Diretoria da Orplana participa de seminário internacional

20/04/2015 Cana-de-Açúcar POR: Andréia Vital - Revista Canavieiros
Adiretoria da Orplana participou do seminário Internacional “Negócios com valor agregado em Cana, Etanol, Energia e recuperação da capacidade produtiva do solo”, realizado no dia 26 de fevereiro, no hotel Intercontinental, em Cali, Colômbia.
Organizado pela Procaña, a principal associação de produtores de cana-de--açúcar do País, o evento reuniu especialistas e abordou temas relacionados a vantagens e desvantagens dos novos negócios do setor sucroenergético, como valor da energia do bagaço, cogeração, etanol de segunda geração, além da importância dos resíduos da cultura para a manutenção da qualidade e da capacidade produtiva dos solos.
Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo) e Orplana (Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil), e Geraldo Magela, assessor da Orplana, na ocasião, explanaram sobre a metodologia de pagamento para os produtores de cana-de-açúcar brasileiros:
o Consecana (Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo). Criado em 1999, com a finalidade de zelar pelo relacionamento entre o fornecedor de cana e a indústria, o conselho é formado por representantes da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e da Orplana e conta ainda com uma Câmara
Técnica (CANATEC), que assessora a diretoria nas questões técnicas e econômicas.
Já o uso da biomassa para fins energéticos foi tema da palestra de Marco Ripoli, gerente de Marketing Estratégico para Cana-de-Açúcar para toda América Latina na empresa John Deere. Ripoli compartilhou dados do setor canavieiro brasileiro, tais como o PIB,
exportação, novo mix da gasolina, índice de mecanização do plantio e colheita e distribuição das usinas por Estado no Brasil, destacando quem são os 10 maiores grupos brasileiros e suas moagens, entre outros. “Fiz um comparativo do poder calorífico da palha (PC útil de 3607,07 kcal/kg) versus o bagaço (PC útil de 1925,6 kcal/kg), onde a palha se mostra mais vantajosa para geração de energia. Pode-se afirmar que 1 tonelada de palha tem o mesmo em energia que 1.5 barril de petróleo”, afirmou. 
Além de Ortolan, Ripoli e Magela, o evento contou com palestra do brasileiro Maurício Boscolo, professor do Departamento de Química e Ciências Ambientais, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE), da UNESP, em São José do Rio Preto (SP). Na oportunidade, Boscolo falou sobre a segunda geração à base de bagaço da cana e avaliação global da biomassa de cana.
O seminário foi coordenado por Martha M. Betancourt, diretora executiva da Procaña, de Carlos Hernando Molina, presidente do Conselho Procaña, e do ministro do Meio  Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia, Gabriel Lopez Vallejo, entre outros. ita a duas fazendas do Valle de Cauca, principal região canavieira da Colômbia.
A reserva natural de El Hatico, da família Duran Molina, utiliza práticas sustentáveis,
tais como colheita verde - sem queimadas -, aproveitamento de resíduos como palha, uso correto da água e de fertilizantes orgânicos e controle de matos e plantas daninhas em carreadores por carneiros. No local, além das lavouras de cana-de açúcar, há criação de cavalos, bois e carneiros. A outra fazenda visitada pertence a Guido Mauricio López, ex-presidente do Conselho da Procaña, e também utiliza sistemas sustentáveis.
“A participação foi positiva, pois tivemos a oportunidade de apresentarmos o sistema Consecana bem como aproveitarmos para estreitar o relacionamento entre a Procaña e a
Orplana”, disse Ortolan, lembrando que a Colômbia produz, atualmente, 23 milhões de toneladas de cana-de--açúcar, com produtividade de 130 toneladas por hectares e tem média de cinco cortes. “No país, colhe-se cana o ano todo, praticamente não há paradas
a não ser para manutenção. Lá chove cerca de 900 mm/ano, sendo mais intensamente entre os meses de abril e novembro”, conta Orlolan, ressaltando que os canaviais são irrigados por infiltração e a principal região produtora é o Valle do Cauca, onde
ocorreram as visitas dos participantes do seminário. 
A diretoria da Orplana participou do seminário Internacional “Negócios com valor agregado em Cana, Etanol, Energia e recuperação da capacidade produtiva do solo”, realizado no dia 26 de fevereiro, no hotel Intercontinental, em Cali, Colômbia. Organizado pela Procaña, a principal associação de produtores de cana-de--açúcar do País, o evento reuniu especialistas e abordou temas relacionados a vantagens e desvantagens dos novos negócios do setor sucroenergético, como valor da energia do bagaço, cogeração, etanol de segunda geração, além da importância dos resíduos da cultura para a manutenção da qualidade e da capacidade produtiva dos solos.


Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo) e Orplana (Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil), e Geraldo Magela, assessor da Orplana, na ocasião, explanaram sobre a metodologia de pagamento para os produtores de cana-de-açúcar brasileiros: o Consecana (Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo). Criado em 1999, com a finalidade de zelar pelo relacionamento entre o fornecedor de cana e a indústria, o conselho é formado por representantes da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e da Orplana e conta ainda com uma Câmara Técnica (CANATEC), que assessora a diretoria nas questões técnicas e econômicas.


Já o uso da biomassa para fins energéticos foi tema da palestra de Marco Ripoli, gerente de Marketing Estratégico para Cana-de-Açúcar para toda América Latina na empresa John Deere. Ripoli compartilhou dados do setor canavieiro brasileiro, tais como o PIB, exportação, novo mix da gasolina, índice de mecanização do plantio e colheita e distribuição das usinas por Estado no Brasil, destacando quem são os 10 maiores grupos brasileiros e suas moagens, entre outros. “Fiz um comparativo do poder calorífico da palha (PC útil de 3607,07 kcal/kg) versus o bagaço (PC útil de 1925,6 kcal/kg), onde a palha se mostra mais vantajosa para geração de energia. Pode-se afirmar que 1 tonelada de palha tem o mesmo em energia que 1.5 barril de petróleo”, afirmou. 


Além de Ortolan, Ripoli e Magela, o evento contou com palestra do brasileiro Maurício Boscolo, professor do Departamento de Química e Ciências Ambientais, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE), da UNESP, em São José do Rio Preto (SP). Na oportunidade, Boscolo falou sobre a segunda geração à base de bagaço da cana e avaliação global da biomassa de cana.


O seminário foi coordenado por Martha M. Betancourt, diretora executiva da Procaña, de Carlos Hernando Molina, presidente do Conselho Procaña, e do ministro do Meio  Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia, Gabriel Lopez Vallejo, entre outros.


Fez parte da programação ainda a visita a duas fazendas do Valle de Cauca,
principal região canavieira da Colômbia. A reserva natural de El Hatico, da família Duran Molina, utiliza práticas sustentáveis, tais como colheita verde - sem queimadas -, aproveitamento de resíduos como palha, uso correto da água e de fertilizantes orgânicos e controle de matos e plantas daninhas em carreadores por carneiros. No local, além das lavouras de cana-de açúcar, há criação de cavalos, bois e carneiros. A outra fazenda visitada pertence a Guido Mauricio López, ex-presidente do Conselho da Procaña, e também utiliza sistemas sustentáveis.


“A participação foi positiva, pois tivemos a oportunidade de apresentarmos o sistema Consecana bem como aproveitarmos para estreitar o relacionamento entre a Procaña e a Orplana”, disse Ortolan, lembrando que a Colômbia produz, atualmente, 23 milhões de toneladas de cana-de--açúcar, com produtividade de 130 toneladas por hectares e tem média de cinco cortes. “No país, colhe-se cana o ano todo, praticamente não há paradas a não ser para manutenção. Lá chove cerca de 900 mm/ano, sendo mais intensamente entre os meses de abril e novembro”, conta Orlolan, ressaltando que os canaviais são irrigados por infiltração e a principal região produtora é o Valle do Cauca, onde ocorreram as visitas dos participantes do seminário.