Desvalorização do real frente ao dólar eleva em 4,31% os preços recebidos pelos produtores em março, aponta IEA

03/05/2016 Economia POR: Assessoria de Comunicação - Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
O valor recebido pelos produtores nos principais produtos da agropecuária paulista apresentou, no mês de março de 2016, alta de 4,31% em relação ao mês de fevereiro, quando foi registrada alta de 1,45%, conforme demonstra o Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), calculado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA). 
Os principais motivos para a alta de 13 dos 19 produtos analisados foram a desvalorização do real frente ao dólar e o repasse de custos devido ao aumento do preço dos insumos. “Essa desvalorização amplia o mercado interno de produtos para exportação e, por outro lado, encarece os custos de produção pela utilização de insumos importados”, explicam os pesquisadores Danton Leonel de Camargo Bini e José Alberto Angelo. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice registrou aumento de 18,47% nos preços entre os meses de março de 2015 e 2016. 
O levantamento do IEA detectou também que os produtos de origem animal registraram alta de 4,57% nos preços, com destaque para as carnes de frango (5,66%), suína (4,70%) e bovina (1,71%) No levantamento anterior, esses produtos registraram variação mensal de -4,70%, -14,65% e 2,23%, respectivamente. 
Já os produtos de origem vegetal ficaram 3,52% mais valorizados do que no mês anterior, como no caso da banana nanica (de -8,92% em fevereiro para 43,79% em março), laranja para indústria (de -14,83% para 24%), tomate para mesa (de -29,98% para 7,23%), laranja para mesa (de 1,64% para 6,09%), trigo (de -3,34% para 5,58%), leite (de 0,29% para 2,74%) e amendoim (de -4,75% para 0,84%). 
A elevada oferta da batata no período da Semana Santa, que fez com que o produto liderasse o ranking no levantamento anterior, não foi acompanhada pelos consumidores, rebaixando em 18,81% o preço recebido pelo produtor paulista, contra os 9,19% do mês anterior. Além da batata, também tiveram queda no preço do arroz (de 10,51% em fevereiro para -10,80% para março), o feijão (de 1,69% para -8,37%), a soja (de -1,31% para 3,20%) e o algodão (de 6,86% para -3,04%). 
De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, o estudo mensal realizado pelo IEA possibilita uma melhor análise do mercado e de estratégias para que o produtor paulista tenha condições de aumentar a sua competitividade e ganhos. “O governador Geraldo Alckmin sempre nos orienta a aplicar a pesquisa em benefício do pequeno produtor, para que ele possa se desenvolver e ter melhor qualidade de vida no campo”, explicou. 
Por Paloma Minke 
O valor recebido pelos produtores nos principais produtos da agropecuária paulista apresentou, no mês de março de 2016, alta de 4,31% em relação ao mês de fevereiro, quando foi registrada alta de 1,45%, conforme demonstra o Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), calculado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA). 
Os principais motivos para a alta de 13 dos 19 produtos analisados foram a desvalorização do real frente ao dólar e o repasse de custos devido ao aumento do preço dos insumos. “Essa desvalorização amplia o mercado interno de produtos para exportação e, por outro lado, encarece os custos de produção pela utilização de insumos importados”, explicam os pesquisadores Danton Leonel de Camargo Bini e José Alberto Angelo. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice registrou aumento de 18,47% nos preços entre os meses de março de 2015 e 2016. 
O levantamento do IEA detectou também que os produtos de origem animal registraram alta de 4,57% nos preços, com destaque para as carnes de frango (5,66%), suína (4,70%) e bovina (1,71%) No levantamento anterior, esses produtos registraram variação mensal de -4,70%, -14,65% e 2,23%, respectivamente. 
Já os produtos de origem vegetal ficaram 3,52% mais valorizados do que no mês anterior, como no caso da banana nanica (de -8,92% em fevereiro para 43,79% em março), laranja para indústria (de -14,83% para 24%), tomate para mesa (de -29,98% para 7,23%), laranja para mesa (de 1,64% para 6,09%), trigo (de -3,34% para 5,58%), leite (de 0,29% para 2,74%) e amendoim (de -4,75% para 0,84%). 
A elevada oferta da batata no período da Semana Santa, que fez com que o produto liderasse o ranking no levantamento anterior, não foi acompanhada pelos consumidores, rebaixando em 18,81% o preço recebido pelo produtor paulista, contra os 9,19% do mês anterior. Além da batata, também tiveram queda no preço do arroz (de 10,51% em fevereiro para -10,80% para março), o feijão (de 1,69% para -8,37%), a soja (de -1,31% para 3,20%) e o algodão (de 6,86% para -3,04%). 
De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, o estudo mensal realizado pelo IEA possibilita uma melhor análise do mercado e de estratégias para que o produtor paulista tenha condições de aumentar a sua competitividade e ganhos. “O governador Geraldo Alckmin sempre nos orienta a aplicar a pesquisa em benefício do pequeno produtor, para que ele possa se desenvolver e ter melhor qualidade de vida no campo”, explicou. 
Por Paloma Minke