Em meio a forte queda do consumo, preço de combustíveis cai desde abril

14/07/2016 Combustível POR: Valor Econômico
Em linha com o desempenho de outros segmentos do comércio varejista, a queda nas vendas de combustíveis tem se intensificado no Brasil ao longo de 2016. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que, depois de cair 1,9% no ano passado, o consumo de derivados continua a sentir os efeitos da deterioração da economia brasileira este ano. Nos cinco primeiros meses de 2016, o mercado acumula uma retração de 4,4%, num ritmo ainda pior que o recuo de 0,58% registrado entre janeiro e maio de 2015.
Em meio ao cenário de queda nas vendas, os preços para o consumidor final, ainda que de maneira tímida, começam a dar sinais de arrefecimento nas bombas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços dos combustíveis veiculares (gasolina, etanol, diesel e GNV) apresentaram deflação em junho, pelo terceiro mês seguido, muito em parte devido ao aumento da oferta de etanol após o início da safra das usinas sucroalcooleiras.
Se no primeiro trimestre a inflação desses itens foi maior que o Índice de Preços ao Consumidor, Amplo (IPCA), desde abril esse quadro se inverteu. No primeiro semestre, os preços dos combustíveis acumularam deflação de 0,43%, contra o aumento de 4,42% do IPCA.
Em maio, a retração do mercado de combustíveis foi de 2,2%, ante igual mês de 2015. Este foi o terceiro mês seguido em que houve queda na comercialização, na comparação anual. Ao todo, foram consumidos 11,194 bilhões de litros de combustíveis em maio, o menor volume para o mês desde 2012.
Historicamente mais atrelado ao desempenho da atividade industrial e ao agronegócio, o consumo de óleo diesel caiu 2,96% em maio e acumula retração de 4,9% no ano. Vale lembrar que, no primeiro trimestre, segundo dados mais atualizados do IBGE, o PIB da indústria caiu 1,2%, enquanto o setor agropecuário caiu 0,3%, frente a quarto trimestre do ano passado.
Já as vendas de gasolina C (misturada ao etanol anidro) seguem como único destaque positivo do ano, com alta de 4,7% em maio e de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2016.
Esse aumento, contudo, não tem sido suficiente para sustentar o crescimento do mercado Ciclo Otto (veículos que consomem gasolina e/ou etanol). Quando somada a comercialização de gasolina e etanol, considerando a equivalência energética, o Ciclo Otto acumula queda de 1,07% no ano, puxada pela retração no mercado de etanol, cujas vendas tiveram queda de 8% no mês passado. No ano, acumula retração de 13,6%.
Além da gasolina, diesel e etanol, a ANP também fiscaliza outros cinco derivados, todos eles em baixa no acumulado do ano: o gás liquefeito de petróleo (-0,1%); óleo combustível (-30,6%); o querosene de aviação (-6,6%); a gasolina de aviação (-16,1%); e o querosene iluminante (-5,1%). 
Em linha com o desempenho de outros segmentos do comércio varejista, a queda nas vendas de combustíveis tem se intensificado no Brasil ao longo de 2016. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que, depois de cair 1,9% no ano passado, o consumo de derivados continua a sentir os efeitos da deterioração da economia brasileira este ano. Nos cinco primeiros meses de 2016, o mercado acumula uma retração de 4,4%, num ritmo ainda pior que o recuo de 0,58% registrado entre janeiro e maio de 2015.
Em meio ao cenário de queda nas vendas, os preços para o consumidor final, ainda que de maneira tímida, começam a dar sinais de arrefecimento nas bombas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços dos combustíveis veiculares (gasolina, etanol, diesel e GNV) apresentaram deflação em junho, pelo terceiro mês seguido, muito em parte devido ao aumento da oferta de etanol após o início da safra das usinas sucroalcooleiras.
Se no primeiro trimestre a inflação desses itens foi maior que o Índice de Preços ao Consumidor, Amplo (IPCA), desde abril esse quadro se inverteu. No primeiro semestre, os preços dos combustíveis acumularam deflação de 0,43%, contra o aumento de 4,42% do IPCA.

 
Em maio, a retração do mercado de combustíveis foi de 2,2%, ante igual mês de 2015. Este foi o terceiro mês seguido em que houve queda na comercialização, na comparação anual. Ao todo, foram consumidos 11,194 bilhões de litros de combustíveis em maio, o menor volume para o mês desde 2012.
Historicamente mais atrelado ao desempenho da atividade industrial e ao agronegócio, o consumo de óleo diesel caiu 2,96% em maio e acumula retração de 4,9% no ano. Vale lembrar que, no primeiro trimestre, segundo dados mais atualizados do IBGE, o PIB da indústria caiu 1,2%, enquanto o setor agropecuário caiu 0,3%, frente a quarto trimestre do ano passado.
Já as vendas de gasolina C (misturada ao etanol anidro) seguem como único destaque positivo do ano, com alta de 4,7% em maio e de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2016.
Esse aumento, contudo, não tem sido suficiente para sustentar o crescimento do mercado Ciclo Otto (veículos que consomem gasolina e/ou etanol). Quando somada a comercialização de gasolina e etanol, considerando a equivalência energética, o Ciclo Otto acumula queda de 1,07% no ano, puxada pela retração no mercado de etanol, cujas vendas tiveram queda de 8% no mês passado. No ano, acumula retração de 13,6%.
Além da gasolina, diesel e etanol, a ANP também fiscaliza outros cinco derivados, todos eles em baixa no acumulado do ano: o gás liquefeito de petróleo (-0,1%); óleo combustível (-30,6%); o querosene de aviação (-6,6%); a gasolina de aviação (-16,1%); e o querosene iluminante (-5,1%).