As Comissões de Meio Ambiente e de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados serão as próximas a dar início à análise do projeto que susta ato do Ibama que suspendeu o uso de agrotóxicos, via pulverização aérea, contendo os princípios ativos Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil. O rito é necessário antes de ser votado no Plenário da Casa.
Ainda na última semana a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural avalizou a proposta que revoga a proibição. Os autores do projeto, deputados Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) e Reinaldo Azambuja (PSDB-RS), fundamentam não haver subsídios para comprovar os riscos à população de abelhas pelos agrotóxicos, fator que levou o Ibama a proibir o uso dos produtos.
Atualmente, 24% das aplicações realizadas nas lavouras brasileiras são pelo meio aéreo, estima o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). O comunicado de 19 de julho de 2012 proibiu em todo o país a pulverização aérea nas lavouras de algodão, arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo.
Após uma série de embates entre as entidades do setor produtivo e o governo, a União resolveu condicionar a pulverização aérea, mediante publicação de Instrução Normativa em Diário Oficial da União, ainda em janeiro deste ano. Criou também um grupo de trabalho para reformular a legislação para o uso de agrotóxicos. Este GT espera concluir seus trabalhos ainda neste semestre, como já antecipou ao Agrodebate o coordenador Luís Pacheco.
Prejuízos Durante as discussões o setor produtivo expôs o temor pelos prejuízos que poderiam ser gerados pelo não uso da pulverização aérea. Estudos realizados pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil) mostraram que somente nas lavouras de soja o não controle de pragas nas lavouras poderia acarretar perdas na ordem de R$ 5,92 bilhões, apenas na safra 2012/13. Até 2020 o montante alcançaria R$ 26,7 bilhões.
Para o governo, a medida foi necessária para reduzir os riscos à sobrevivência das abelhas. Análises realizadas na região Sudeste do país balizaram a decisão do Governo Federal.
As Comissões de Meio Ambiente e de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados serão os próximas a dar início à análise do projeto que susta ato do Ibama que suspendeu o uso de agrotóxicos, via pulverização aérea, contendo os princípios ativos Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil. O rito é necessário antes de ser votado no Plenário da Casa.
Ainda na última semana a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural avalizou a proposta que revoga a proibição. Os autores do projeto, deputados Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) e Reinaldo Azambuja (PSDB-RS), fundamentam não haver subsídios para comprovar os riscos à população de abelhas pelos agrotóxicos, fator que levou o Ibama a proibir o uso dos produtos.
Atualmente, 24% das aplicações realizadas nas lavouras brasileiras são pelo meio aéreo, estima o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). O comunicado de 19 de julho de 2012 proibiu em todo o país a pulverização aérea nas lavouras de algodão, arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo.
Após uma série de embates entre as entidades do setor produtivo e o governo, a União resolveu condicionar a pulverização aérea, mediante publicação de Instrução Normativa em Diário Oficial da União, ainda em janeiro deste ano. Criou também um grupo de trabalho para reformular a legislação para o uso de agrotóxicos. Este GT espera concluir seus trabalhos ainda neste semestre, como já antecipou ao Agrodebate o coordenador Luís Pacheco.
Prejuízos Durante as discussões o setor produtivo expôs o temor pelos prejuízos que poderiam ser gerados pelo não uso da pulverização aérea. Estudos realizados pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil) mostraram que somente nas lavouras de soja o não controle de pragas nas lavouras poderia acarretar perdas na ordem de R$ 5,92 bilhões, apenas na safra 2012/13. Até 2020 o montante alcançaria R$ 26,7 bilhões.
Para o governo, a medida foi necessária para reduzir os riscos à sobrevivência das abelhas. Análises realizadas na região Sudeste do país balizaram a decisão do Governo Federal.