Embrapa faz capacitação para plantio em escala

18/03/2016 Agricultura POR: Valor Econômico
Cuba decidiu apostar na expertise brasileira para a produção de grãos e na pecuária de pequeno porte, num esforço de relançar a atividade agropecuária na ilha. Nos últimos dez anos, como reflexo da maior aproximação entre as áreas diplomáticas dos dois países, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com outras agências brasileiras e instituições cubanas, desenvolveu uma dúzia de iniciativas de cooperação técnica, envolvendo recursos ligeiramente superiores a US$ 1,5 milhão. 
Esse investimento não considera, no entanto, os desembolsos da própria Embrapa para financiar horas de serviços dedicadas por seus pesquisadores no desenvolvimento de soluções para a agricultura cubana. Dentre os projetos, apenas um continua em execução neste ano, de acordo com a Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa. 
Trata­se da terceira fase do programa de assistência técnica para a produção de milho e soja em território cubano, em apoio ao Projeto Cubasoy, incluindo capacitação de pessoal na aplicação de tecnologias, no manejo e na gestão de cultivos daqueles grãos. Além da Embrapa, participam a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), subordinada ao Ministério de Relações Exteriores do Brasil, o Ministerio de Comercio Exterior y las Inversiones Extrangeras (Mincex) e a Unión Agropecuaria Militar (UAM), pelo lado cubano, numa inversão de US$ 218,999 mil. Iniciado no final de 2012, com prazo previsto para conclusão até novembro, a terceira fase daquele projeto pretende transferir tecnologias já aplicadas por produtores brasileiros, capacitando técnicos cubanos no plantio em larga escala, no manejo de pragas, melhoramento genético das plantas e até na colheita mecanizada. 
A proposta é fazer a reconversão de áreas anteriormente destinadas ao plantio de cana para a produção de grãos. Cerca de 40 mil hectares chegaram a ser plantados nas etapas anteriores do programa, iniciado em junho de 2008. Com praticamente os mesmos objetivos, as duas etapas anteriores foram executadas entre 2008 e 2009 e entre 2010 e 2012, resultando em investimentos de US$ 288,018 mil no período, distribuídos entre os mesmos parceiros. 
Foram utilizadas variedades brasileiras para transferência de tecnologia aos cubanos, treinados também para fazer o manejo das águas no processo de produção de soja. Entre abril de 2012 e o mesmo mês de 2014, agora envolvendo a Embaixada de Cuba em Brasília, a UAM e a Embrapa, foram realizadas uma série de visitas a campo e workshops no Brasil para capacitação de pessoal na produção, no armazenamento e na certificação de sementes de soja e milho híbrido, destinadas ao plantio em Cuba. 
O interesse em diversificar a produção, criando novas opções de renda para o campo, levou os dois lados a desenvolverem, entre 2011 e 2013, mais um projeto de cooperação, desta vez destinado a incrementar a criação de ovinos e caprinos em áreas historicamente ocupadas pela cana. 
A ideia era transferir tecnologia e o conhecimento acumulado pela Embrapa e produtores brasileiros ao lado cubano, com treinamento de técnicos e sua capacitação não apenas na criação, mas também no aprimoramento genético dos rebanhos e no processamento de carnes e do couro. 
A Embrapa participou ainda de projetos que ajudaram Cuba a desenvolver uma legislação para regular a presença de metais pesados em alimentos, transferindo técnicas para identificar a contaminação de produtos e insumos utilizados pela agricultura. E ainda contribuiu para aprimorar sistemas de controle de pragas com uso de genética e de sistemas de combate biológico, especialmente na exploração de tomate e pimentão. 
Nesta área, com a colaboração dos institutos de Pesquisas em Horticultura “Liliana Dimitrova” (IIHLD) e de Investigaciones de Sanidad Vegetal (Inisav), e participação ainda do Ministerio para la Inversion Extrangera y la Colaboración Económica (Minvec), os projetos de pesquisa desenvolvidos tiveram mão dupla, com o desenvolvimento de cultivares mais resistentes a ataques de plantas daninhas e doenças de interesse dos dois lados. 
Cuba decidiu apostar na expertise brasileira para a produção de grãos e na pecuária de pequeno porte, num esforço de relançar a atividade agropecuária na ilha. Nos últimos dez anos, como reflexo da maior aproximação entre as áreas diplomáticas dos dois países, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com outras agências brasileiras e instituições cubanas, desenvolveu uma dúzia de iniciativas de cooperação técnica, envolvendo recursos ligeiramente superiores a US$ 1,5 milhão. 
Esse investimento não considera, no entanto, os desembolsos da própria Embrapa para financiar horas de serviços dedicadas por seus pesquisadores no desenvolvimento de soluções para a agricultura cubana. Dentre os projetos, apenas um continua em execução neste ano, de acordo com a Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa. 
Trata­se da terceira fase do programa de assistência técnica para a produção de milho e soja em território cubano, em apoio ao Projeto Cubasoy, incluindo capacitação de pessoal na aplicação de tecnologias, no manejo e na gestão de cultivos daqueles grãos. Além da Embrapa, participam a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), subordinada ao Ministério de Relações Exteriores do Brasil, o Ministerio de Comercio Exterior y las Inversiones Extrangeras (Mincex) e a Unión Agropecuaria Militar (UAM), pelo lado cubano, numa inversão de US$ 218,999 mil. Iniciado no final de 2012, com prazo previsto para conclusão até novembro, a terceira fase daquele projeto pretende transferir tecnologias já aplicadas por produtores brasileiros, capacitando técnicos cubanos no plantio em larga escala, no manejo de pragas, melhoramento genético das plantas e até na colheita mecanizada. 
A proposta é fazer a reconversão de áreas anteriormente destinadas ao plantio de cana para a produção de grãos. Cerca de 40 mil hectares chegaram a ser plantados nas etapas anteriores do programa, iniciado em junho de 2008. Com praticamente os mesmos objetivos, as duas etapas anteriores foram executadas entre 2008 e 2009 e entre 2010 e 2012, resultando em investimentos de US$ 288,018 mil no período, distribuídos entre os mesmos parceiros. 
Foram utilizadas variedades brasileiras para transferência de tecnologia aos cubanos, treinados também para fazer o manejo das águas no processo de produção de soja. Entre abril de 2012 e o mesmo mês de 2014, agora envolvendo a Embaixada de Cuba em Brasília, a UAM e a Embrapa, foram realizadas uma série de visitas a campo e workshops no Brasil para capacitação de pessoal na produção, no armazenamento e na certificação de sementes de soja e milho híbrido, destinadas ao plantio em Cuba. 
O interesse em diversificar a produção, criando novas opções de renda para o campo, levou os dois lados a desenvolverem, entre 2011 e 2013, mais um projeto de cooperação, desta vez destinado a incrementar a criação de ovinos e caprinos em áreas historicamente ocupadas pela cana. 
A ideia era transferir tecnologia e o conhecimento acumulado pela Embrapa e produtores brasileiros ao lado cubano, com treinamento de técnicos e sua capacitação não apenas na criação, mas também no aprimoramento genético dos rebanhos e no processamento de carnes e do couro. 
A Embrapa participou ainda de projetos que ajudaram Cuba a desenvolver uma legislação para regular a presença de metais pesados em alimentos, transferindo técnicas para identificar a contaminação de produtos e insumos utilizados pela agricultura. E ainda contribuiu para aprimorar sistemas de controle de pragas com uso de genética e de sistemas de combate biológico, especialmente na exploração de tomate e pimentão. 
Nesta área, com a colaboração dos institutos de Pesquisas em Horticultura “Liliana Dimitrova” (IIHLD) e de Investigaciones de Sanidad Vegetal (Inisav), e participação ainda do Ministerio para la Inversion Extrangera y la Colaboración Económica (Minvec), os projetos de pesquisa desenvolvidos tiveram mão dupla, com o desenvolvimento de cultivares mais resistentes a ataques de plantas daninhas e doenças de interesse dos dois lados.