Dívida alta é preocupação do setor

20/03/2016 Agronegócio POR: O Estado de São Paulo
A pesar do vigor da agricultura, o setor não está blindado da crise. Os primeiros sinais de alerta começaram a aparecer na área de defensivos agrícolas, por exemplo. A inadimplência observada pela indústria, que estava em 11,3% em 2014, subiu para 14% no ano passado, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg).
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) aponta que a dívida de médio e longo prazo dos agricultores com o sistema financeiro oficial, sem contar empréstimos obtidos com terceiros, chegou a R$ 200 bilhões. Na avaliação da CNA, a inadimplência continua estabilizada, na faixa de 4% de créditos a receber.
No entanto, de acordo com a confederação, esse quadro pode aumentar com o agravamento da crise. A queda na renda dos brasileiros pode afetar os produtores de alimentos voltados para o mercado interno, que não são beneficiados pelo câmbio, como aqueles que cultivam soja e que estão protegidos quando o dólar sobe.
O endividamento também deve aumentar no Matopiba (formado por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), cuja produtividade recuou, em média, quase 10 sacas por hectare em relação à safra passada. “A região foi muito castigada pela seca, e tem muita gente devendo em dólar”, diz o ex­ministro da Agricultura Roberto Rodrigues.
A pesar do vigor da agricultura, o setor não está blindado da crise. Os primeiros sinais de alerta começaram a aparecer na área de defensivos agrícolas, por exemplo. A inadimplência observada pela indústria, que estava em 11,3% em 2014, subiu para 14% no ano passado, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg).
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) aponta que a dívida de médio e longo prazo dos agricultores com o sistema financeiro oficial, sem contar empréstimos obtidos com terceiros, chegou a R$ 200 bilhões. Na avaliação da CNA, a inadimplência continua estabilizada, na faixa de 4% de créditos a receber.

No entanto, de acordo com a confederação, esse quadro pode aumentar com o agravamento da crise. A queda na renda dos brasileiros pode afetar os produtores de alimentos voltados para o mercado interno, que não são beneficiados pelo câmbio, como aqueles que cultivam soja e que estão protegidos quando o dólar sobe.
O endividamento também deve aumentar no Matopiba (formado por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), cuja produtividade recuou, em média, quase 10 sacas por hectare em relação à safra passada. “A região foi muito castigada pela seca, e tem muita gente devendo em dólar”, diz o ex­ministro da Agricultura Roberto Rodrigues.