Entre agosto deste ano e o mesmo período de 2015, o preço do açúcar refinado aumentou em torno de 60%, o equivalente a mais de R$ 1 de diferença. Em 2015, um quilo do produto custava aproximadamente R$ 1,80. Hoje, as marcas oferecem o açúcar por até R$ 2,90 em Americana, preço que só havia sido visto em janeiro na cidade, quando as chuvas, a expressiva alta do dólar e a elevada demanda por etanol haviam disparado o preço do produto básico. No mês seguinte, com a estabilidade do tempo e do mercado, o valor voltou a cair chegando perto dos R$ 2,30.
Seis meses após, no entanto, a realidade é bem diferente. Nos canaviais, de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, o tempo seco tem mantido a moagem da cana firme e derrubado os preços de negociação do produto diariamente. "O clima firme há praticamente um mês continua favorecendo a moagem de cana e a produção de açúcar cristal no Estado de São Paulo. Apesar disso, diversas usinas paulistas ainda não negociam grandes volumes, visto que estão focadas no atendimento de contratos. Nesse cenário, a liquidez está lenta no mercado paulista e os preços, enfraquecidos", traz boletim divulgado pela instituição.
Para o consumidor, na contramão, o preço vem aumentando. Um novo e inesperado reajuste colocou o açúcar de volta nas casas dos R$ 2,90 na última semana. Uma gerente de supermercado de Americana, que preferiu não se identificar, diz que o aumento para o consumidor é culpa da inflação. "É um reajuste natural, tudo subiu. Sentimos que o consumo nos itens doces de padaria caiu, mas é algo normal para o momento já que o consumidor prioriza apenas o básico", respondeu. Já outro gerente, da mesma rede, informou que os lojistas estavam segurando os preços através de estoques, no entanto, com o esgotamento dos produtos, foi necessário repassar o reajuste ao público. De acordo com o Cepea, o último aumento nos preços de negociação este ano aconteceu há um mês, quando o preço de custo do quilo do açúcar estava em R$ 1,76 para os lojistas. No último dia 1º, o custo já estava em R$ 1,70 e deve seguir caindo.
Entre agosto deste ano e o mesmo período de 2015, o preço do açúcar refinado aumentou em torno de 60%, o equivalente a mais de R$ 1 de diferença. Em 2015, um quilo do produto custava aproximadamente R$ 1,80. Hoje, as marcas oferecem o açúcar por até R$ 2,90 em Americana, preço que só havia sido visto em janeiro na cidade, quando as chuvas, a expressiva alta do dólar e a elevada demanda por etanol haviam disparado o preço do produto básico. No mês seguinte, com a estabilidade do tempo e do mercado, o valor voltou a cair chegando perto dos R$ 2,30.
Seis meses após, no entanto, a realidade é bem diferente. Nos canaviais, de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, o tempo seco tem mantido a moagem da cana firme e derrubado os preços de negociação do produto diariamente. "O clima firme há praticamente um mês continua favorecendo a moagem de cana e a produção de açúcar cristal no Estado de São Paulo. Apesar disso, diversas usinas paulistas ainda não negociam grandes volumes, visto que estão focadas no atendimento de contratos. Nesse cenário, a liquidez está lenta no mercado paulista e os preços, enfraquecidos", traz boletim divulgado pela instituição.
Para o consumidor, na contramão, o preço vem aumentando. Um novo e inesperado reajuste colocou o açúcar de volta nas casas dos R$ 2,90 na última semana. Uma gerente de supermercado de Americana, que preferiu não se identificar, diz que o aumento para o consumidor é culpa da inflação. "É um reajuste natural, tudo subiu. Sentimos que o consumo nos itens doces de padaria caiu, mas é algo normal para o momento já que o consumidor prioriza apenas o básico", respondeu. Já outro gerente, da mesma rede, informou que os lojistas estavam segurando os preços através de estoques, no entanto, com o esgotamento dos produtos, foi necessário repassar o reajuste ao público. De acordo com o Cepea, o último aumento nos preços de negociação este ano aconteceu há um mês, quando o preço de custo do quilo do açúcar estava em R$ 1,76 para os lojistas. No último dia 1º, o custo já estava em R$ 1,70 e deve seguir caindo.