El Niño castiga NE e Dilma mantém broqueio à subvenção da cana

05/11/2015 Cana-de-Açúcar POR: Assessoria de Imprensa da Unida
Os agricultores nordestinos observam, sem nada poder fazer, os efeitos negativos da seca em razão da ocorrência do fenômeno El Niño. O setor canavieiro, por exemplo, é um dos afetados. A estimativa da entidade regional da classe (Unida), que reúne 23 mil produtores, é de que haja um déficit de 15% da atual safra em relação à anterior, devido a significância da força do El Niño deste ano - classificado como um dos maiores pela área meteorológica. Tal fenômeno agravará ainda mais os canaviais, que, três anos antes, foram afetados pela maior seca dos últimos 50 anos na Região. À época, o governo federal havia prometido uma subvenção para amenizar os prejuízos causados pela estiagem. O setor espera o subsídio até hoje, mesmo com os impactos da nova seca. A Unida, por sua vez, reclama que a presidente Dilma, ao invés de vir hoje à Alagoas para anunciar o pagamento da subvenção, sobretudo diante do atual quadro de estiagem, vem fazer novas promessas.
"A Unida diz sentir-se traída por confiar na presidente, e conta que, apenas não fará uma grande manifestação contra sua presença em Alagoas, porque, infelizmente, sua visita ao Estado foi anunciado bem em cima da hora, inviabilizando qualquer articulação e organização do merecido protesto", diz Alexandre Andrade Lima, presidente da Unida. Alagoas é o maior estado produtor de cana do Nordeste. Lima diz que reconhece a relevância do Canal do Sertão, que Dilma vem hoje, possivelmente, inaugurar o trecho 3 no Sertão de Alagoas, mas a seca também atinge a Zona da Mata, onde se concentra a cana. Ele a critica pela falta de ações estruturantes contra a estiagem para esta localidade, e, sobretudo, até quando há políticas, mesmo que pontuais, como a Lei da subvenção da cana (12.999/14), o governo trava o seu pagamento. 
Subvenção
A Lei Federal 12.999, de julho de 2014, autoriza o pagamento de R$ 12 ao canavieiro nordestino por tonelada de cana-de-açúcar, fornecida na safra 2012/2013 às usinas da região - período auge da maior seca dos últimos 50 anos no Nordeste. A subvenção, que também é destinada aos produtores de cana do Estado do Rio de Janeiro, é limitada a 10 mil toneladas por cada agricultor do RJ e do NE. Desde a promulgação da lei que a Unida reivindica ao governo federal a regulamentação da mesma. Sem isso, o pagamento fica proibido. O problema é que a lei perde a validade no fim deste ano. "E, se nada for feito pela presidente Dilma Rousseff, o canavieiro do NE, o mesmo que ela hoje vem anunciar ´bondades´ em Alagoas, ficará penalizado mesmo com as novas promessas do governo federal", critica Lima.
Os agricultores nordestinos observam, sem nada poder fazer, os efeitos negativos da seca em razão da ocorrência do fenômeno El Niño. O setor canavieiro, por exemplo, é um dos afetados. A estimativa da entidade regional da classe (Unida), que reúne 23 mil produtores, é de que haja um déficit de 15% da atual safra em relação à anterior, devido a significância da força do El Niño deste ano - classificado como um dos maiores pela área meteorológica. Tal fenômeno agravará ainda mais os canaviais, que, três anos antes, foram afetados pela maior seca dos últimos 50 anos na Região. À época, o governo federal havia prometido uma subvenção para amenizar os prejuízos causados pela estiagem. O setor espera o subsídio até hoje, mesmo com os impactos da nova seca. A Unida, por sua vez, reclama que a presidente Dilma, ao invés de vir hoje à Alagoas para anunciar o pagamento da subvenção, sobretudo diante do atual quadro de estiagem, vem fazer novas promessas.
"A Unida diz sentir-se traída por confiar na presidente, e conta que, apenas não fará uma grande manifestação contra sua presença em Alagoas, porque, infelizmente, sua visita ao Estado foi anunciado bem em cima da hora, inviabilizando qualquer articulação e organização do merecido protesto", diz Alexandre Andrade Lima, presidente da Unida. Alagoas é o maior estado produtor de cana do Nordeste. Lima diz que reconhece a relevância do Canal do Sertão, que Dilma vem hoje, possivelmente, inaugurar o trecho 3 no Sertão de Alagoas, mas a seca também atinge a Zona da Mata, onde se concentra a cana. Ele a critica pela falta de ações estruturantes contra a estiagem para esta localidade, e, sobretudo, até quando há políticas, mesmo que pontuais, como a Lei da subvenção da cana (12.999/14), o governo trava o seu pagamento. 
Subvenção
A Lei Federal 12.999, de julho de 2014, autoriza o pagamento de R$ 12 ao canavieiro nordestino por tonelada de cana-de-açúcar, fornecida na safra 2012/2013 às usinas da região - período auge da maior seca dos últimos 50 anos no Nordeste. A subvenção, que também é destinada aos produtores de cana do Estado do Rio de Janeiro, é limitada a 10 mil toneladas por cada agricultor do RJ e do NE. Desde a promulgação da lei que a Unida reivindica ao governo federal a regulamentação da mesma. Sem isso, o pagamento fica proibido. O problema é que a lei perde a validade no fim deste ano. "E, se nada for feito pela presidente Dilma Rousseff, o canavieiro do NE, o mesmo que ela hoje vem anunciar ´bondades´ em Alagoas, ficará penalizado mesmo com as novas promessas do governo federal", critica Lima.