no número de conexões, apenas nos primeiros quatro meses do ano.
A fonte que mais se destaca é a solar fotovoltaica, com 2512 adesões e 22,4 MW de potência instalada, segundo dados da ANEEL (atualizados até meados de abril de 2016). Segundo estimativas da própria Agência, a expectativa é que até 2024 o país alcance o número de 1,2 milhão de conexões de geração distribuída, somando 4,5 GW de potência instalada.
Para os Estados Unidos a realidade não é muito distinta do Brasil, apesar de os números de lá serem mais expressivos que os daqui. Desde 2008, a taxa anual de crescimento da geração solar fotovoltaica distribuída é superior a 40%, ultrapassando os 10 GW de capacidade instalada em 2015.
Diversas ações foram adotadas, a fim de proporcionar o expressivo crescimento da GD no país, como: políticas federais de incentivo fiscal, políticas estudais de apoio e fomento à geração distribuída (estabelecimento de normas e certificados de energia renovável), além do sistema de compensação de energia elétrica (net metering), que permite ao consumidor devolver à rede elétrica o seu excedente de geração nos períodos em que ele gera mais que consome.
Já no Brasil, no final de 2015, o Ministério de Minas e Energia (MME) lançou o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). Criado com o objetivo de intensificar ações de estímulo, o programa visa movimentar, até 2030, mais de R$ 100 bilhões em investimentos, chegando a 2,7 milhões de unidades consumidoras gerando a sua própria energia.
Esses e outros pontos importantes para o avanço da GD serão discutidos durante o workshop que contará com a apresentação de Liz Dalton, vice-secretária do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), e três painéis com as presenças de empresas como Abeeolica, Accenture, Absolar, Neoenergia, CPFL, Luminant, S&S America do Sul, entre outros.
Para ter acesso à programação completa (sujeita a alteração):
http://www.fiesp.com.br/agenda/workshop-de-energia-geracao-distribuida/
SERVIÇO:
Workshop Geração Distribuída
Dia: 12/5 (quinta-feira)
Horário: 9h às 17h
Local: Av. Paulista, 1313 – 4º andar
