As usinas de açúcar e etanol instaladas em Minas Gerais ainda deverão apresentar um desempenho financeiro aquém das expectativas na safra 2015/16, prevê o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos. Apesar das vendas recordes de etanol hidratado no Estado, decorrente da redução da alíquota de ICMS sobre o produto, as indústrias e produtores mineiros carregam dívidas e juros decorrentes da crise que assola o setor há mais de quatro anos.
Minas Gerais tem 37 usinas (23 mistas; 12 somente de etanol e duas de açúcar), espalhadas em 33 municípios do interior do Estado e que geram 80 mil empregos diretos.
Durante a crise, conforme Campos, oito empresas fecharam no Estado, acarretando problemas para os municípios, principalmente aqueles que tinham o setor como base principal de arrecadação de receita. "Acredito que, com um cenário positivo para o etanolhidratado e para a geração de energia a partir de biomassa de cana, o setor consiga reverter essa crise. Pelo menos, no curto prazo, vejo a interrupção do fechamento de usinas no Estado", ressaltou. Dentre as indústrias mineiras estão Usina Santa Vitória, decorrente da parceria entre a Dow e a Mitsui; Biosev, da Louis Dreyfrus; Bunge e Infinity Bio-energy, entre outros.
Embora as vendas recordes de etanol hidratado tragam um horizonte melhor para o setor, o preço pago ao produtor mineiro ainda está aquém de seus custos, principalmente pelo carregamento de serviços financeiros de dívida. Segundo Campos, hoje, a remuneração do produtor mineiro é de R$ 1,20 por litro de etanol, mesmo preço do ano passado.
"Se o valor chegasse a R$ 1,45 o litro seria um bom patamar para cobrir as despesas operacionais e as financeiras. Hoje, a cotação cobre os custos de produção, mas o problema é que muito produtor ainda tem um passivo financeiro muito alto", disse. O executivo ressaltou que, na cadeia, quem está ampliando margens são os distribuidores e postos.
As usinas de açúcar e etanol instaladas em Minas Gerais ainda deverão apresentar um desempenho financeiro aquém das expectativas na safra 2015/16, prevê o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos. Apesar das vendas recordes de etanol hidratado no Estado, decorrente da redução da alíquota de ICMS sobre o produto, as indústrias e produtores mineiros carregam dívidas e juros decorrentes da crise que assola o setor há mais de quatro anos.
Minas Gerais tem 37 usinas (23 mistas; 12 somente de etanol e duas de açúcar), espalhadas em 33 municípios do interior do Estado e que geram 80 mil empregos diretos.
Durante a crise, conforme Campos, oito empresas fecharam no Estado, acarretando problemas para os municípios, principalmente aqueles que tinham o setor como base principal de arrecadação de receita. "Acredito que, com um cenário positivo para o etanolhidratado e para a geração de energia a partir de biomassa de cana, o setor consiga reverter essa crise. Pelo menos, no curto prazo, vejo a interrupção do fechamento de usinas no Estado", ressaltou. Dentre as indústrias mineiras estão Usina Santa Vitória, decorrente da parceria entre a Dow e a Mitsui; Biosev, da Louis Dreyfrus; Bunge e Infinity Bio-energy, entre outros.
Embora as vendas recordes de etanol hidratado tragam um horizonte melhor para o setor, o preço pago ao produtor mineiro ainda está aquém de seus custos, principalmente pelo carregamento de serviços financeiros de dívida. Segundo Campos, hoje, a remuneração do produtor mineiro é de R$ 1,20 por litro de etanol, mesmo preço do ano passado.
"Se o valor chegasse a R$ 1,45 o litro seria um bom patamar para cobrir as despesas operacionais e as financeiras. Hoje, a cotação cobre os custos de produção, mas o problema é que muito produtor ainda tem um passivo financeiro muito alto", disse. O executivo ressaltou que, na cadeia, quem está ampliando margens são os distribuidores e postos.