Embalagem de bagaço de cana surge como alternativa para o transporte de alimentos

15/08/2014 Cana-de-Açúcar POR: Globo Rural
Segundo a União da Indústria de cana-de-açúcar (Unica), na safra 2013/2014 o Brasil produziu 653.444 milhões de toneladas de cana. Cada tonelada gera em média 140 kg de bagaço. De olho no potencial desse resíduo, profissionais da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP de Piracicaba criaram embalagens para frutas, bebidas e hortaliças feitas a partir de painéis de bagaço de cana.
 
A iniciativa está sendo coordenada pelo professor Juliano Fiorelli e conta com a participação de alunos do Laboratório de Construções Rurais e Ambiência e do Laboratório de Tecnologia de Embalagens da FZEA. De acordo com Fiorelli, apesar de ser aproveitado para a produção de energia por combustão, o bagaço de cana está disponível em grandes quantidades na região, o que estimulou o grupo a desenvolver as ecoembalagens.
O processo de transformação da matéria prima em caixas é feito da seguinte forma: primeiro, o bagaço de cana passa por uma secagem e é colocado em estufas para ser peneirado. Após serem removidas as partículas de menor tamanho, é feita a moagem do bagaço. A esse material se adiciona uma resina a base de óleo de mamona. A resina aglomera as partículas e forma uma mistura que, ao ser colocada em moldes, permite a confecção de painéis. Dos painéis de bagaço de cana são feitas as embalagens para o transporte de alimentos e bebidas.
Segundo a União da Indústria de cana-de-açúcar (Unica), na safra 2013/2014 o Brasil produziu 653.444 milhões de toneladas de cana. Cada tonelada gera em média 140 kg de bagaço. De olho no potencial desse resíduo, profissionais da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP de Piracicaba criaram embalagens para frutas, bebidas e hortaliças feitas a partir de painéis de bagaço de cana.
 
A iniciativa está sendo coordenada pelo professor Juliano Fiorelli e conta com a participação de alunos do Laboratório de Construções Rurais e Ambiência e do Laboratório de Tecnologia de Embalagens da FZEA. De acordo com Fiorelli, apesar de ser aproveitado para a produção de energia por combustão, o bagaço de cana está disponível em grandes quantidades na região, o que estimulou o grupo a desenvolver as ecoembalagens.
O processo de transformação da matéria prima em caixas é feito da seguinte forma: primeiro, o bagaço de cana passa por uma secagem e é colocado em estufas para ser peneirado. Após serem removidas as partículas de menor tamanho, é feita a moagem do bagaço. A esse material se adiciona uma resina a base de óleo de mamona. A resina aglomera as partículas e forma uma mistura que, ao ser colocada em moldes, permite a confecção de painéis. Dos painéis de bagaço de cana são feitas as embalagens para o transporte de alimentos e bebidas.