Ao menos 4.150 trabalhadores de usinas de açúcar e etanol estão sofrendo com atrasos nos pagamentos de salários e verbas rescisórias de demissões em cidades do interior de São Paulo.
Segundo sindicatos, a crise que atingiu o setor é a principal responsável pela dificuldade financeira enfrentada pelas indústrias.
Levantamento feito pela Folha aponta que há problemas em três indústrias do interior –duas delas na região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).
Na usina Carolo, em Pontal (a 351 km de São Paulo), que está em recuperação judicial, cerca de 1.600 funcionários ainda não receberam os salários de dezembro e o 13º de 2013.
A primeira parcela do 13º de 2014, que deveria ter sido depositada até o dia 20 de novembro, também não foi honrada, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Sertãozinho e Região, Antonio Vitor.
O departamento jurídico da usina informou que, por causa da recuperação judicial, a empresa tem um prazo até esta quinta-feira (4) para quitar as pendências referentes ao ano passado, mas o sindicato nega e diz que o prazo venceu em novembro.
Questionada, a usina, no entanto, não afirmou se fará o pagamento nesta quinta.
Na usina Santa Rita, em Santa Rita do Passa Quatro (a 248 km de São Paulo), 550 funcionários demitidos em outubro não receberam o pagamento integral das verbas rescisórias.
A Folha não conseguiu contato com representantes da usina.
Raimundo Vilasboas de Oliveira, presidente do sindicato que representa a categoria, informou que os trabalhadores estão ingressando com ações na Justiça.
Na usina Catanduva, cerca de 2.000 funcionários –entre demitidos e na ativa– estão com os pagamentos dos salários e das verbas rescisórias em atraso desde agosto.
"Pedimos o bloqueio de dinheiro da empresa na Justiça para tentar garantir os pagamentos. A situação está difícil", disse Sérgio Urize, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Catanduva (a 385 km de São Paulo).
O grupo Virgolino de Oliveira, proprietário da indústria, reconhece a dívida e informou que está trabalhando para quitá-las.
De acordo com a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), das 392 usinas em funcionamento no país, 70 operam em recuperação judicial.
Desde 2007, 58 encerraram as atividades.
O setor alega que a crise foi gerada pelos baixos preços do açúcar no mercado internacional e do etanol.
Como o governo federal subsidia a gasolina, o etanol perde competitividade nos postos.
Ao menos 4.150 trabalhadores de usinas de açúcar e etanol estão sofrendo com atrasos nos pagamentos de salários e verbas rescisórias de demissões em cidades do interior de São Paulo.
Segundo sindicatos, a crise que atingiu o setor é a principal responsável pela dificuldade financeira enfrentada pelas indústrias.
Levantamento feito pela Folha aponta que há problemas em três indústrias do interior –duas delas na região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).
Na usina Carolo, em Pontal (a 351 km de São Paulo), que está em recuperação judicial, cerca de 1.600 funcionários ainda não receberam os salários de dezembro e o 13º de 2013.
A primeira parcela do 13º de 2014, que deveria ter sido depositada até o dia 20 de novembro, também não foi honrada, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Sertãozinho e Região, Antonio Vitor.
O departamento jurídico da usina informou que, por causa da recuperação judicial, a empresa tem um prazo até esta quinta-feira (4) para quitar as pendências referentes ao ano passado, mas o sindicato nega e diz que o prazo venceu em novembro.
Questionada, a usina, no entanto, não afirmou se fará o pagamento nesta quinta.
Na usina Santa Rita, em Santa Rita do Passa Quatro (a 248 km de São Paulo), 550 funcionários demitidos em outubro não receberam o pagamento integral das verbas rescisórias.
A Folha não conseguiu contato com representantes da usina.
Raimundo Vilasboas de Oliveira, presidente do sindicato que representa a categoria, informou que os trabalhadores estão ingressando com ações na Justiça.
Na usina Catanduva, cerca de 2.000 funcionários –entre demitidos e na ativa– estão com os pagamentos dos salários e das verbas rescisórias em atraso desde agosto.
"Pedimos o bloqueio de dinheiro da empresa na Justiça para tentar garantir os pagamentos. A situação está difícil", disse Sérgio Urize, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Catanduva (a 385 km de São Paulo).
O grupo Virgolino de Oliveira, proprietário da indústria, reconhece a dívida e informou que está trabalhando para quitá-las.
De acordo com a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), das 392 usinas em funcionamento no país, 70 operam em recuperação judicial.
Desde 2007, 58 encerraram as atividades.
O setor alega que a crise foi gerada pelos baixos preços do açúcar no mercado internacional e do etanol.
Como o governo federal subsidia a gasolina, o etanol perde competitividade nos postos.