“Dilma usa a Petrobras para destruir setor de biocombustíveis”

08/05/2014 Combustível POR: Agência Estado (07/05/14)
O presidente do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (GV Agro) e ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues voltou nesta quarta-feira, 7, a cobrar estratégias públicas de longo prazo para que a agricultura brasileira sustentável possa atingir seu potencial. Ele participa hoje do 2º Seminário Internacional do Café, que ocorre até amanhã no Guarujá, litoral paulista.
Conforme Rodrigues, o Brasil aumentou a área plantada com grãos em 41% nos últimos 20 anos, enquanto a produção subiu 220%. ´Ou seja, o País aumentou a produtividade por hectare´, disse. ´Se tivéssemos a produtividade de 20 anos atrás, precisaríamos de mais 68 milhões de hectares para colhermos a safra deste ano. Ou seja, preservamos 68 milhões de hectares. Isso é sustentabilidade´, explicou.
Dilma
Ele acrescentou que a tecnologia permitiu ao Brasil ter uma produção sustentável, que tem ganhado mercado no mundo, ´mas isso não é passagem para o céu´. Segundo ele, o País precisa fazer muito mais. E as coisas estão acontecendo. Ele citou o programa de agricultura de baixo carbono. Comentou, ainda, sobre a agroenergia, ´que a presidente Dilma está destruindo de uma forma totalmente inexplicável, junto com a Petrobras´.
De acordo com o ex-ministro, o País tem outros caminhos que melhorarão a sustentabilidade, como a rastreabilidade e a certificação, ´que é o que o mundo passará a exigir cada vez mais´. ´Estamos bem, no entanto, para que esse horizonte se consolide, é preciso uma estratégia pública, que contemple logística, política de renda, política comercial adequada. Uma estratégia que permita ao Brasil dar um novo salto´, afirmou.
Para o ex-ministro, não será com planos de safra que o agronegócio evoluirá. ´Precisamos de uma coisa mais estruturada. Plurianual, muito mais consistente do que temos hoje em dia.´ Segundo ele, é ótimo que o crédito rural aumente. ´Mas não é só isso. É preciso (o produtor) pagar. Atualmente, o quadro é favorável ao produtor, pois os preços estão relativamente bons, mas é uma situação eventual e não estrutural´, argumentou. Rodrigues reforçou que é ´preciso o seguro rural estar funcionando adequadamente, políticas comerciais adequadas, enfim, estratégias de longo prazo´.
O presidente do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (GV Agro) e ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues voltou nesta quarta-feira, 7, a cobrar estratégias públicas de longo prazo para que a agricultura brasileira sustentável possa atingir seu potencial. Ele participa hoje do 2º Seminário Internacional do Café, que ocorre até amanhã no Guarujá, litoral paulista.
Conforme Rodrigues, o Brasil aumentou a área plantada com grãos em 41% nos últimos 20 anos, enquanto a produção subiu 220%. ´Ou seja, o País aumentou a produtividade por hectare´, disse. ´Se tivéssemos a produtividade de 20 anos atrás, precisaríamos de mais 68 milhões de hectares para colhermos a safra deste ano. Ou seja, preservamos 68 milhões de hectares. Isso é sustentabilidade´, explicou.
Dilma
Ele acrescentou que a tecnologia permitiu ao Brasil ter uma produção sustentável, que tem ganhado mercado no mundo, ´mas isso não é passagem para o céu´. Segundo ele, o País precisa fazer muito mais. E as coisas estão acontecendo. Ele citou o programa de agricultura de baixo carbono. Comentou, ainda, sobre a agroenergia, ´que a presidente Dilma está destruindo de uma forma totalmente inexplicável, junto com a Petrobras´.
De acordo com o ex-ministro, o País tem outros caminhos que melhorarão a sustentabilidade, como a rastreabilidade e a certificação, ´que é o que o mundo passará a exigir cada vez mais´. ´Estamos bem, no entanto, para que esse horizonte se consolide, é preciso uma estratégia pública, que contemple logística, política de renda, política comercial adequada. Uma estratégia que permita ao Brasil dar um novo salto´, afirmou.
Para o ex-ministro, não será com planos de safra que o agronegócio evoluirá. ´Precisamos de uma coisa mais estruturada. Plurianual, muito mais consistente do que temos hoje em dia.´ Segundo ele, é ótimo que o crédito rural aumente. ´Mas não é só isso. É preciso (o produtor) pagar. Atualmente, o quadro é favorável ao produtor, pois os preços estão relativamente bons, mas é uma situação eventual e não estrutural´, argumentou. Rodrigues reforçou que é ´preciso o seguro rural estar funcionando adequadamente, políticas comerciais adequadas, enfim, estratégias de longo prazo´.