Embarques do agronegócio caíram 4,5% em setembro, a US$ 6,92 bilhões

10/10/2016 Logística POR: Valor Econômico
A receita das exportações do agronegócio brasileiro recuou 4,5% em setembro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2015, alcançando US$ 6,92 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), compilados pelo Ministério da Agricultura.
Já as importações do setor registraram expressivo crescimento de 37% na mesma comparação, para US$ 1,3 bilhão. Com o resultado, o superávit setorial em setembro de 2016 ficou positivo em US$ 5,61 bilhões, porém com queda de 10,7% ante o mesmo mês de 2015.
“A queda das exportações e incremento das importações resultou num decréscimo do saldo superavitário dos produtos do agronegócio de US$ 6,29 bilhões em setembro de 2015 para US$ 5,61 bilhões em setembro de 2016”, disse o ministério em nota.
No caso do “complexo soja” (que inclui grão, farelo e óleo), que geralmente lidera o ranking das exportações de produtos agrícolas do Brasil, as vendas externas tiveram queda de 45,1%, para US$ 1,08 bilhão no nono mês deste ano, no mesmo intervalo de comparação. O item mais vendido nessa lista, a soja em grãos, por exemplo, contabilizou redução ainda maior, de 57,7%, atingindo US$ 605 milhões.
Dentre os itens que tiveram resultado mensal positivo, as exportações de carnes se recuperaram e registraram crescimento de 5,2%, para US$ 1,3 bilhão. As vendas externas de açúcar e etanol mais do que dobraram, para US$ 1,3 bilhão, e as de café também tiveram incremento: de 1,8%, para US$ 516 milhões.
Outros importantes itens da pauta de exportação do setor encolheram em receita: as exportações de cereais caíram 15%, para US$ 539 milhões em setembro — somente o milho contabilizou recuo de 15,3%, para US$ 491 milhões. As vendas externas de produtos florestais também diminuíram 1,1%, para US$ 869 milhões.
Principal mercado para as exportações brasileiras do agronegócio, a China importou do setor US$ 841 milhões em setembro, 55,6% a menos do que no mesmo mês do ano anterior. A participação do país asiático na balança do setor brasileiro também apresentou forte retração. Saltou de 26,1% em setembro de 2015 para 12,2% no mesmo mês de 2016.
Quando se considera o acumulado dos primeiros nove meses do ano, as vendas externas do agronegócio brasileiro tiveram leve crescimento de 0,6%, para US$ 67,3 bilhões, frente a igual intervalo do ano passado. Já as importações recuaram 3,4%, para US$ 9,7 bilhões.
De janeiro a setembro de 2016, as exportações de soja e derivados recuaram 4%, para US$ 23,5 bilhões, enquanto as de carnes caíram 2,1%, para US$ 10,7 bilhões. As vendas externas de açúcar e etanol, por sua vez, aumentaram 37,7%, para US$ 8,1 bilhões. A receita com os embarques de milho cresceu ainda mais no período: 43,8%, para US$ 3,1 bilhões.
A receita das exportações do agronegócio brasileiro recuou 4,5% em setembro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2015, alcançando US$ 6,92 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), compilados pelo Ministério da Agricultura.
Já as importações do setor registraram expressivo crescimento de 37% na mesma comparação, para US$ 1,3 bilhão. Com o resultado, o superávit setorial em setembro de 2016 ficou positivo em US$ 5,61 bilhões, porém com queda de 10,7% ante o mesmo mês de 2015.
“A queda das exportações e incremento das importações resultou num decréscimo do saldo superavitário dos produtos do agronegócio de US$ 6,29 bilhões em setembro de 2015 para US$ 5,61 bilhões em setembro de 2016”, disse o ministério em nota.
No caso do “complexo soja” (que inclui grão, farelo e óleo), que geralmente lidera o ranking das exportações de produtos agrícolas do Brasil, as vendas externas tiveram queda de 45,1%, para US$ 1,08 bilhão no nono mês deste ano, no mesmo intervalo de comparação. O item mais vendido nessa lista, a soja em grãos, por exemplo, contabilizou redução ainda maior, de 57,7%, atingindo US$ 605 milhões.
Dentre os itens que tiveram resultado mensal positivo, as exportações de carnes se recuperaram e registraram crescimento de 5,2%, para US$ 1,3 bilhão. As vendas externas de açúcar e etanol mais do que dobraram, para US$ 1,3 bilhão, e as de café também tiveram incremento: de 1,8%, para US$ 516 milhões.
Outros importantes itens da pauta de exportação do setor encolheram em receita: as exportações de cereais caíram 15%, para US$ 539 milhões em setembro — somente o milho contabilizou recuo de 15,3%, para US$ 491 milhões. As vendas externas de produtos florestais também diminuíram 1,1%, para US$ 869 milhões.
Principal mercado para as exportações brasileiras do agronegócio, a China importou do setor US$ 841 milhões em setembro, 55,6% a menos do que no mesmo mês do ano anterior. A participação do país asiático na balança do setor brasileiro também apresentou forte retração. Saltou de 26,1% em setembro de 2015 para 12,2% no mesmo mês de 2016.
Quando se considera o acumulado dos primeiros nove meses do ano, as vendas externas do agronegócio brasileiro tiveram leve crescimento de 0,6%, para US$ 67,3 bilhões, frente a igual intervalo do ano passado. Já as importações recuaram 3,4%, para US$ 9,7 bilhões.
De janeiro a setembro de 2016, as exportações de soja e derivados recuaram 4%, para US$ 23,5 bilhões, enquanto as de carnes caíram 2,1%, para US$ 10,7 bilhões. As vendas externas de açúcar e etanol, por sua vez, aumentaram 37,7%, para US$ 8,1 bilhões. A receita com os embarques de milho cresceu ainda mais no período: 43,8%, para US$ 3,1 bilhões.