Eficiência de etanol varia de 63% a 79%

02/02/2015 Etanol POR: Valor Econômico
Depois de pesquisar em diversas fontes a respeito da eficiência dos motores dos veículos flex-fuel vendidos no Brasil, a consultoria Datagro chegou à conclusão de que o rendimento médio do etanol hidratado nos carros-flex vendidos no Brasil equivale a 68,6% da eficiência da gasolina no perímetro urbano. Na estrada, esse percentual sobe a 69,5%.
O desempenho está aquém do parâmetro mais aceito pelo mercado, que é de 7 0% e serve de referência para o preço máximo que o etanol hidratado pode custar ao motorista em relação ao da gasolina para ser mais atrativo.
No entanto, o presidente da consultoria Datagro, Plínio Nastari, observa que o estudo também identificou desempenhos bem acima da referência de 7 0%. Os motores mais "amigáveis"ao etanol hidratado alcançaram no perímetro urbano um rendimento por quilômetro rodado equivalente a 7 9,3% do desempenho da gasolina. Para a estrada, o percentual ficou em 7 5,8%. A eficiência mínima encontrada foi de 63% na cidade e 63,3% na estrada. "Os resultados mostram que há espaço para ampliar a eficiência desses motores com uso de etanol", avalia Nastari.
O estudo foi feito com base em dados do Inmetro - que tem um programa de eficiência energética que reúne 80% das marcas de carros flex vendidos no país - e de outras fontes, tais como revistas e institutos especializados. Ao todo, conforme a consultoria, a amostra alcançou 94,1% das marcas de veículos vendidos no país.
Há um ano, a empresa de gestão de frotas corporativas, a Ecofrotas, divulgou que, com base no desempenho dos 410 mil veículos que administrava na época, o etanol apresentou uma eficiência energética equivalente a 7 9,52% do desempenho da gasolina.
O setor sucroalcooleiro tenta incluir nos programas governamentais de incentivos à indústria automotiva metas de melhora do desempenho dos motores flex fuel com etanol. "O potencial de crescimento no consumo do biocombustível é grande", diz Nastari. Em 31 de dezembro do ano passado, 67 % da frota de veículos do país (Ciclo Otto, ou seja, movidos à gasolina, etanol ou gás natural) era de motores flex-fuel. Um ano atrás, esse percentual era de 63,12%.
Em encontro com jornalistas ontem, a Datagro também fez previsões para a safra 2015/16 no Centro-Sul. Foram projetados moagem de 584 milhões de toneladas de cana, produção de 32 milhões de toneladas de açúcar e de 26,85 bilhões de litros de etanol. 
Depois de pesquisar em diversas fontes a respeito da eficiência dos motores dos veículos flex-fuel vendidos no Brasil, a consultoria Datagro chegou à conclusão de que o rendimento médio do etanol hidratado nos carros-flex vendidos no Brasil equivale a 68,6% da eficiência da gasolina no perímetro urbano. Na estrada, esse percentual sobe a 69,5%.
O desempenho está aquém do parâmetro mais aceito pelo mercado, que é de 7 0% e serve de referência para o preço máximo que o etanol hidratado pode custar ao motorista em relação ao da gasolina para ser mais atrativo.
No entanto, o presidente da consultoria Datagro, Plínio Nastari, observa que o estudo também identificou desempenhos bem acima da referência de 7 0%. Os motores mais "amigáveis"ao etanol hidratado alcançaram no perímetro urbano um rendimento por quilômetro rodado equivalente a 7 9,3% do desempenho da gasolina. Para a estrada, o percentual ficou em 7 5,8%. A eficiência mínima encontrada foi de 63% na cidade e 63,3% na estrada. "Os resultados mostram que há espaço para ampliar a eficiência desses motores com uso de etanol", avalia Nastari.
O estudo foi feito com base em dados do Inmetro - que tem um programa de eficiência energética que reúne 80% das marcas de carros flex vendidos no país - e de outras fontes, tais como revistas e institutos especializados. Ao todo, conforme a consultoria, a amostra alcançou 94,1% das marcas de veículos vendidos no país.
Há um ano, a empresa de gestão de frotas corporativas, a Ecofrotas, divulgou que, com base no desempenho dos 410 mil veículos que administrava na época, o etanol apresentou uma eficiência energética equivalente a 7 9,52% do desempenho da gasolina.
O setor sucroalcooleiro tenta incluir nos programas governamentais de incentivos à indústria automotiva metas de melhora do desempenho dos motores flex fuel com etanol. "O potencial de crescimento no consumo do biocombustível é grande", diz Nastari. Em 31 de dezembro do ano passado, 67 % da frota de veículos do país (Ciclo Otto, ou seja, movidos à gasolina, etanol ou gás natural) era de motores flex-fuel. Um ano atrás, esse percentual era de 63,12%.
Em encontro com jornalistas ontem, a Datagro também fez previsões para a safra 2015/16 no Centro-Sul. Foram projetados moagem de 584 milhões de toneladas de cana, produção de 32 milhões de toneladas de açúcar e de 26,85 bilhões de litros de etanol.