Empresa de TI monta piloto de etanol celulósico para ACE Ethanol

22/02/2017 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
Usina que chegou a ser controlada pelo empresário Ricardo Mansur (ex-Mappin e Mesbla), a Cerp (Central Energética Ribeirão Preto) teve a falência decretada pela Justiça de Ribeirão (a 313 km de São Paulo).
A usina, antiga Galo Bravo, já não opera desde maio de 2011, depois de uma história marcada por polêmicas e dificuldades financeiras em seus últimos anos de funcionamento.
A falência foi decretada pela 4ª Vara Cível da cidade devido a um título de R$ 33.839,90 protestado por um dos credores, uma empresa de inspeções técnicas de Sertãozinho que atua na área de soldagens.
Segundo o administrador judicial Alexandre Borges Leite, a usina que teve Mansur como administrador foi representada pela Defensoria, já que não foram encontrados representantes legais para serem citados. A Folha também não localizou membros da antiga diretoria.
Resulta latente a crise econômico-financeira da requerida que não paga obrigação líquida materializada em títulos protestados e não usufrui a faculdade do pedido de recuperação judicial", diz trecho da decisão do juiz Héber Mendes Batista.
Mansur administrou a Cerp entre agosto de 2009 e julho do ano seguinte, quando uma ala da família Balbo, que era proprietária da Galo Bravo, tomou posse da sede da indústria, com direito a uso de seguranças, após alegar sucessivos calotes do empresário.
Os proprietários acusaram o empresário de desviar pelo menos R$ 10 milhões da usina, que já estava praticamente falida. A Galo Bravo, quando Mansur a assumiu, tinha dívidas de cerca de R$ 450 milhões, segundo credores.
Após a retomada pela família, operou por apenas uma safra e encerrou as atividades. Foi a última das usinas de açúcar e etanol em funcionamento em Ribeirão Preto, que se denomina "capital do agronegócio".
Da antiga usina, resta apenas o "esqueleto" do prédio -com mato alto e ferrugem- em meio a lavouras de cana-de-açúcar que a cercam e hoje atendem a outras unidades espalhadas pela região.
NOVA VIDA
Ao assumir a usina, Mansur disse, por meio de um gerente que contratou, que apostaria no setor sucroalcooleiro e que pretendia investir em usinas.
Assim foi feito. Em janeiro de 2010, comprou a Destilaria Pignata, em Sertãozinho, cidade vizinha a Ribeirão, mas por pouco tempo. Depois de três meses, funcionários já se queixavam de atrasos salariais e credores não recebiam. Em maio, a empresa voltou a ser controlada pelos antigos donos.
Em sua temporada em Ribeirão Preto, Mansur frequentava restaurantes sofisticados, circulava em veículos importados e morava numa casa de 2.000 metros quadrados num condomínio de luxo. 
A companhia de biotecnologia D3MAX anunciou que terminou de montar uma planta piloto de etanol celulósico patenteada com tecnologia própria que será instalada em uma unidade da ACE Ethanol, no município americano de Stanley, no Estado de Wisconsin, segundo informações da revista americana “Ethanol Producer”.

 
A instalação deve ocorrer até meados de março e o início das atividades e os testes da unidade começarão depois de dois meses.
“Nós vemos esse tipo de tecnologia com um claro passo rumo ao etanol celulósico”, disse Neal Kemmet, presidente e diretor geral da ACE Ethanol. “Claro, muito será determinado durante a próxima fase de testes. Porém, se der certo, nós sentimos que o processo da D3MAX será chave para permitir os atuais produtores a liderar o caminho para a próxima geração de produção de etanol”, atestou.
A D3MAX foi formada pela BBI International para licenciar sua tecnologia de etanol celulósico patenteada para usinas de etanol nos Estados Unidos e no Canadá. A tecnologia transforma fibra de milho e amido residual em etanol celulósico. 
 
A companhia de biotecnologia D3MAX anunciou que terminou de montar uma planta piloto de etanol celulósico patenteada com tecnologia própria que será instalada em uma unidade da ACE Ethanol, no município americano de Stanley, no Estado de Wisconsin, segundo informações da revista americana “Ethanol Producer”.

 
A instalação deve ocorrer até meados de março e o início das atividades e os testes da unidade começarão depois de dois meses.
“Nós vemos esse tipo de tecnologia com um claro passo rumo ao etanol celulósico”, disse Neal Kemmet, presidente e diretor geral da ACE Ethanol. “Claro, muito será determinado durante a próxima fase de testes. Porém, se der certo, nós sentimos que o processo da D3MAX será chave para permitir os atuais produtores a liderar o caminho para a próxima geração de produção de etanol”, atestou.
A D3MAX foi formada pela BBI International para licenciar sua tecnologia de etanol celulósico patenteada para usinas de etanol nos Estados Unidos e no Canadá. A tecnologia transforma fibra de milho e amido residual em etanol celulósico.