A presidente Dilma Rousseff anunciou um reajuste médio de 9% no programa Bolsa Família, uma correção de 5% na tabela do Imposto de Renda sobre pessoa física a partir de 2017 e, conforme o Valor adiantou, a contratação de ao menos 25 mil moradias no Minha Casa, Minha Vida.
Segundo Dilma, a alta no Bolsa Família já estava prevista desde 2015, quando o governo enviou o orçamento para o Congresso, em agosto. “[O Congresso] aprovou e, diante do quadro atual, tomamos medidas que garantem um aumento na receita deste ano. Tudo isso sem comprometer o cenário fiscal”, garantiu.
O pacote de bondades de Dilma anunciado no ato da CUT contou ainda com o aumento da licença paternidade de 5 dias para 20 dias para o funcionalismo público e anúncio do “plano safra” da agricultura familiar, na terçafeira.
“Vamos garantir recursos tanto para o programa de aquisição de alimentos quanto assistência técnica”, disse a presidente, em um discurso marcado pelas diferenças das ações sociais e afirmativas dos governos Lula e Dilma contra os cortes de um eventual governo Temer, a quem Dilma se referiu todo o tempo como “eles”.
Dilma anunciou ainda a prorrogação do programa “Mais Médicos” por três anos. O contrato de cerca de 70% dos 18 mil médicos do programa vence em agosto. “Isso iria prejudicar milhões de pessoas. O ‘Mais Médicos’ é contrário ao que eles propõem. Eles propõem acabar com a garantia de gasto à emenda 29 da Constituição, nós não. Propomos manter e assegurar o programa que garante assistência nas periferias das grandes cidades”, disse.
A presidente iniciou o discurso dizendo que a acusação contra ela é constrangedora. “Em 2015, fiz seis decretos de suplementação. O Fernando Henrique Cardoso fez, em 2001, 101 decretos de suplementação. Para ele não era golpe, nenhum golpe nas contas públicas, para mim é golpe. São dois pesos e duas medidas. Eles não têm do que me acusar, é constrangedor.
Quero que vocês pensem comigo, se não tem base para o impeachment, o que está havendo?”, questionou. “Golpe”, o público respondeu.
Numa nova referência ao plano Temer – mas sem nunca citar o vice nominalmente , Dilma disse que “querem” acabar com a política de valorização do salário mínimo que teve nos governos do PT ganho real de 76% , com o reajuste dos aposentados, desvinculandoo do salário mínimo, e transformar a CLT em “letra morta”.
Essa medida seria alcançada, disse a presidente, via negociação entre capital e trabalho. “Eles propõem que o negociado pode ser menos que a lei, nós aceitamos que a negociação pode prevalecer, desde que ela seja mais que lei. Eles querem que seja menos, nós queremos que seja mais”.
Sobre a intenção do vicepresidente de “privatizar tudo o que for possível”, Dilma disse que a primeira vítima será o présal.
A presidente Dilma Rousseff anunciou um reajuste médio de 9% no programa Bolsa Família, uma correção de 5% na tabela do Imposto de Renda sobre pessoa física a partir de 2017 e, conforme o Valor adiantou, a contratação de ao menos 25 mil moradias no Minha Casa, Minha Vida.
Segundo Dilma, a alta no Bolsa Família já estava prevista desde 2015, quando o governo enviou o orçamento para o Congresso, em agosto. “[O Congresso] aprovou e, diante do quadro atual, tomamos medidas que garantem um aumento na receita deste ano. Tudo isso sem comprometer o cenário fiscal”, garantiu.
O pacote de bondades de Dilma anunciado no ato da CUT contou ainda com o aumento da licença paternidade de 5 dias para 20 dias para o funcionalismo público e anúncio do “plano safra” da agricultura familiar, na terça-feira.
“Vamos garantir recursos tanto para o programa de aquisição de alimentos quanto assistência técnica”, disse a presidente, em um discurso marcado pelas diferenças das ações sociais e afirmativas dos governos Lula e Dilma contra os cortes de um eventual governo Temer, a quem Dilma se referiu todo o tempo como “eles”.
Dilma anunciou ainda a prorrogação do programa “Mais Médicos” por três anos. O contrato de cerca de 70% dos 18 mil médicos do programa vence em agosto. “Isso iria prejudicar milhões de pessoas. O ‘Mais Médicos’ é contrário ao que eles propõem. Eles propõem acabar com a garantia de gasto à emenda 29 da Constituição, nós não. Propomos manter e assegurar o programa que garante assistência nas periferias das grandes cidades”, disse.
A presidente iniciou o discurso dizendo que a acusação contra ela é constrangedora. “Em 2015, fiz seis decretos de suplementação. O Fernando Henrique Cardoso fez, em 2001, 101 decretos de suplementação. Para ele não era golpe, nenhum golpe nas contas públicas, para mim é golpe. São dois pesos e duas medidas. Eles não têm do que me acusar, é constrangedor.
Quero que vocês pensem comigo, se não tem base para o impeachment, o que está havendo?”, questionou. “Golpe”, o público respondeu.
Numa nova referência ao plano Temer – mas sem nunca citar o vice nominalmente , Dilma disse que “querem” acabar com a política de valorização do salário mínimo que teve nos governos do PT ganho real de 76% , com o reajuste dos aposentados, desvinculandoo do salário mínimo, e transformar a CLT em “letra morta”.
Essa medida seria alcançada, disse a presidente, via negociação entre capital e trabalho. “Eles propõem que o negociado pode ser menos que a lei, nós aceitamos que a negociação pode prevalecer, desde que ela seja mais que lei. Eles querem que seja menos, nós queremos que seja mais”.
Sobre a intenção do vicepresidente de “privatizar tudo o que for possível”, Dilma disse que a primeira vítima será o présal.