Dia do Trabalho: A carta de Sertãozinho

06/05/2013 Geral POR: Assessoria de Comunicação de Sertãozinho
A cadeia produtiva do setor sucroenergético emprega, diretamente, 2,5 milhões de trabalhadores, reúne cerca de 400 usinas, 80 mil fornecedores de cana e 4 mil indústrias de base, distribuídos em mais de 600 municípios brasileiros, que produzem acima de 5000 ha de cana por ano, e correm o risco de verem suas economias deprimidas no curto prazo.
A ausência do setor produtivo de açúcar e etanol nos planos estratégicos do governo demonstra a omissão das autoridades federais quanto aos riscos que o setor está exposto. Não existe um único plano no governo que contemple reflexões sobre nossas necessidades.
As dificuldades não se restringem aos produtores, mas a toda uma cadeia produtiva, que na região de Sertãozinho representa mais de 1000 empresas, soma mais de 70% do Produto Interno Bruto e supera 55% dos empregos.
Não buscamos subsídios ou proteção, pelo oposto, somos contrários a eles, especialmente os regionais e pontuais que ao invés de resolver os problemas estruturais, aumentam o preconceito ao setor e desmoralizam a comprovada competência da grande maioria dos seus empresários, servindo antes como instrumentos políticos oportunistas.
A falta de políticas claras e previsíveis desorganiza o sistema de preços, que oscilam entre etanol e açúcar em movimentos de manada.
Temos o valor da nossa produção controlado e utilizado como instrumento subordinado à inflação, via preço da gasolina. Preço este que a título de beneficiar a população com um duvidoso equilíbrio de mercado, penaliza um único setor e toda a sua cadeia produtiva.
Não reivindicamos, embora merecedores, royalties como o do petróleo, muito embora representemos mais de 20% da gasolina derivada; e para produzi-¬‐la nossos municípios também sofram as dificuldades dos processos industriais, e impactam a vida de um contingente muito mais largo de cidadãos que o dos municípios produtores de petróleo.
Nem queremos sustentação oficial de prejuízos, como a energia produzida pelos parques eólicos e a manutenção das usinas térmicas a diesel. Energia que produz prejuízo mensal de 700 milhões de reais, mesmo que a cogeração de energia a partir do bagaço não consiga preço nos leilões do governo.
O que nós precisamos é do respeito das autoridades pelo trabalho de produzir, o cuidado dos agentes econômicos com o valor que agregamos na matriz energética e nas contas nacionais; e do cuidado especial com a saúde e a perspectiva de toda nossa indústria caudatária, já com enorme comprometimento fiscal e financeiro.
Senão, vejamos:
44 usinas deixaram de moer cana nas ultimas duas safras. E mais 10 deixarão de moer na próxima safra;
100 mil empregos foram extintos no período;
A desnacionalização ultrapassa 40% do setor;
As indústrias da cadeia produtiva não tem encomendas e trabalham a 50% da sua capacidade nominal, enquanto observam a consolidação dos produtores asiáticos;
Não existem novos projetos como demonstra a carteira de consultas do BNDES;
O consumo per capita de álcool pelos veículos flex caiu de 1.500 litros/veiculo para 611 litros/veiculo nos últimos 3 anos.
Por isto chamamos a atenção da opinião pública e esperamos que a presidente Dilma Rousseff demonstre sensibilidade para a inserção do setor nas estratégias do governo, possibilitando :
Aprovação do marco regulatório para o setor que tenha regras claras para o curto e longo prazo;
Criação de uma Frente Parlamentar no âmbito do Congresso Nacional com foco no setor;
Conteúdo nacional para as indústrias brasileiras que fornecerão os equipamentos e máquinas para a produção do etanol de segunda geração e química verde com financiamento do BNDES;
Inserção da bio-¬‐eletricidade na matriz energética brasileira com leilões por regiões e por fontes;
Estabilidade no emprego do setor;
Viabilização de projetos para manutenção, modernização e construção de novas usinas.
Sertãozinho, 28 de abril de 2013
 
Zezinho Gimenez
Prefeito Municipal
  Paulo Pereira da Silva
Força Sindical
Elio Candido
Sindicato Metalúrgicos Carlos Liboni
Secretário da Indústria e do Comércio
Geraldo Zanandrea
Associação Comercial e Industrial Antonio Toniello Filho
Centro das Industrias CEISE‐Br
Clube dos Diretores Logistas Joanilson
OAB Sertãozinho
Associação de Engenharia Sertãozinho Adezio Marques
CIESP Sertãozinho
Rogerio Magrini
Câmara Municipal de Sertãozinho Canesin
Sindicato do Comércio Varejista
Jonathan
Sindicato dos Comerciários Antonio Vitor
Federação dos Trabalhadores Industria 
de Alimentação de SP
Carlos Ortiz
Secretaria do Trabalho
Estado de São Paulo  
A cadeia produtiva do setor sucroenergético emprega, diretamente, 2,5 milhões de trabalhadores, reúne cerca de 400 usinas, 80 mil fornecedores de cana e 4 mil indústrias de base, distribuídos em mais de 600 municípios brasileiros, que produzem acima de 5000 ha de cana por ano, e correm o risco de verem suas economias deprimidas no curto prazo.
A ausência do setor produtivo de açúcar e etanol nos planos estratégicos do governo demonstra a omissão das autoridades federais quanto aos riscos que o setor está exposto. Não existe um único plano no governo que contemple reflexões sobre nossas necessidades.
As dificuldades não se restringem aos produtores, mas a toda uma cadeia produtiva, que na região de Sertãozinho representa mais de 1000 empresas, soma mais de 70% do Produto Interno Bruto e supera 55% dos empregos.
Não buscamos subsídios ou proteção, pelo oposto, somos contrários a eles, especialmente os regionais e pontuais que ao invés de resolver os problemas estruturais, aumentam o preconceito ao setor e desmoralizam a comprovada competência da grande maioria dos seus empresários, servindo antes como instrumentos políticos oportunistas.
A falta de políticas claras e previsíveis desorganiza o sistema de preços, que oscilam entre etanol e açúcar em movimentos de manada.
Temos o valor da nossa produção controlado e utilizado como instrumento subordinado à inflação, via preço da gasolina. Preço este que a título de beneficiar a população com um duvidoso equilíbrio de mercado, penaliza um único setor e toda a sua cadeia produtiva.
Não reivindicamos, embora merecedores, royalties como o do petróleo, muito embora representemos mais de 20% da gasolina derivada; e para produzi-¬‐la nossos municípios também sofram as dificuldades dos processos industriais, e impactam a vida de um contingente muito mais largo de cidadãos que o dos municípios produtores de petróleo.
Nem queremos sustentação oficial de prejuízos, como a energia produzida pelos parques eólicos e a manutenção das usinas térmicas a diesel. Energia que produz prejuízo mensal de 700 milhões de reais, mesmo que a cogeração de energia a partir do bagaço não consiga preço nos leilões do governo.
O que nós precisamos é do respeito das autoridades pelo trabalho de produzir, o cuidado dos agentes econômicos com o valor que agregamos na matriz energética e nas contas nacionais; e do cuidado especial com a saúde e a perspectiva de toda nossa indústria caudatária, já com enorme comprometimento fiscal e financeiro.
Senão, vejamos:
44 usinas deixaram de moer cana nas ultimas duas safras. E mais 10 deixarão de moer na próxima safra;
100 mil empregos foram extintos no período;
A desnacionalização ultrapassa 40% do setor;
As indústrias da cadeia produtiva não tem encomendas e trabalham a 50% da sua capacidade nominal, enquanto observam a consolidação dos produtores asiáticos;
Não existem novos projetos como demonstra a carteira de consultas do BNDES;
O consumo per capita de álcool pelos veículos flex caiu de 1.500 litros/veiculo para 611 litros/veiculo nos últimos 3 anos.
Por isto chamamos a atenção da opinião pública e esperamos que a presidente Dilma Rousseff demonstre sensibilidade para a inserção do setor nas estratégias do governo, possibilitando :
Aprovação do marco regulatório para o setor que tenha regras claras para o curto e longo prazo;
Criação de uma Frente Parlamentar no âmbito do Congresso Nacional com foco no setor;
Conteúdo nacional para as indústrias brasileiras que fornecerão os equipamentos e máquinas para a produção do etanol de segunda geração e química verde com financiamento do BNDES;
Inserção da bio-¬‐eletricidade na matriz energética brasileira com leilões por regiões e por fontes;
Estabilidade no emprego do setor;
Viabilização de projetos para manutenção, modernização e construção de novas usinas.
Sertãozinho, 28 de abril de 2013
 
Zezinho Gimenez
Prefeito Municipal
Paulo Pereira da Silva
Força Sindical
Elio Candido
Sindicato Metalúrgicos
Carlos Liboni
Secretário da Indústria e do Comércio
Geraldo Zanandrea
Associação Comercial e Industrial
Antonio Toniello Filho
Centro das Industrias CEISE‐Br
Clube dos Diretores Logistas
Joanilson
OAB Sertãozinho
Associação de Engenharia Sertãozinho
Adezio Marques
CIESP Sertãozinho
Rogerio Magrini
Câmara Municipal de Sertãozinho
Canesin
Sindicato do Comércio Varejista
Jonathan
Sindicato dos Comerciários
Antonio Vitor
Federação dos Trabalhadores Industria 
de Alimentação de SP
Carlos Ortiz
Secretaria do Trabalho
Estado de São Paulo