O governo federal não tem condições de oferecer volume de crédito suficiente para fazer rodar o agronegócio brasileiro e as empresas de agroquímicos estão tendo de absorver parte da demanda adicional do setor, declarou na quinta-feira, 16, o presidente da Dow Agrosciences no Brasil, Welles Paschoal. "O governo não tem condições de oferecer crédito suficiente e estamos vendo os prazos das vendas se alongando para até mais de uma safra, o que demanda um capital altíssimo (das empresas) para manter o negócio rodando", declarou o executivo, que participa do Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2016-2017, em São Paulo.
De acordo com o executivo, as empresas do setor de agroquímicos "sofreram muito" no ano passado para contornar a forte desvalorização do real ante o dólar. Boa parte dos insumos é importada, o que elevou os custos de produção em real. "Isso afetou seriamente a indústria. Não conseguimos traduzir a alta do dólar em preços (dos produtos) nem recuperar a grande desvalorização cambial", afirmou.
Outro problema enfrentado pelo setor apontado pelo presidente da Dow Agrosciences é o aumento da inadimplência no Brasil. "Temos visto a inadimplência na agropecuária aumentar. Há alguns setores do agro, especialmente no Cerrado, com um nível de inadimplência muito alto, muito por causa do clima", disse Paschoal. Para ele, a indústria "não pode arcar com todo esse ônus", complementou.
O presidente da Dow Agrosciences comentou, ainda, as críticas feitas ao agronegócio brasileiro, que seria um dos maiores consumidores de agroquímicos do mundo. Paschoal argumentou que o País é um dos únicos com duas ou até três safras por ano e lembrou que o clima tropical traz problemas não existentes em outros países. "Por que não olhamos a quantidade de produto usada por tonelada de produto agrícola produzida? Claro que há coisas a melhorar, mas a afirmação de que jorramos produto no solo não é verdadeira", declarou.
O governo federal não tem condições de oferecer volume de crédito suficiente para fazer rodar o agronegócio brasileiro e as empresas de agroquímicos estão tendo de absorver parte da demanda adicional do setor, declarou na quinta-feira, 16, o presidente da Dow Agrosciences no Brasil, Welles Paschoal. "O governo não tem condições de oferecer crédito suficiente e estamos vendo os prazos das vendas se alongando para até mais de uma safra, o que demanda um capital altíssimo (das empresas) para manter o negócio rodando", declarou o executivo, que participa do Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2016-2017, em São Paulo.
De acordo com o executivo, as empresas do setor de agroquímicos "sofreram muito" no ano passado para contornar a forte desvalorização do real ante o dólar. Boa parte dos insumos é importada, o que elevou os custos de produção em real. "Isso afetou seriamente a indústria. Não conseguimos traduzir a alta do dólar em preços (dos produtos) nem recuperar a grande desvalorização cambial", afirmou.
Outro problema enfrentado pelo setor apontado pelo presidente da Dow Agrosciences é o aumento da inadimplência no Brasil. "Temos visto a inadimplência na agropecuária aumentar. Há alguns setores do agro, especialmente no Cerrado, com um nível de inadimplência muito alto, muito por causa do clima", disse Paschoal. Para ele, a indústria "não pode arcar com todo esse ônus", complementou.
O presidente da Dow Agrosciences comentou, ainda, as críticas feitas ao agronegócio brasileiro, que seria um dos maiores consumidores de agroquímicos do mundo. Paschoal argumentou que o País é um dos únicos com duas ou até três safras por ano e lembrou que o clima tropical traz problemas não existentes em outros países. "Por que não olhamos a quantidade de produto usada por tonelada de produto agrícola produzida? Claro que há coisas a melhorar, mas a afirmação de que jorramos produto no solo não é verdadeira", declarou.