A Dow AgroScience deu início ao processo de desinvestimento em seus ativos de milho no Brasil. A subsidiária da múlti americana concedeu o mandato de venda ao Deutsche Bank, que já colocou a proposta na mesa de compradores. Segundo o Valor apurou, 17 candidatos demonstraram interesse nos ativos. A intenção da Dow é levantar entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão no negócio.
O processo de venda teve início após a aprovação com restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da fusão entre a Dow Chemical e a DuPont no Brasil, em 17 de maio. O órgão brasileiro seguiu a mesma linha de entendimento de tribunais no exterior que exigiram a adoção de medidas compensatórias, como a venda de ativos, para conter a elevada concentração de mercado.
Para ter o negócio aprovado, a subsidiária brasileira da Dow Chemical apresentou ao Cade um Acordo em Controle de Concentração (ACC) no qual se comprometeu a vender ativos no país, dentre eles parte do negócio de sementes de milho da Dow AgroScience. Isso engloba a transferência da cópia do banco de germoplasma, centros de pesquisa em sementes, unidades para processamento de sementes, a marca Morgan e a licença para uso da marca de sementes da Dow por um período de tempo determinado.
Segundo fontes do setor, a venda permitiria a chegada de novos players no país ou no segmento de sementes, o que poderia inaugurar um "middle market" de empresas de sementes de porte intermediário já que todas as companhias grandes estão impossibilitadas por questão de concentração.
No mercado, a aposta mais forte gira em torno da alemã Basf, a única dentre as multinacionais de peso da indústria agroquímica que não aderiu ainda ao processo global de consolidação. Procurada pelo Valor, a Basf afirmou que não comenta rumores de mercado. A companhia não atua ainda no mercado de milho no Brasil apenas no de soja , assim como a argentina Don Mario. Nomes como a francesa Limagrain, a alemã KWF, a Nidera (agora sob o comando da chinesa Cofco) são outros possíveis interessados por estarem presentes no mercado brasileiro de milho apenas marginalmente. Nenhuma das empresas quis comentar o assunto. Fundos de private equity com interesse no agronegócio do país também foram procurados, segundo fontes.
A paranaense Belagrícola, comprada em abril pela chinesa Pengxin, desinteressouse do negócio pelo alto valor proposto US$ 1 bilhão. O Valor apurou que a empresa não quer gastar esse dinheiro em algo não prioritário em sua estratégia neste momento.
A Dow AgroScience deu início ao processo de desinvestimento em seus ativos de milho no Brasil. A subsidiária da múlti americana concedeu o mandato de venda ao Deutsche Bank, que já colocou a proposta na mesa de compradores. Segundo o Valor apurou, 17 candidatos demonstraram interesse nos ativos. A intenção da Dow é levantar entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão no negócio.
O processo de venda teve início após a aprovação com restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da fusão entre a Dow Chemical e a DuPont no Brasil, em 17 de maio. O órgão brasileiro seguiu a mesma linha de entendimento de tribunais no exterior que exigiram a adoção de medidas compensatórias, como a venda de ativos, para conter a elevada concentração de mercado.
Para ter o negócio aprovado, a subsidiária brasileira da Dow Chemical apresentou ao Cade um Acordo em Controle de Concentração (ACC) no qual se comprometeu a vender ativos no país, dentre eles parte do negócio de sementes de milho da Dow AgroScience. Isso engloba a transferência da cópia do banco de germoplasma, centros de pesquisa em sementes, unidades para processamento de sementes, a marca Morgan e a licença para uso da marca de sementes da Dow por um período de tempo determinado.
Segundo fontes do setor, a venda permitiria a chegada de novos players no país ou no segmento de sementes, o que poderia inaugurar um "middle market" de empresas de sementes de porte intermediário já que todas as companhias grandes estão impossibilitadas por questão de concentração.
No mercado, a aposta mais forte gira em torno da alemã Basf, a única dentre as multinacionais de peso da indústria agroquímica que não aderiu ainda ao processo global de consolidação. Procurada pelo Valor, a Basf afirmou que não comenta rumores de mercado. A companhia não atua ainda no mercado de milho no Brasil apenas no de soja , assim como a argentina Don Mario. Nomes como a francesa Limagrain, a alemã KWF, a Nidera (agora sob o comando da chinesa Cofco) são outros possíveis interessados por estarem presentes no mercado brasileiro de milho apenas marginalmente. Nenhuma das empresas quis comentar o assunto. Fundos de private equity com interesse no agronegócio do país também foram procurados, segundo fontes.
A paranaense Belagrícola, comprada em abril pela chinesa Pengxin, desinteressouse do negócio pelo alto valor proposto US$ 1 bilhão. O Valor apurou que a empresa não quer gastar esse dinheiro em algo não prioritário em sua estratégia neste momento.