Em jantar, Dilma pede apoio a ajuste e prevê retomada da Petrobras

04/08/2015 Geral POR: Valor Econômico
Na reunião com líderes e presidentes de partidos da base aliada, na noite desta segunda­feira no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff reforçou o apelo para que tenham responsabilidade fiscal nas votações no Congresso Nacional.
Segundo relatos de participantes ao Valor, Dilma ponderou que se nem nos tempos de bonança seria possível conceder reajuste de 70% ao funcionalismo, quanto mais agora em pleno ajuste fiscal.
Sem citar a Lava­Jato, ela falou que a Petrobras deve retomar os investimentos em breve após concluído o processo de auditoria na estatal.
A presidente ainda ressalvou que a base poderia votar desunida em outras questões, mas pediu responsabilidade com as contas públicas. O objetivo do jantar era obter apoio para concluir a votação do ajuste fiscal e evitar a chamada “pauta­bomba”, com impacto nas receitas da União, Estados e municípios, e manter vetos de propostas que elevariam despesas: a do reajuste do Judiciário, a que estenderia a correção real – acima da inflação – a todas as aposentadorias e a que muda o fator previdenciário em moldes diferente do desejado pelo Planalto. 
Na reunião com líderes e presidentes de partidos da base aliada, na noite desta segunda­feira no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff reforçou o apelo para que tenham responsabilidade fiscal nas votações no Congresso Nacional.
Segundo relatos de participantes ao Valor, Dilma ponderou que se nem nos tempos de bonança seria possível conceder reajuste de 70% ao funcionalismo, quanto mais agora em pleno ajuste fiscal.
Sem citar a Lava­Jato, ela falou que a Petrobras deve retomar os investimentos em breve após concluído o processo de auditoria na estatal.
A presidente ainda ressalvou que a base poderia votar desunida em outras questões, mas pediu responsabilidade com as contas públicas. O objetivo do jantar era obter apoio para concluir a votação do ajuste fiscal e evitar a chamada “pauta­bomba”, com impacto nas receitas da União, Estados e municípios, e manter vetos de propostas que elevariam despesas: a do reajuste do Judiciário, a que estenderia a correção real – acima da inflação – a todas as aposentadorias e a que muda o fator previdenciário em moldes diferente do desejado pelo Planalto.