Embarques do campo subiram 4% em agosto

12/09/2016 Agronegócio POR: Valor
As exportações do agronegócio cresceram 4% em agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2015, somando US$ 7,63 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pelo Ministério da Agricultura. Já as importações tiveram avanço bem mais expressivo, de 28,4%, para US$ 1,24 bilhão, na mesma comparação. Com isso, o superávit do setor em agosto foi de US$ 6,4 bilhões, com leve alta de 0,2%. 
"O forte crescimento das importações impediu uma expansão maior do saldo comercial dos produtos do agronegócio, permanecendo o saldo praticamente no mesmo patamar de agosto de 2015, ou seja, em US$ 6,39 bilhões", disse o ministério em nota. 
As exportações do "complexo soja" (grão, farelo e óleo) ¬ que geralmente lideram as vendas externas do agronegócio ¬ caíram para US$ 2,17 bilhões em agosto, 17% menos que no mesmo intervalo de 2015, segundo o ministério. Só a soja em grão teve redução de 20,7%, atingindo US$ 1,6 bilhão em agosto deste ano. Em agosto, as exportações de carnes também recuaram ¬ 4% ¬ para US$ 1,2 bilhão.
Já as vendas externas de açúcar e etanol subiram 91% em agosto, para US$ 1,2 bilhão, e as de cereais cresceram 6,2% para US$ 466 milhões no mês passado. Um dos destaques entre os cereais foram as exportações de milho, que somaram US$ 432 milhões, 11% a mais que em agosto de 2015. No caso do café, os embarques praticamente repetiram, em agosto, o desempenho de US$ 477 milhões verificado em igual mês de 2015.
 No acumulado até agosto deste ano, as vendas externas do agronegócio brasileiro cresceram 1,2% na comparação com o mesmo período de 2015, para US$ 60,4 bilhões. As importações, por sua vez, recuaram 7,6% para US$ 8,4 bilhões em igual comparação. 
Entre os principais itens exportados pelo país, as vendas do complexo soja recuaram 0,4% sobre janeiro a agosto de 2015, para US$ 22,4 bilhões. Por seu lado, os embarques de carnes caíram 3,1%, para US$ 9,4 bilhões, e os de açúcar e etanol cresceram 28,7%, na mesma comparação, para US$ 6,8 bilhões.
Por Cristiano Zaia
As exportações do agronegócio cresceram 4% em agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2015, somando US$ 7,63 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pelo Ministério da Agricultura. Já as importações tiveram avanço bem mais expressivo, de 28,4%, para US$ 1,24 bilhão, na mesma comparação. Com isso, o superávit do setor em agosto foi de US$ 6,4 bilhões, com leve alta de 0,2%. 
"O forte crescimento das importações impediu uma expansão maior do saldo comercial dos produtos do agronegócio, permanecendo o saldo praticamente no mesmo patamar de agosto de 2015, ou seja, em US$ 6,39 bilhões", disse o ministério em nota. 
As exportações do "complexo soja" (grão, farelo e óleo) ¬ que geralmente lideram as vendas externas do agronegócio ¬ caíram para US$ 2,17 bilhões em agosto, 17% menos que no mesmo intervalo de 2015, segundo o ministério. Só a soja em grão teve redução de 20,7%, atingindo US$ 1,6 bilhão em agosto deste ano. Em agosto, as exportações de carnes também recuaram ¬ 4% ¬ para US$ 1,2 bilhão.
Já as vendas externas de açúcar e etanol subiram 91% em agosto, para US$ 1,2 bilhão, e as de cereais cresceram 6,2% para US$ 466 milhões no mês passado. Um dos destaques entre os cereais foram as exportações de milho, que somaram US$ 432 milhões, 11% a mais que em agosto de 2015. No caso do café, os embarques praticamente repetiram, em agosto, o desempenho de US$ 477 milhões verificado em igual mês de 2015.
 No acumulado até agosto deste ano, as vendas externas do agronegócio brasileiro cresceram 1,2% na comparação com o mesmo período de 2015, para US$ 60,4 bilhões. As importações, por sua vez, recuaram 7,6% para US$ 8,4 bilhões em igual comparação. 
Entre os principais itens exportados pelo país, as vendas do complexo soja recuaram 0,4% sobre janeiro a agosto de 2015, para US$ 22,4 bilhões. Por seu lado, os embarques de carnes caíram 3,1%, para US$ 9,4 bilhões, e os de açúcar e etanol cresceram 28,7%, na mesma comparação, para US$ 6,8 bilhões.
Por Cristiano Zaia