Desaceleração geral no mercado de máquinas agrícolas no 1º bimestre

06/03/2015 Agricultura POR: Valor Econômico
As vendas de máquinas agrícolas no atacado brasileiro confirmaram as expectativas e permaneceram em baixo patamar em fevereiro. Até certo ponto esperado, o fraco desempenho, mesmo que tenha sido melhor que o de janeiro, reforçou entre as montadoras a sensação de que é difícil esperar uma recuperação expressiva nos próximos meses, uma vez que fatores negativos que pressionaram a comercialização no primeiro bimestre ainda contaminam o mercado.
Conforme dados divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas do mês passado somaram 3.692 unidades. Em relação a janeiro, houve alta de 10,3%, mas na comparação com fevereiro de 2014, a queda chegou a 24,9%. A comercialização de tratores de rodas atingiu 3.051 unidades, enquanto a de colheitadeiras caiu para 37 5. A situação é mais preocupante na área de colheitadeiras, já que, apesar de ser um período do ano em que normalmente a demanda se aquece, houve retração inclusive em relação a janeiro (ver infográfico).
Segundo Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, o encolhimento do mercado de máquinas agrícolas em geral na comparação entre os primeiros bimestres de 2015 e 2014 refletiu, em larga medida, a falta de confiança dos produtores rurais sobre os rumos da economia brasileira - apesar do efeito positivo da valorização do dólar sobre as exportações do agronegócio. 
Mas também espelhou a demora do governo federal para definir as novas condições do Programa de Sustentação do Investimento (PSI, do BNDES), que passou a ter taxas de juros de 6,5% e 7 %, e também um represamento de verbas do Moderfrota. PSI e Moderfrota são as principais fontes de financiamento para a aquisição de máquinas agrícolas no país.
Se os próximos meses preocupam as montadoras por conta sobretudo do desânimo dos produtores, o comportamento do mercado no segundo semestre é uma incógnita em razão das incertezas que rondam as fontes de financiamento. Sobretudo o Moderfrota, cujas regras são definidas a cada ano-safra, e o atual (2014/15) termina em junho. Nesse contexto, realçou o presidente da Anfavea, a nova elevação dos juros básicos da economia brasileira (para 12,7 5%), anunciada na quarta-feira pelo Banco Central, pode significar mais um sinal de contração do mercado.
Como as exportações caíram 13,8% no primeiro bimestre e não aliviaram a queda das vendas internas, a produção brasileira de máquinas agrícolas também sofreu forte desaceleração. Foram 9.361 unidades no período, 27 ,4% menos que nos primeiros dois meses de 2014. 
As vendas de máquinas agrícolas no atacado brasileiro confirmaram as expectativas e permaneceram em baixo patamar em fevereiro. Até certo ponto esperado, o fraco desempenho, mesmo que tenha sido melhor que o de janeiro, reforçou entre as montadoras a sensação de que é difícil esperar uma recuperação expressiva nos próximos meses, uma vez que fatores negativos que pressionaram a comercialização no primeiro bimestre ainda contaminam o mercado.
Conforme dados divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas do mês passado somaram 3.692 unidades. Em relação a janeiro, houve alta de 10,3%, mas na comparação com fevereiro de 2014, a queda chegou a 24,9%. A comercialização de tratores de rodas atingiu 3.051 unidades, enquanto a de colheitadeiras caiu para 37 5. A situação é mais preocupante na área de colheitadeiras, já que, apesar de ser um período do ano em que normalmente a demanda se aquece, houve retração inclusive em relação a janeiro (ver infográfico).
Segundo Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, o encolhimento do mercado de máquinas agrícolas em geral na comparação entre os primeiros bimestres de 2015 e 2014 refletiu, em larga medida, a falta de confiança dos produtores rurais sobre os rumos da economia brasileira - apesar do efeito positivo da valorização do dólar sobre as exportações do agronegócio. 
Mas também espelhou a demora do governo federal para definir as novas condições do Programa de Sustentação do Investimento (PSI, do BNDES), que passou a ter taxas de juros de 6,5% e 7 %, e também um represamento de verbas do Moderfrota. PSI e Moderfrota são as principais fontes de financiamento para a aquisição de máquinas agrícolas no país.
Se os próximos meses preocupam as montadoras por conta sobretudo do desânimo dos produtores, o comportamento do mercado no segundo semestre é uma incógnita em razão das incertezas que rondam as fontes de financiamento. Sobretudo o Moderfrota, cujas regras são definidas a cada ano-safra, e o atual (2014/15) termina em junho. Nesse contexto, realçou o presidente da Anfavea, a nova elevação dos juros básicos da economia brasileira (para 12,7 5%), anunciada na quarta-feira pelo Banco Central, pode significar mais um sinal de contração do mercado.
Como as exportações caíram 13,8% no primeiro bimestre e não aliviaram a queda das vendas internas, a produção brasileira de máquinas agrícolas também sofreu forte desaceleração. Foram 9.361 unidades no período, 27 ,4% menos que nos primeiros dois meses de 2014.