Empresa de biotecnologia vai gerar etanol com palha da cana em Alagoas

08/04/2013 Etanol POR: G1
Em busca de uma maior eficiência produtiva, faturamento, melhor realinhamento no mercado e diante das atuais exigências sociais e ambientais, empresas apostam em tecnologia de ponta para se adequar aos novos tempos.
Este é o caso de duas agroindústrias alagoanas que vêm investindo na exploração de fontes renováveis para geração de bionergia. Uma aposta na produção inovadora de etanol de segunda geração através do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. A outra, na geração de energia elétrica, que também faz uso da biomassa.
Sem precisar plantar um pé de cana-de-açúcar a mais, o Grupo Brasileiro GranBio, que vem investindo R$ 350 milhões em Alagoas na implantação de uma indústria de inovação para geração de etanol através de conversão de biomassa, promete aumentar a produção de álcool da agroindústria Caeté, localizada em São Miguel dos Campos, em até 35%.
Para isso, a empresa especializada em soluções de biotecnologia industrial fará uso do que era considerado descarte e até mesmo um problema ambiental para a tradicional usina de cana-de-açúcar: a palha e o bagaço.
“Essa será a primeira usina de etanol celulósico da América Latina. Seu conceito de inovação é revolucionário porque ela funciona atrelada às tradicionais usinas de cana. Especializada no etanol conhecido como 2° Geração (2G), a biorrefinaria possui tecnologia para transformar estes descartes em álcool, proporcionando, assim, uma maior eficiência da matriz energética, reduzindo os desperdícios e aumentando a produção sem exigir mais recursos”, explica o diretor de Operação da GranBio, Manoel Carnaúba.
O etanol de 2° Geração é uma das grandes apostas para o setor sucroalcooleiro do Brasil porque, além da capacidade de aumentar a produção do biocombustível no país, ele é economicamente viável para quem produz e consome e, além disso, chega ao mercado como energia limpa que atende critérios ambientais estabelecidos por lei.
“Este modelo de produção exige a eliminação da queimada da cana, algo que já é lei, pois a palha é a principal matéria prima deste etanol. Além disso, esse processo estabelece a qualificação da mão de obra, pois grande parte do processo é mecanizado”, expõe Carnaúba.
Em fase avançada de implantação a indústria de etanol celulósico deve começar a operar já no primeiro trimestre de 2014. A estimativa é que, no primeiro ano, a biorrefinaria produza aproximadamente 500 milhões de litros de etanol de segunda geração, provocando um aumento de 20% na produção de biocombustível em Alagoas.
Para a produção, o diretor de operação da GranBio estima a contratação de 200 pessoas à frente de colheita mecanizada e logística e de aproximadamente mais 50 postos de trabalhos diretos na indústria tecnológica. “Tudo isso ocorre em paralelo à indústria de açúcar e do álcool tradicional. Afinal a biorrefinaria trabalha em sinergia com a usina já existente”, completa Manoel Carnaúba ao enfatizar que o material orgânico de outras usinas do estado também podem ser comprados para serem aproveitados pela Granbio.
Competitividade
O diretor de operação da GranBio, Manoel Carnaúba, ainda explica que três fatores foram fundamentais para a implantação em Alagoas da primeira indústria de etanol celulósico da América Latina.
São eles: o potencial agroindustrial do estado, que tem a cana de açúcar como principal produto da economia local, a geografia da região Sul do estado, que permite que as plantações sejam feitas em tabuleiros, favorecendo a colheita mecanizada, e os incentivos ficais do governo estadual.
No projeto da GranBio em Alagoas, a empresa ainda estuda a implantação de uma estação experimental que fará uso da cana-energia, espécie com mais fibras, desenvolvida em laboratório, que melhora a eficiência da matéria prima.
“Sinergia e competitividade são os fortes deste projeto pioneiro que vai revolucionar a agroindústria e a forma de produzir açúcar e álcool no país. Com a tecnologia aplicada, o Brasil será o maior produtor de bionegia do mundo, através da biomassa. Tudo isso sem competir com a segurança alimentar e sem degradar florestas, fontes de água e o ecossistema do entorno”, conclui Carnaúba.
Em busca de uma maior eficiência produtiva, faturamento, melhor realinhamento no mercado e diante das atuais exigências sociais e ambientais, empresas apostam em tecnologia de ponta para se adequar aos novos tempos.
Este é o caso de duas agroindústrias alagoanas que vêm investindo na exploração de fontes renováveis para geração de bionergia. Uma aposta na produção inovadora de etanol de segunda geração através do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. A outra, na geração de energia elétrica, que também faz uso da biomassa.
Sem precisar plantar um pé de cana-de-açúcar a mais, o Grupo Brasileiro GranBio, que vem investindo R$ 350 milhões em Alagoas na implantação de uma indústria de inovação para geração de etanol através de conversão de biomassa, promete aumentar a produção de álcool da agroindústria Caeté, localizada em São Miguel dos Campos, em até 35%.
Para isso, a empresa especializada em soluções de biotecnologia industrial fará uso do que era considerado descarte e até mesmo um problema ambiental para a tradicional usina de cana-de-açúcar: a palha e o bagaço.
“Essa será a primeira usina de etanol celulósico da América Latina. Seu conceito de inovação é revolucionário porque ela funciona atrelada às tradicionais usinas de cana. Especializada no etanol conhecido como 2° Geração (2G), a biorrefinaria possui tecnologia para transformar estes descartes em álcool, proporcionando, assim, uma maior eficiência da matriz energética, reduzindo os desperdícios e aumentando a produção sem exigir mais recursos”, explica o diretor de Operação da GranBio, Manoel Carnaúba.
O etanol de 2° Geração é uma das grandes apostas para o setor sucroalcooleiro do Brasil porque, além da capacidade de aumentar a produção do biocombustível no país, ele é economicamente viável para quem produz e consome e, além disso, chega ao mercado como energia limpa que atende critérios ambientais estabelecidos por lei.
“Este modelo de produção exige a eliminação da queimada da cana, algo que já é lei, pois a palha é a principal matéria prima deste etanol. Além disso, esse processo estabelece a qualificação da mão de obra, pois grande parte do processo é mecanizado”, expõe Carnaúba.
Em fase avançada de implantação a indústria de etanol celulósico deve começar a operar já no primeiro trimestre de 2014. A estimativa é que, no primeiro ano, a biorrefinaria produza aproximadamente 500 milhões de litros de etanol de segunda geração, provocando um aumento de 20% na produção de biocombustível em Alagoas.
Para a produção, o diretor de operação da GranBio estima a contratação de 200 pessoas à frente de colheita mecanizada e logística e de aproximadamente mais 50 postos de trabalhos diretos na indústria tecnológica. “Tudo isso ocorre em paralelo à indústria de açúcar e do álcool tradicional. Afinal a biorrefinaria trabalha em sinergia com a usina já existente”, completa Manoel Carnaúba ao enfatizar que o material orgânico de outras usinas do estado também podem ser comprados para serem aproveitados pela Granbio.
Competitividade
O diretor de operação da GranBio, Manoel Carnaúba, ainda explica que três fatores foram fundamentais para a implantação em Alagoas da primeira indústria de etanol celulósico da América Latina.
São eles: o potencial agroindustrial do estado, que tem a cana de açúcar como principal produto da economia local, a geografia da região Sul do estado, que permite que as plantações sejam feitas em tabuleiros, favorecendo a colheita mecanizada, e os incentivos ficais do governo estadual.
No projeto da GranBio em Alagoas, a empresa ainda estuda a implantação de uma estação experimental que fará uso da cana-energia, espécie com mais fibras, desenvolvida em laboratório, que melhora a eficiência da matéria prima.
“Sinergia e competitividade são os fortes deste projeto pioneiro que vai revolucionar a agroindústria e a forma de produzir açúcar e álcool no país. Com a tecnologia aplicada, o Brasil será o maior produtor de bionegia do mundo, através da biomassa. Tudo isso sem competir com a segurança alimentar e sem degradar florestas, fontes de água e o ecossistema do entorno”, conclui Carnaúba.