Com o uso de uma câmera termográfica embarcada em um drone, os cientistas da Embrapa têm agora à disposição uma técnica inovadora que proporciona maior rapidez na avaliação de plantas. As imagens capturadas permitem identificar e selecionar as plantas mais tolerantes a determinado tipo de estresse, a partir da temperatura da copa. Nesta perspectiva, a Embrapa Agroenergia adquiriu esses equipamentos para avaliar genótipos de cana-de-açúcar, utilizando as técnicas de fenotipagem de plantas por imagem.
O pesquisador da Embrapa Agroenergia, Carlos Sousa, responsável por esse trabalho, salienta que as novas ferramentas de fenotipagem de plantas que estão surgindo são complementares às técnicas tradicionais. Porém, os resultados obtidos possibilitam a avaliação de parâmetros que interferem na tolerância à seca ou a qualquer outro tipo de estresse abiótico (altas ou baixas temperaturas, salinidade, alumínio, seca, etc) em plantas.
Até o momento, utilizando a câmera térmica manualmente, sem uma plataforma para elevá-la acima da copa das plantas, somente conseguíamos tirar uma foto lateral do experimento, explica o pesquisador Carlos Sousa. "Estávamos fazendo o registro apenas das plantas que se encontravam na borda do experimento. A imagem capturada pela câmera a partir do drone nos possibilita uma visão geral da plantação".
A técnica de fenotipagem com base em imagens termográficas já vem sendo usada em experimentos com a cultura do milho dentro do projeto PHENOCORN, desde 2012, como modelo experimental. No caso do projeto com cana-de-açúcar, Sousa diz que o que se busca com a obtenção dessas imagens é identificar eventos geneticamente modificados que apresentem melhor desempenho a campo, em condições de seca. "Quando eu tiro uma foto geral dessas plantas é possível ver com maior precisão qual delas tem temperaturas abaixo da média e com isso apontamos qual delas está lidando melhor com o estresse hídrico", relata Sousa.
Para colocar em prática o uso da câmara térmica embarcada, nesta primeira semana de agosto, pesquisadores, analistas e bolsistas que desenvolvem pesquisas com cana-de-açúcar foram treinados com o objetivo de aprender a pilotar o drone. "Para nós, o treinamento foi fundamental, pois permitiu à equipe se inteirar desta nova ferramenta para o uso em condições experimentais.", destaca Hugo Molinari, pesquisador da Embrapa Agroenergia.
Daqui a duas semanas, vão ser iniciados os sobrevoos a campo com o drone, o qual tem autonomia de voo de 30 minutos a 60km/h, com uma câmera de quase 1kg acoplada. Além disso, este drone oferece ótima estabilidade e versatilidade no uso de diferentes tipos e modelos de câmeras. "Atualmente os drones tem várias aplicações na agropecuária, pois pode-se sobrevoar grandes áreas e avaliar a copa da vegetação de forma rápida, precisa e com baixo custo" ressalta Sousa.
"Esta é uma ferramenta importante para o nosso centro de pesquisa, e que, se funcionar da forma planejada, poderá ser ampliada a outras culturas de importância agrícola" concluí Molinari.
Com o uso de uma câmera termográfica embarcada em um drone, os cientistas da Embrapa têm agora à disposição uma técnica inovadora que proporciona maior rapidez na avaliação de plantas. As imagens capturadas permitem identificar e selecionar as plantas mais tolerantes a determinado tipo de estresse, a partir da temperatura da copa. Nesta perspectiva, a Embrapa Agroenergia adquiriu esses equipamentos para avaliar genótipos de cana-de-açúcar, utilizando as técnicas de fenotipagem de plantas por imagem.
O pesquisador da Embrapa Agroenergia, Carlos Sousa, responsável por esse trabalho, salienta que as novas ferramentas de fenotipagem de plantas que estão surgindo são complementares às técnicas tradicionais. Porém, os resultados obtidos possibilitam a avaliação de parâmetros que interferem na tolerância à seca ou a qualquer outro tipo de estresse abiótico (altas ou baixas temperaturas, salinidade, alumínio, seca, etc) em plantas.
Até o momento, utilizando a câmera térmica manualmente, sem uma plataforma para elevá-la acima da copa das plantas, somente conseguíamos tirar uma foto lateral do experimento, explica o pesquisador Carlos Sousa. "Estávamos fazendo o registro apenas das plantas que se encontravam na borda do experimento. A imagem capturada pela câmera a partir do drone nos possibilita uma visão geral da plantação".
A técnica de fenotipagem com base em imagens termográficas já vem sendo usada em experimentos com a cultura do milho dentro do projeto PHENOCORN, desde 2012, como modelo experimental. No caso do projeto com cana-de-açúcar, Sousa diz que o que se busca com a obtenção dessas imagens é identificar eventos geneticamente modificados que apresentem melhor desempenho a campo, em condições de seca. "Quando eu tiro uma foto geral dessas plantas é possível ver com maior precisão qual delas tem temperaturas abaixo da média e com isso apontamos qual delas está lidando melhor com o estresse hídrico", relata Sousa.
Para colocar em prática o uso da câmara térmica embarcada, nesta primeira semana de agosto, pesquisadores, analistas e bolsistas que desenvolvem pesquisas com cana-de-açúcar foram treinados com o objetivo de aprender a pilotar o drone. "Para nós, o treinamento foi fundamental, pois permitiu à equipe se inteirar desta nova ferramenta para o uso em condições experimentais.", destaca Hugo Molinari, pesquisador da Embrapa Agroenergia.
Daqui a duas semanas, vão ser iniciados os sobrevoos a campo com o drone, o qual tem autonomia de voo de 30 minutos a 60km/h, com uma câmera de quase 1kg acoplada. Além disso, este drone oferece ótima estabilidade e versatilidade no uso de diferentes tipos e modelos de câmeras. "Atualmente os drones tem várias aplicações na agropecuária, pois pode-se sobrevoar grandes áreas e avaliar a copa da vegetação de forma rápida, precisa e com baixo custo" ressalta Sousa.
"Esta é uma ferramenta importante para o nosso centro de pesquisa, e que, se funcionar da forma planejada, poderá ser ampliada a outras culturas de importância agrícola" concluí Molinari.