Embarque deve subir 12% nesta safra, diz consultoria

27/05/2016 Açúcar POR: Valor Econômico
A perspectiva de aumento da produção de açúcar no Centro-Sul e a escassez global da commodity prometem abrir alas para as exportações brasileiras nesta safra. A consultoria Datagro estima que o Brasil exportará 27 milhões de toneladas de açúcar na temporada atual (2016/17), um crescimento de 12,5% sobre a temporada anterior, quando 24 milhões de toneladas de açúcar saíram do país.
De acordo com Plinio Nastari, presidente da Datagro, a redução da produção no Sudeste Asiático tem colaborado para manter a demanda firme pelo açúcar brasileiro. Além disso, também há possibilidade de a Europa importar açúcar, ainda que em volume limitado, para recuperar seus níveis de estoques. A expectativa é que a Comissão Européia aprove um leilão para permitir importações de 300 mil a 400 mil toneladas.
Mas o cenário para a participação do Brasil no mercado internacional não é de ascensão contínua. Ainda que a produção da Tailândia não se recupere na próxima temporada, o país tem ampliado o plantio de cana-de-açúcar sobre lavouras de arroz, o que deverá aumentar a produção no médio prazo. Esse incremento da produção seria estimulado por subsídios, segundo o Brasil, o que levou o país a abrir uma reclamação contra a Tailândia na Organização Mundial do Comércio (OMC).
O Brasil também deve perder mercado com o início da vigência da Parceria Transpacífica (TPP), que prevê redução de tarifas de importação entre os 12 países signatários. "A Tailândia deve ter acesso preferencial a esses mercados, deslocando para si a exportação do Brasil", avaliou Nastari. 
A perspectiva de aumento da produção de açúcar no Centro-Sul e a escassez global da commodity prometem abrir alas para as exportações brasileiras nesta safra. A consultoria Datagro estima que o Brasil exportará 27 milhões de toneladas de açúcar na temporada atual (2016/17), um crescimento de 12,5% sobre a temporada anterior, quando 24 milhões de toneladas de açúcar saíram do país.
De acordo com Plinio Nastari, presidente da Datagro, a redução da produção no Sudeste Asiático tem colaborado para manter a demanda firme pelo açúcar brasileiro. Além disso, também há possibilidade de a Europa importar açúcar, ainda que em volume limitado, para recuperar seus níveis de estoques. A expectativa é que a Comissão Européia aprove um leilão para permitir importações de 300 mil a 400 mil toneladas.

Mas o cenário para a participação do Brasil no mercado internacional não é de ascensão contínua. Ainda que a produção da Tailândia não se recupere na próxima temporada, o país tem ampliado o plantio de cana-de-açúcar sobre lavouras de arroz, o que deverá aumentar a produção no médio prazo. Esse incremento da produção seria estimulado por subsídios, segundo o Brasil, o que levou o país a abrir uma reclamação contra a Tailândia na Organização Mundial do Comércio (OMC).
O Brasil também deve perder mercado com o início da vigência da Parceria Transpacífica (TPP), que prevê redução de tarifas de importação entre os 12 países signatários. "A Tailândia deve ter acesso preferencial a esses mercados, deslocando para si a exportação do Brasil", avaliou Nastari.