Após o Ministério do Planejamento anunciar o adiamento, por tempo indeterminado, da realização do Censo Agropecuário por causa dos cortes orçamentários, o deputado federal Evair de Melo (PVES), da bancada ruralista, decidiu entrar com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) para tentar obrigar o governo a realizar a pesquisa.
O Censo é realizado a cada dez anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão vinculado ao Planejamento, e levanta dados sobre renda, estrutura fundiária e distribuição de propriedades rurais no país. O último trabalho do gênero foi feito em 2006.
A ação foi movida por Melo no MPF do Espírito Santo e endereçada ao procurador federal no Estado, Fernando Amorim Lavieiri.
No processo, o deputado argumenta que o levantamento “é a única fonte de informação segura sobre produção, renda, área, número de propriedades e trabalhadores que compõem a matriz agropecuária brasileira”. E que, sem ele, não será possível “definir com precisão os investimentos em ciência e tecnologia, assistência técnica e extensão rural, crédito, ações públicas em geral” e “avaliar os resultados de políticas públicas executadas e definir correção de rumo em futuros planos, projetos e ações”.
Como já informou o Valor, técnicos do IBGE já admitem nos bastidores que existe o risco de o próximo Censo Agropecuário ser realizado apenas depois de 2020.
Após o Ministério do Planejamento anunciar o adiamento, por tempo indeterminado, da realização do Censo Agropecuário por causa dos cortes orçamentários, o deputado federal Evair de Melo (PVES), da bancada ruralista, decidiu entrar com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) para tentar obrigar o governo a realizar a pesquisa.
O Censo é realizado a cada dez anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão vinculado ao Planejamento, e levanta dados sobre renda, estrutura fundiária e distribuição de propriedades rurais no país. O último trabalho do gênero foi feito em 2006.
A ação foi movida por Melo no MPF do Espírito Santo e endereçada ao procurador federal no Estado, Fernando Amorim Lavieiri.
No processo, o deputado argumenta que o levantamento “é a única fonte de informação segura sobre produção, renda, área, número de propriedades e trabalhadores que compõem a matriz agropecuária brasileira”. E que, sem ele, não será possível “definir com precisão os investimentos em ciência e tecnologia, assistência técnica e extensão rural, crédito, ações públicas em geral” e “avaliar os resultados de políticas públicas executadas e definir correção de rumo em futuros planos, projetos e ações”.
Como já informou o Valor, técnicos do IBGE já admitem nos bastidores que existe o risco de o próximo Censo Agropecuário ser realizado apenas depois de 2020.