Dólar alto deixa a gasolina mais barata em relação a outros países

06/03/2015 Combustível POR: Jornal da Globo
A alta na cotação do dólar fez a gasolina vendida no Brasil ficar mais barata do que no mercado internacional, o que não é bom para o caixa da Petrobras. Paulo sai do posto de gasolinai pisando leve, tirando casquinha do acelerador. "O segredo para gastar pouco é acelerar pouco", diz Paulo Ferreira Ramos, administrador de empresas.
Enquanto roda a bomba, o Jairo, que trabalha com o carro, percebe que o custo da empresa subiu 15%. "O combustível ficou bem caro, né?", afirma o empresário Jairo Cavalcanti Siqueira.
Caro ou barato pra quem? Para o brasileiro que vai encher o tanque, gasolina acima de R$ 3,00 está pesada. Mas para o equilíbrio das contas da Petrobras, está barata. Ela precisa importar o combustível para suprir o mercado, mas está pagando gasolina lá fora em um preço superior ao que vende aqui dentro.
É a chamada defasagem do preço da gasolina. Quando a conta fica negativa, ganha o consumidor e perde a Petrobras. Quando fica positiva, é a Petrobras que ganha.
Em setembro do ano passado, a gasolina vendida no Brasil estava 19% mais barata do que a Petrobras pagou em dólar no exterior. Mas a queda no preço do barril de petróleo inverteu a situação. No final de janeiro, a gasolina aqui ficou 60% mais cara do que lá fora, bom para a Petrobras.
Mas a alta do dólar, que, na quinta-feira (5) passou dos R$ 3,00, e uma recuperação do valor do barril, mudou de novo essa relação: agora, a gasolina vendida nos postos brasileiros está 4% mais barata. Um prejuízo para a Petrobras.
"O modelo que o Brasil decide, que é controle de preço da gasolina, faz com que você tenha situações como essa. Então vamos comprar com outra região: no mercado americano o mercado é livre. Então ele está sujeito às relações de oferta e demanda do período que você está analisando", analisa Guilherme Nastari, economista da Datagro.
Se a Petrobras seguisse a lógica do mercado,  faria um novo reajuste no preço da gasolina.
"Essa situação significa saída de caixa. Redução e consumo do caixa da companhia num período em que a empresa já vem apresentando redução de caixa desde o começo do ano até agora. E o importante é a gente analisar se essa situação agora, ela deve se perdurar ou não para que aí a empresa possa rever as suas expectativas e tomar alguma decisão", diz Roberto Dotta Filho, sócio da Petroinvest.
A alta na cotação do dólar fez a gasolina vendida no Brasil ficar mais barata do que no mercado internacional, o que não é bom para o caixa da Petrobras. Paulo sai do posto de gasolinai pisando leve, tirando casquinha do acelerador. "O segredo para gastar pouco é acelerar pouco", diz Paulo Ferreira Ramos, administrador de empresas.
Enquanto roda a bomba, o Jairo, que trabalha com o carro, percebe que o custo da empresa subiu 15%. "O combustível ficou bem caro, né?", afirma o empresário Jairo Cavalcanti Siqueira.
Caro ou barato pra quem? Para o brasileiro que vai encher o tanque, gasolina acima de R$ 3,00 está pesada. Mas para o equilíbrio das contas da Petrobras, está barata. Ela precisa importar o combustível para suprir o mercado, mas está pagando gasolina lá fora em um preço superior ao que vende aqui dentro.
É a chamada defasagem do preço da gasolina. Quando a conta fica negativa, ganha o consumidor e perde a Petrobras. Quando fica positiva, é a Petrobras que ganha.
Em setembro do ano passado, a gasolina vendida no Brasil estava 19% mais barata do que a Petrobras pagou em dólar no exterior. Mas a queda no preço do barril de petróleo inverteu a situação. No final de janeiro, a gasolina aqui ficou 60% mais cara do que lá fora, bom para a Petrobras.
Mas a alta do dólar, que, na quinta-feira (5) passou dos R$ 3,00, e uma recuperação do valor do barril, mudou de novo essa relação: agora, a gasolina vendida nos postos brasileiros está 4% mais barata. Um prejuízo para a Petrobras.
"O modelo que o Brasil decide, que é controle de preço da gasolina, faz com que você tenha situações como essa. Então vamos comprar com outra região: no mercado americano o mercado é livre. Então ele está sujeito às relações de oferta e demanda do período que você está analisando", analisa Guilherme Nastari, economista da Datagro.
Se a Petrobras seguisse a lógica do mercado,  faria um novo reajuste no preço da gasolina.
"Essa situação significa saída de caixa. Redução e consumo do caixa da companhia num período em que a empresa já vem apresentando redução de caixa desde o começo do ano até agora. E o importante é a gente analisar se essa situação agora, ela deve se perdurar ou não para que aí a empresa possa rever as suas expectativas e tomar alguma decisão", diz Roberto Dotta Filho, sócio da Petroinvest.
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