El Niño perde força mas seu impacto ainda é grande, diz OMM

19/02/2016 Agricultura POR: Valor Econômico
O fenômeno El Niño já chegou ao seu pico, mas continua forte e seu impacto vai seguir influenciando o clima global. É a avaliação da Organização Meteorológica Mundial (OMM) feita hoje em Genebra.
A expectativa é de que El Niño vai enfraquecer proximamente e desaparecer durante o segundo trimestre de 2016, depois de ter sido um dos mais fortes dos últimos tempos.
O El Niño normalmente tem consequências extremas, criando condições anormalmente secas no norte daAustrália, na Indonésia e nas Filipinas. Ao mesmo tempo, pode ocasionar falta de chuvas no sudoeste da África e no Nordeste do Brasil e fortes precipitações em regiões como o Sul brasileiro ou o centro argentino.
“Tivemos (em 2015) um dos mais poderosos eventos do EL Niño, que causou situações extremas em todos os continentes e ajudou a alimentar o recorde global de calor”, disse em comunicado o secretário­geral da OMM, Petteri Taalas.
"Em termos meteorológicos, esse El Niño está agora declinando. Mas não podemos abrir a guarda, porque ainda é forte e seu impacto econômico e em termos huminatários continuará por vários meses”, acrescentou.
Observou que partes da América do Sul e do leste da África ainda estão se recuperando de chuvas e inundações. Na semana passada, um grupo de organizações internacionais alertou que o El Niño deverá ter um impacto devastador sobre as colheitas na África Austral e ameaçar a segurança alimentar de parte do continente.
Segundo o comunicado, um dos mais fortes El Niño dos últimos 50 anos causa uma das piores secas dos últimos 35 anos em grandes partes do Zimbabue, Malawi, Zâmbia, África do Sul, Moçambique, Botsuana e Madagascar e em áreas agrícolas no noroeste da Namíbia e no sul de Angola.
O fenômeno El Niño já chegou ao seu pico, mas continua forte e seu impacto vai seguir influenciando o clima global. É a avaliação da Organização Meteorológica Mundial (OMM) feita hoje em Genebra.

A expectativa é de que El Niño vai enfraquecer proximamente e desaparecer durante o segundo trimestre de 2016, depois de ter sido um dos mais fortes dos últimos tempos.
O El Niño normalmente tem consequências extremas, criando condições anormalmente secas no norte daAustrália, na Indonésia e nas Filipinas. Ao mesmo tempo, pode ocasionar falta de chuvas no sudoeste da África e no Nordeste do Brasil e fortes precipitações em regiões como o Sul brasileiro ou o centro argentino.

“Tivemos (em 2015) um dos mais poderosos eventos do EL Niño, que causou situações extremas em todos os continentes e ajudou a alimentar o recorde global de calor”, disse em comunicado o secretário­geral da OMM, Petteri Taalas.
"Em termos meteorológicos, esse El Niño está agora declinando. Mas não podemos abrir a guarda, porque ainda é forte e seu impacto econômico e em termos huminatários continuará por vários meses”, acrescentou.
Observou que partes da América do Sul e do leste da África ainda estão se recuperando de chuvas e inundações. Na semana passada, um grupo de organizações internacionais alertou que o El Niño deverá ter um impacto devastador sobre as colheitas na África Austral e ameaçar a segurança alimentar de parte do continente.
Segundo o comunicado, um dos mais fortes El Niño dos últimos 50 anos causa uma das piores secas dos últimos 35 anos em grandes partes do Zimbabue, Malawi, Zâmbia, África do Sul, Moçambique, Botsuana e Madagascar e em áreas agrícolas no noroeste da Namíbia e no sul de Angola.