Empresa gaúcha possui planos de construir 15 mini usinas de etanol de arroz

12/05/2015 Agronegócio POR: Jefferson Klein – Jornal do Comércio/RS
A produção de etanol a partir do arroz ganha cada vez mais força no Rio Grande do Sul. A empresa gaúcha USI Biorefinarias pretende instalar, até 2020, 15 usinas de álcool no Estado. Os complexos aproveitarão um tipo de grão conhecido como arroz gigante, já em produção no Rio Grande do Sul.
Complexos
Cada um dos 15 complexos terá capacidade média para a fabricação de 20 mil a 30 mil litros de etanol por dia. As usinas serão instaladas nas regiões arrozeiras gaúchas, como a Fronteira-Oeste, zona Sul e região Central.
O investimento médio em cada unidade é estimado na faixa de R$ 20 milhões e deverá gerar em torno de 35 postos de trabalho. Depois da ampliação em São Gabriel, a próxima usina deverá ser construída em Itaqui ou Maçambará. Cada usina implicará a plantação de arroz gigante em um espaço de 1,5 mil a 2 mil hectares.
Mallmann reforça que a iniciativa conta com a parceria da cooperativa norte-americana CHS que garantirá a comercialização total da produção das usinas, por um período de 10 anos. O dirigente detalha que não significa que o combustível será exportado para os Estados Unidos, mas será procurado o melhor mercado, seja o brasileiro ou outros países.
O projeto também inclui a fabricação de álcool no estado do Mato Grasso, contudo utilizando como matéria-prima o milho. Naquela região, as usinas serão maiores, com potencial para 50 mil a 100 mil litros de álcool ao dia. No Centro-Oeste serão implementadas em torno de 40 estruturas que, individualmente, deverão absorver entre R$ 30 milhões a R$ 50 milhões. A USI vai buscar apoio do Bndes para concretizar suas iniciativas.
Primeira unidade
O primeiro desses complexos, localizado no município de São Gabriel, iniciará a operação comercial em 2016. Mallmann informa que se trata de uma unidade que hoje tem capacidade para a produção de 5 mil litros de etanol ao dia e que está sendo ampliada para atingir 30 mil litros diários. O presidente da USI Biorefinarias complementa que o complexo já conta com os licenciamentos necessários e aguarda somente a chegada do arroz gigante para operar em plena capacidade. A estrutura já funcionou, para testes e treinamento, com diversas matérias-primas.
Arroz gigante
O presidente da USI Biorefinarias, Francisco Mallmann, explica que o grão tem o dobro do tamanho do convencional. A variedade foi desenvolvida pela Embrapa Pelotas, com foco na geração de energia, não servindo para o consumo humano. O grão também pode ser aproveitado como ração animal e a casca pode ser colocada em caldeiras de usinas para a geração de eletricidade. O executivo acrescenta que essa variedade tem um potencial de produção 30% superior do que as existentes e uma concentração de cerca com 10% a mais de amido (o que favorece à fabricação de etanol).
O dirigente comenta que, no ano passado, foi plantado arroz gigante em 27 hectares (em São Gabriel e São Vicente do Sul) para multiplicação de sementes. A meta agora é, neste segundo semestre, ampliar a área de plantio para ter matéria-prima suficiente ao abastecimento das futuras usinas.
A produção de etanol a partir do arroz ganha cada vez mais força no Rio Grande do Sul. A empresa gaúcha USI Biorefinarias pretende instalar, até 2020, 15 usinas de álcool no Estado. Os complexos aproveitarão um tipo de grão conhecido como arroz gigante, já em produção no Rio Grande do Sul.

Complexos
Cada um dos 15 complexos terá capacidade média para a fabricação de 20 mil a 30 mil litros de etanol por dia. As usinas serão instaladas nas regiões arrozeiras gaúchas, como a Fronteira-Oeste, zona Sul e região Central.
O investimento médio em cada unidade é estimado na faixa de R$ 20 milhões e deverá gerar em torno de 35 postos de trabalho. Depois da ampliação em São Gabriel, a próxima usina deverá ser construída em Itaqui ou Maçambará. Cada usina implicará a plantação de arroz gigante em um espaço de 1,5 mil a 2 mil hectares.
Mallmann reforça que a iniciativa conta com a parceria da cooperativa norte-americana CHS que garantirá a comercialização total da produção das usinas, por um período de 10 anos. O dirigente detalha que não significa que o combustível será exportado para os Estados Unidos, mas será procurado o melhor mercado, seja o brasileiro ou outros países.
O projeto também inclui a fabricação de álcool no estado do Mato Grasso, contudo utilizando como matéria-prima o milho. Naquela região, as usinas serão maiores, com potencial para 50 mil a 100 mil litros de álcool ao dia. No Centro-Oeste serão implementadas em torno de 40 estruturas que, individualmente, deverão absorver entre R$ 30 milhões a R$ 50 milhões. A USI vai buscar apoio do Bndes para concretizar suas iniciativas.

Primeira unidade
O primeiro desses complexos, localizado no município de São Gabriel, iniciará a operação comercial em 2016. Mallmann informa que se trata de uma unidade que hoje tem capacidade para a produção de 5 mil litros de etanol ao dia e que está sendo ampliada para atingir 30 mil litros diários. O presidente da USI Biorefinarias complementa que o complexo já conta com os licenciamentos necessários e aguarda somente a chegada do arroz gigante para operar em plena capacidade. A estrutura já funcionou, para testes e treinamento, com diversas matérias-primas.

Arroz gigante
O presidente da USI Biorefinarias, Francisco Mallmann, explica que o grão tem o dobro do tamanho do convencional. A variedade foi desenvolvida pela Embrapa Pelotas, com foco na geração de energia, não servindo para o consumo humano. O grão também pode ser aproveitado como ração animal e a casca pode ser colocada em caldeiras de usinas para a geração de eletricidade. O executivo acrescenta que essa variedade tem um potencial de produção 30% superior do que as existentes e uma concentração de cerca com 10% a mais de amido (o que favorece à fabricação de etanol).
O dirigente comenta que, no ano passado, foi plantado arroz gigante em 27 hectares (em São Gabriel e São Vicente do Sul) para multiplicação de sementes. A meta agora é, neste segundo semestre, ampliar a área de plantio para ter matéria-prima suficiente ao abastecimento das futuras usinas.