Ao todo 23 entidades de agroecologia assinaram convênio com a Fundação Banco do Brasil (FBB) pelo edital Redes Ecoforte.
Essas entidades receberão, no total, R$ 37,68 milhões em recursos não reembolsáveis, sendo o valor máximo por projeto de R$ 1,25 milhão. Os recursos provêm da FBB e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“O diferencial desse edital Ecoforte é o apoio a projetos organizados em forma de redes, um conjunto de entidades que terão como melhorar a estrutura de apoio para produção e comercialização de produtos agroecológicos e orgânicos”, explica o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, que participou da cerimônia de assinatura dos convênios.
O Ministério do Meio Ambiente é uma das instituições responsáveis pela Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) do governo federal.
A ação tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população brasileira, por meio do uso sustentável dos recursos naturais e da oferta e consumo de alimentos saudáveis.
Segundo Paulo Guilherme, a produção agroecológica e orgânica é muito importante por impulsionar um modelo agrícola que está em consonância com as características ambientais de cada território.
“Ao mesmo tempo em que garantimos a produção de alimentos saudáveis, favorecemos a proteção do solo, das nascentes, da cobertura vegetal e a conservação da paisagem”, ressalta.
Classificação
O edital Ecoforte Redes selecionou inicialmente três projetos para cada região do Brasil, de forma que Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste fossem igualmente contemplados.
Em seguida, abriu a concorrência nacional e classificou mais seis projetos para a primeira fase do edital. No último momento, ainda foram incluídos mais dois projetos (o 7º e 8º do ranking nacional), que também assinaram o convênio nesta terça-feira (9).
Os demais classificados, até o número 18, serão contemplados à medida que o BNDES disponibilize mais recursos, totalizando R$ 37,68 milhões no total.
Os projetos classificados trabalham com agricultura familiar, povos e comunidade tradicionais - entre eles, os indígenas - sendo que as populações urbanas, que consomem os produtos orgânicos e saudáveis, também são grandes beneficiadas.
Exemplos
O Centro de Agricultura Alternativa de Norte de Minas fornece produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal, que atende creches e escolas.
Já o Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado (Cedac), que ficou em terceiro lugar na classificação nacional, é uma organização da sociedade civil que apóia a Rede Cerrado, “cooperativa que alavancou o reconhecimento do baru na alimentação”, conforme explica o gerente de políticas agroambientais do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Eduardo Soares.
O Centro de Tecnologias Alternativas Populares (Cetap) é pioneiro no uso de baculovírus (vírus que contamina e mata a lagarta da soja) no lugar de agrotóxicos, além de comandar uma rede de feiras livres na região Sul.
A Associação de Agricultura Natural de Campinas, primeira classificada entre as redes nacionais, tem um importante papel na produção orgânica que abastece supermercados.
Ao todo 23 entidades de agroecologia assinaram convênio com a Fundação Banco do Brasil (FBB) pelo edital Redes Ecoforte.
Essas entidades receberão, no total, R$ 37,68 milhões em recursos não reembolsáveis, sendo o valor máximo por projeto de R$ 1,25 milhão. Os recursos provêm da FBB e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“O diferencial desse edital Ecoforte é o apoio a projetos organizados em forma de redes, um conjunto de entidades que terão como melhorar a estrutura de apoio para produção e comercialização de produtos agroecológicos e orgânicos”, explica o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, que participou da cerimônia de assinatura dos convênios.
O Ministério do Meio Ambiente é uma das instituições responsáveis pela Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) do governo federal.
A ação tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população brasileira, por meio do uso sustentável dos recursos naturais e da oferta e consumo de alimentos saudáveis.
Segundo Paulo Guilherme, a produção agroecológica e orgânica é muito importante por impulsionar um modelo agrícola que está em consonância com as características ambientais de cada território.
“Ao mesmo tempo em que garantimos a produção de alimentos saudáveis, favorecemos a proteção do solo, das nascentes, da cobertura vegetal e a conservação da paisagem”, ressalta.
Classificação
O edital Ecoforte Redes selecionou inicialmente três projetos para cada região do Brasil, de forma que Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste fossem igualmente contemplados.
Em seguida, abriu a concorrência nacional e classificou mais seis projetos para a primeira fase do edital. No último momento, ainda foram incluídos mais dois projetos (o 7º e 8º do ranking nacional), que também assinaram o convênio nesta terça-feira (9).
Os demais classificados, até o número 18, serão contemplados à medida que o BNDES disponibilize mais recursos, totalizando R$ 37,68 milhões no total.
Os projetos classificados trabalham com agricultura familiar, povos e comunidade tradicionais - entre eles, os indígenas - sendo que as populações urbanas, que consomem os produtos orgânicos e saudáveis, também são grandes beneficiadas.
Exemplos
O Centro de Agricultura Alternativa de Norte de Minas fornece produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal, que atende creches e escolas.
Já o Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado (Cedac), que ficou em terceiro lugar na classificação nacional, é uma organização da sociedade civil que apóia a Rede Cerrado, “cooperativa que alavancou o reconhecimento do baru na alimentação”, conforme explica o gerente de políticas agroambientais do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Eduardo Soares.
O Centro de Tecnologias Alternativas Populares (Cetap) é pioneiro no uso de baculovírus (vírus que contamina e mata a lagarta da soja) no lugar de agrotóxicos, além de comandar uma rede de feiras livres na região Sul.
A Associação de Agricultura Natural de Campinas, primeira classificada entre as redes nacionais, tem um importante papel na produção orgânica que abastece supermercados.