O recente pacote de incentivo ao etanol tem causado discussão no setor sucroenergético. Uma delas diz respeito ao etanol anidro, pouco lembrado nas medidas concedidas. Durante a Agrishow, realizada em Ribeirão Preto, SP, na última semana, um representante do segmento questionou o problema. "Não se falou nada sobre o anidro. Vimos medidas de apoio ao hidratado, mas não trabalhamos apenas com ele", indagou.
Para Cid Caldas, diretor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, há sim medidas de incentivo ao anidro. "Só o fato de você elevar a mistura de etanol na gasolina, de 20 para 25%, o aumento será de 1.9 bilhões de litros de etanol nesta safra. Existe também as regras de comercialização da ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, onde as distribuidoras são obrigadas a fazer contrato, o que traz uma garantia ao produtor. Essa regra foi implementada na safra passada, aperfeiçoada para a atual e vai trazer resultados", explica.
O representante aponta ainda que uma das medidas, a de estocagem, vale para os dois produtos. "O financiamento de estoque vale para o anidro e o hidratado. Somadas, essas três medidas serão muito importantes".
Questionado sobre a possibilidade do país produzir apenas um tipo de etanol, Caldas descartou a possibilidade, ao menos a curto prazo. "Isso foi colocado pelo Ministério de Minas e Energia. Estamos, em primeiro lugar, fazendo testes técnicos para saber se seria favorável. Mas não vejo nenhuma mudança a curto prazo neste sentido. Teríamos que passar as barreiras técnicas e tributárias, já que de um produto para o outro existem diferenças. Caso fosse possível ultrapassar essas duas barreiras, podemos pensar em mudanças, mas não agora".
O recente pacote de incentivo ao etanol tem causado discussão no setor sucroenergético. Uma delas diz respeito ao etanol anidro, pouco lembrado nas medidas concedidas. Durante a Agrishow, realizada em Ribeirão Preto, SP, na última semana, um representante do segmento questionou o problema. "Não se falou nada sobre o anidro. Vimos medidas de apoio ao hidratado, mas não trabalhamos apenas com ele", indagou.
Para Cid Caldas, diretor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, há sim medidas de incentivo ao anidro. "Só o fato de você elevar a mistura de etanol na gasolina, de 20 para 25%, o aumento será de 1.9 bilhões de litros de etanol nesta safra. Existe também as regras de comercialização da ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, onde as distribuidoras são obrigadas a fazer contrato, o que traz uma garantia ao produtor. Essa regra foi implementada na safra passada, aperfeiçoada para a atual e vai trazer resultados", explica.
O representante aponta ainda que uma das medidas, a de estocagem, vale para os dois produtos. "O financiamento de estoque vale para o anidro e o hidratado. Somadas, essas três medidas serão muito importantes".
Questionado sobre a possibilidade do país produzir apenas um tipo de etanol, Caldas descartou a possibilidade, ao menos a curto prazo. "Isso foi colocado pelo Ministério de Minas e Energia. Estamos, em primeiro lugar, fazendo testes técnicos para saber se seria favorável. Mas não vejo nenhuma mudança a curto prazo neste sentido. Teríamos que passar as barreiras técnicas e tributárias, já que de um produto para o outro existem diferenças. Caso fosse possível ultrapassar essas duas barreiras, podemos pensar em mudanças, mas não agora".