El Niño alavanca preços globais dos alimentos em outubro, diz FAO

05/11/2015 Agricultura POR: Valor Econômico
Os preços internacionais dos alimentos voltaram a subir em outubro, segundo a FAO, a Agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas. O índice mensal da entidade, que mensura uma ampla cesta de alimentos, atingiu no mês passado 162 pontos, um aumento de 3,9% em relação a setembro. Segundo a FAO, a guinada se deveu ao fenômeno climático El Niño, que ameaça a oferta de algumas commodities.
O cenário do mês passado devolve, portanto, o otimismo registrado em setembro, quando o recuou pela primeira vez em 18 meses dado o panorama de oferta mais folgada. Apesar da guinada em outubro, a FAO lembra que, de modo geral, os preços dos alimentos ainda estão 16% menor que no mesmo período do ano passado.
“A alta de outubro foi puxada pelas preocupações climáticas em relação ao abastecimento de açúcar e óleo de palma”, afirmou a FAO, no relatório.
O índice específico do açúcar subiu 17,2% em outubro, na comparação com o mês anterior. Foi o maior ganho no índice geral da FAO. Chuvas expressivas em grandes regiões produtores no Brasil impactaram a colheita, assim como a seca na Índia e na Tailândia. Essa composição climática contribuiu para que os futuros da commodity negociados na bolsa de Nova York acumulassem altas significativas nas últimas semanas.
Já o índice referente aos óleos vegetais registrou alta de 6,2% em outubro. Segundo a FAO, “as preocupações se intensificaram em relação aos estragos que o El Niño possa fazer nas plantações de palma da Indonésia, ao mesmo tempo em que o plantio de soja no Brasil mostra progressos mais lentos também devido ao clima”.
Os cereais, por sua vez, subiram no mês passado 1,7%, na medida em que o tempo seco na Ucrânia e Rússia, que deverá reduzir a safra do ano que vem, puxou os preços do trigo. Apesar disso, ressaltou da FAO, os estoques globais do cereal deverão permanecer em níveis confortáveis.
Em relação aos preços dos lácteos, o índice mensal da FAO registrou um aumento de 9,4% entre setembro e outubro, refletindo os temores de queda na oferta global devido às entregas inferiores da Nova Zelândia. 
Os preços das carnes mantiveram­se estáveis em outubro.
Os preços internacionais dos alimentos voltaram a subir em outubro, segundo a FAO, a Agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas. O índice mensal da entidade, que mensura uma ampla cesta de alimentos, atingiu no mês passado 162 pontos, um aumento de 3,9% em relação a setembro. Segundo a FAO, a guinada se deveu ao fenômeno climático El Niño, que ameaça a oferta de algumas commodities.
O cenário do mês passado devolve, portanto, o otimismo registrado em setembro, quando o recuou pela primeira vez em 18 meses dado o panorama de oferta mais folgada. Apesar da guinada em outubro, a FAO lembra que, de modo geral, os preços dos alimentos ainda estão 16% menor que no mesmo período do ano passado.
“A alta de outubro foi puxada pelas preocupações climáticas em relação ao abastecimento de açúcar e óleo de palma”, afirmou a FAO, no relatório.
O índice específico do açúcar subiu 17,2% em outubro, na comparação com o mês anterior. Foi o maior ganho no índice geral da FAO. Chuvas expressivas em grandes regiões produtores no Brasil impactaram a colheita, assim como a seca na Índia e na Tailândia. Essa composição climática contribuiu para que os futuros da commodity negociados na bolsa de Nova York acumulassem altas significativas nas últimas semanas.
Já o índice referente aos óleos vegetais registrou alta de 6,2% em outubro. Segundo a FAO, “as preocupações se intensificaram em relação aos estragos que o El Niño possa fazer nas plantações de palma da Indonésia, ao mesmo tempo em que o plantio de soja no Brasil mostra progressos mais lentos também devido ao clima”.
Os cereais, por sua vez, subiram no mês passado 1,7%, na medida em que o tempo seco na Ucrânia e Rússia, que deverá reduzir a safra do ano que vem, puxou os preços do trigo. Apesar disso, ressaltou da FAO, os estoques globais do cereal deverão permanecer em níveis confortáveis.
Em relação aos preços dos lácteos, o índice mensal da FAO registrou um aumento de 9,4% entre setembro e outubro, refletindo os temores de queda na oferta global devido às entregas inferiores da Nova Zelândia. 
Os preços das carnes mantiveram­se estáveis em outubro.