Eduardo Campos: Pré-sal não pode ser base da política energética brasileira

27/05/2014 Geral POR: UNICA
O Brasil deve investir na sustentabilidade energética a longo prazo, promovendo de forma imediata uma “virada de rumo” na direção de uma economia energética de baixo carbono. Assim se manifestou o pré-candidato à presidência da república Eduardo Campos (PSB-PE), ao comentar sua participação na Cerimônia de Entrega do 5º Prêmio TOP Etanol, evento organizado pelo Projeto AGORA que acontece no dia 02 de junho em São Paulo.
“Sabemos que a virada é viável econômica e tecnologicamente, com resultados positivos em termos financeiros, sociais e climáticos,” afirmou o ex-governador de Pernambuco em nota enviada aos organizadores do evento. Ele frisou que após o “ônus econômico-financeiro” imposto pelo governo, “ainda é possível impedir que o pré-sal, ainda uma tecnologia cara e com impactos ambientais e climáticos severos, se torne a base da política energética do país.”
Para Campos, a indústria sucroenergética tem participação fundamental no desenvolvimento do setor energético de baixo carbono, que privilegia tecnologias de ponta tanto no que se refere à energia limpa quanto à eficiência energética. Porém, ele entende que muitos segmentos “tem atuado em sentido inverso, exercendo pressão no frágil arcabouço institucional brasileiro para que prevaleçam interesses específicos.” Campos entende que isso desconsidera o impacto das mudanças climáticas e os custos sociais implícitos dos combustíveis fósseis.
Para o pré-candidato do PSB, dois fatores complexos exigem atenção para que haja uma retomada da estabilidade e avanço do setor: a capacidade de investimento por restrições financeiras e as questões climáticas. “A política de controle do preço da gasolina adotada pelo governo impede que o etanol seja competitivo, leva à redução da produção do combustível e à elevação do seu preço,” comentou.
Campos entende que é preciso criar incentivos para o investimento em tecnologia e inovação do setor, com o objetivo de aumentar a eficiência dos motores no uso do etanol, incentivando assim a demanda nacional e internacional pelo combustível. E finalizou:
“Nossa candidatura pretende rediscutir a matriz energética brasileira com os principais atores do setor, a fim de resgatar seu protagonismo na construção de uma nova política energética largamente pactuada. Por isso, nossa presença na Cerimônia do Prêmio TOP Etanol realizada pelo Projeto AGORA reveste-se de um caráter estratégico para a integração com o setor e para a formulação do nosso programa de governo.”
Campos, o pré-candidato pelo PSDB Aécio Neves e a presidente Dilma Rousseff, pré-candidata pelo PT, foram convidados a expor seus planos para o setor sucroenergético durante a cerimônia de entrega do Prêmio TOP Etanol. Para auxiliar os pré-candidatos na elaboração de seus comentários, todos receberão esta semana do Projeto AGORA um documento expondo a visão e as prioridades do setor sucroenergético brasileiro.
O evento começa às 19 horas de segunda-feira, 02 de junho, no Grand Hyatt Hotel de São Paulo. O credenciamento de jornalistas já está aberto e deve ser feito junto à CDN Comunicação Corporativa.
O Brasil deve investir na sustentabilidade energética a longo prazo, promovendo de forma imediata uma “virada de rumo” na direção de uma economia energética de baixo carbono. Assim se manifestou o pré-candidato à presidência da república Eduardo Campos (PSB-PE), ao comentar sua participação na Cerimônia de Entrega do 5º Prêmio TOP Etanol, evento organizado pelo Projeto AGORA que acontece no dia 02 de junho em São Paulo.
“Sabemos que a virada é viável econômica e tecnologicamente, com resultados positivos em termos financeiros, sociais e climáticos,” afirmou o ex-governador de Pernambuco em nota enviada aos organizadores do evento. Ele frisou que após o “ônus econômico-financeiro” imposto pelo governo, “ainda é possível impedir que o pré-sal, ainda uma tecnologia cara e com impactos ambientais e climáticos severos, se torne a base da política energética do país.”
Para Campos, a indústria sucroenergética tem participação fundamental no desenvolvimento do setor energético de baixo carbono, que privilegia tecnologias de ponta tanto no que se refere à energia limpa quanto à eficiência energética. Porém, ele entende que muitos segmentos “tem atuado em sentido inverso, exercendo pressão no frágil arcabouço institucional brasileiro para que prevaleçam interesses específicos.” Campos entende que isso desconsidera o impacto das mudanças climáticas e os custos sociais implícitos dos combustíveis fósseis.
Para o pré-candidato do PSB, dois fatores complexos exigem atenção para que haja uma retomada da estabilidade e avanço do setor: a capacidade de investimento por restrições financeiras e as questões climáticas. “A política de controle do preço da gasolina adotada pelo governo impede que o etanol seja competitivo, leva à redução da produção do combustível e à elevação do seu preço,” comentou.
Campos entende que é preciso criar incentivos para o investimento em tecnologia e inovação do setor, com o objetivo de aumentar a eficiência dos motores no uso do etanol, incentivando assim a demanda nacional e internacional pelo combustível. E finalizou:
“Nossa candidatura pretende rediscutir a matriz energética brasileira com os principais atores do setor, a fim de resgatar seu protagonismo na construção de uma nova política energética largamente pactuada. Por isso, nossa presença na Cerimônia do Prêmio TOP Etanol realizada pelo Projeto AGORA reveste-se de um caráter estratégico para a integração com o setor e para a formulação do nosso programa de governo.”
Campos, o pré-candidato pelo PSDB Aécio Neves e a presidente Dilma Rousseff, pré-candidata pelo PT, foram convidados a expor seus planos para o setor sucroenergético durante a cerimônia de entrega do Prêmio TOP Etanol. Para auxiliar os pré-candidatos na elaboração de seus comentários, todos receberão esta semana do Projeto AGORA um documento expondo a visão e as prioridades do setor sucroenergético brasileiro.
O evento começa às 19 horas de segunda-feira, 02 de junho, no Grand Hyatt Hotel de São Paulo. O credenciamento de jornalistas já está aberto e deve ser feito junto à CDN Comunicação Corporativa.