Empreendedores cooperativistas

08/02/2013 Agricultura POR: Assessoria de Imprensa do Sescoop/SP e da Ocesp
* Edivaldo Del Grande
O brasileiro é um povo empreendedor. Graças a essa força que movimenta a economia nacional, transformamos o risco de empreender em negócios cada vez mais lucrativos, criando empregos e riqueza. São muitas as histórias daqueles que começaram apenas com um pequeno negócio e se transformaram em grandes players do mercado. Esses exemplos existem tanto entre as empresas tradicionais como nas cooperativas. Estas estão no Brasil desde o final do século XIX e abrigam pessoas com perfil empreendedor, que decidiram unir forças para desenvolver um modelo de empresa ímpar, que alia crescimento econômico e benefício social.
 
Presentes em todo o território nacional, os empreendimentos cooperativistas respondem, por exemplo, por cerca de 50% da nossa produção agrícola. Estão presentes também em outros ramos e no dia a dia das pessoas, como as cooperativas de saúde, crédito, consumo, transporte, entre outros segmentos. É uma história de muitas lutas, mas que tem em comum o espírito cooperativista, capaz de equilibrar forças e garantir o desenvolvimento do trabalho de cada um dos cooperados.
 
Despontamos como o terceiro país em número de empreendedores segundo a 12ª. edição do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), pesquisa elaborada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), e divulgada no ano passado. A pesquisa revelou ainda que um em cada quatro brasileiros tem negócio próprio ou está envolvido na criação de sua empresa. No total, somos 27 milhões de empreendedores.
 
O Sebrae e o Instituto Data Popular trazem ainda outra pesquisa reveladora. Nela, podemos conferir que 55,2% dos empreendedores brasileiros são da classe C. Isso ajuda a entender o destino de parte dos 40 milhões de brasileiros que alcançaram um novo patamar de consumo nos últimos anos. Essa gente não quer apenas o trabalho formal. São pessoas dispostas a assumir riscos em novos empreendimentos.
 
Vários desses novos empreendimentos nascem com o espírito cooperativista. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) tem acompanhado de perto o nascimento de cooperativas nos mais diversos ramos de atividade. A força desses novos desbravadores conta com nosso respaldo por meio de ferramentas que contribuem para a viabilidade e sucesso dessas cooperativas, como os cursos oferecidos pela instituição. Só no ano passado, mais de 18 mil pessoas ligadas a cooperativas passaram por diversos cursos do Sescoop/SP. Entre eles, marketing e mercado, cargos e salários e técnicas de vendas. São esses pequenos empreendimentos que vão garantir trabalho e renda para milhões de brasileiros.
 
O trabalho do Sescoop/SP é apenas uma de muitas ações que ajudam esses novos empreendedores. É preciso que cada vez mais as diversas esferas de governo apostem nos talentos nascentes para que o trabalho dessa gente continue a gerar riqueza, reduzir a pobreza e alimentar novos sonhos.
 
* Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP)
* Edivaldo Del Grande
O brasileiro é um povo empreendedor. Graças a essa força que movimenta a economia nacional, transformamos o risco de empreender em negócios cada vez mais lucrativos, criando empregos e riqueza. São muitas as histórias daqueles que começaram apenas com um pequeno negócio e se transformaram em grandes players do mercado. Esses exemplos existem tanto entre as empresas tradicionais como nas cooperativas. Estas estão no Brasil desde o final do século XIX e abrigam pessoas com perfil empreendedor, que decidiram unir forças para desenvolver um modelo de empresa ímpar, que alia crescimento econômico e benefício social.
 
Presentes em todo o território nacional, os empreendimentos cooperativistas respondem, por exemplo, por cerca de 50% da nossa produção agrícola. Estão presentes também em outros ramos e no dia a dia das pessoas, como as cooperativas de saúde, crédito, consumo, transporte, entre outros segmentos. É uma história de muitas lutas, mas que tem em comum o espírito cooperativista, capaz de equilibrar forças e garantir o desenvolvimento do trabalho de cada um dos cooperados.
 
Despontamos como o terceiro país em número de empreendedores segundo a 12ª. edição do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), pesquisa elaborada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), e divulgada no ano passado. A pesquisa revelou ainda que um em cada quatro brasileiros tem negócio próprio ou está envolvido na criação de sua empresa. No total, somos 27 milhões de empreendedores.
 
O Sebrae e o Instituto Data Popular trazem ainda outra pesquisa reveladora. Nela, podemos conferir que 55,2% dos empreendedores brasileiros são da classe C. Isso ajuda a entender o destino de parte dos 40 milhões de brasileiros que alcançaram um novo patamar de consumo nos últimos anos. Essa gente não quer apenas o trabalho formal. São pessoas dispostas a assumir riscos em novos empreendimentos.
 
Vários desses novos empreendimentos nascem com o espírito cooperativista. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) tem acompanhado de perto o nascimento de cooperativas nos mais diversos ramos de atividade. A força desses novos desbravadores conta com nosso respaldo por meio de ferramentas que contribuem para a viabilidade e sucesso dessas cooperativas, como os cursos oferecidos pela instituição. Só no ano passado, mais de 18 mil pessoas ligadas a cooperativas passaram por diversos cursos do Sescoop/SP. Entre eles, marketing e mercado, cargos e salários e técnicas de vendas. São esses pequenos empreendimentos que vão garantir trabalho e renda para milhões de brasileiros.
 
O trabalho do Sescoop/SP é apenas uma de muitas ações que ajudam esses novos empreendedores. É preciso que cada vez mais as diversas esferas de governo apostem nos talentos nascentes para que o trabalho dessa gente continue a gerar riqueza, reduzir a pobreza e alimentar novos sonhos.
 
* Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP)