Energia extraída da cana pode potencializar matriz energética paulista, afirma Unica

26/07/2013 Cana-de-Açúcar POR: Unica
O potencial de geração de bioeletricidade instalado pelo setor sucroenergético no estado de São Paulo poderá atingir quase 13 mil MW até 2020, aproximadamente a potência instalada na hidrelétrica de Itaipu. A constatação está no “Plano Paulista de Energia,” lançado pelo governo do Estado no dia 18/07, com a presença do governador Geraldo Alckmin e do secretário de energia José Anibal.
Atualmente, o setor sucroenergético paulista tem cinco mil MW em operação comercial, o que mostra o potencial que a fonte ‘biomassa’ representa para o estado de São Paulo, explica o gerente em bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar Souza.
“Para estimular o efetivo aproveitamento deste potencial, há necessidade de uma política setorial de longo prazo para a bioeletricidade produzida a partir do bagaço e da palha da cana, sobretudo na questão dos leilões regulados,” comenta Souza. Ele explica que os leilões regulados são considerados a principal porta de entrada da bioeletricidade no setor elétrico brasileiro e o estudo menciona que os resultados dos últimos leilões têm demonstrado que os preços teto utilizados não estão viabilizando a biomassa, algumas hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
O gerente da UNICA afirma que a bioeletricidade, gerada no centro de consumo do país, mitigadora de emissões de CO2 e complementar à fonte hídrica, deve ter reconhecidas essas e outras qualidades na formação do preço teto de cada um dos leilões, fato que poderá estimular o efetivo retorno da energia extraída da energia dos canaviais aos leilões regulados.
O Plano Paulista de Energia (PPE) propõe políticas públicas para o desenvolvimento sustentável do Estado de São Paulo, com foco em energias renováveis e eficiência energética e, projeta um aumento da participação de fontes renováveis na matriz energética do Estado. A presença dessa energia deve avançar dos atuais 55% para 69% até 2020, ou seja, uma meta alinhada à Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), instituída pela Lei Estadual nº 13.798, em 9 de novembro de 2009.
O governador Geraldo Alckmin afirmou que o plano é inovador e que estabelece as metas para aumentar a energia renovável. Já o secretário de Energia, José Aníbal, enfatizou que uma importante centralidade do PPE é bioenergia produzida a partir do bagaço e palha de cana, além de lembrar as vantagens dessa produção para o Estado. “É uma energia gerada nas unidades de produção de açúcar e álcool, no centro de carga, sustentável e renovável,” disse.
Plano Paulista de Energia
Até 2020, São Paulo pode ampliar o potencial instalado de bioeletricidade de cana dos atuais 4,8 mil MW para 13 mil MW, com investimentos de R$ 28 bilhões, vindos da iniciativa privada.
As propostas do PPE estão organizadas pelos eixos temáticos: eletricidade, biocombustíveis, eficiência energética e gás natural. A geração eólica e fotovoltaica também deve contribuir para a ampliação da matriz renovável no Estado.
O potencial de geração de bioeletricidade instalado pelo setor sucroenergético no estado de São Paulo poderá atingir quase 13 mil MW até 2020, aproximadamente a potência instalada na hidrelétrica de Itaipu. A constatação está no “Plano Paulista de Energia,” lançado pelo governo do Estado no dia 18/07, com a presença do governador Geraldo Alckmin e do secretário de energia José Anibal.
Atualmente, o setor sucroenergético paulista tem cinco mil MW em operação comercial, o que mostra o potencial que a fonte ‘biomassa’ representa para o estado de São Paulo, explica o gerente em bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar Souza.
“Para estimular o efetivo aproveitamento deste potencial, há necessidade de uma política setorial de longo prazo para a bioeletricidade produzida a partir do bagaço e da palha da cana, sobretudo na questão dos leilões regulados,” comenta Souza. Ele explica que os leilões regulados são considerados a principal porta de entrada da bioeletricidade no setor elétrico brasileiro e o estudo menciona que os resultados dos últimos leilões têm demonstrado que os preços teto utilizados não estão viabilizando a biomassa, algumas hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
O gerente da UNICA afirma que a bioeletricidade, gerada no centro de consumo do país, mitigadora de emissões de CO2 e complementar à fonte hídrica, deve ter reconhecidas essas e outras qualidades na formação do preço teto de cada um dos leilões, fato que poderá estimular o efetivo retorno da energia extraída da energia dos canaviais aos leilões regulados.
O Plano Paulista de Energia (PPE) propõe políticas públicas para o desenvolvimento sustentável do Estado de São Paulo, com foco em energias renováveis e eficiência energética e, projeta um aumento da participação de fontes renováveis na matriz energética do Estado. A presença dessa energia deve avançar dos atuais 55% para 69% até 2020, ou seja, uma meta alinhada à Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), instituída pela Lei Estadual nº 13.798, em 9 de novembro de 2009.
O governador Geraldo Alckmin afirmou que o plano é inovador e que estabelece as metas para aumentar a energia renovável. Já o secretário de Energia, José Aníbal, enfatizou que uma importante centralidade do PPE é bioenergia produzida a partir do bagaço e palha de cana, além de lembrar as vantagens dessa produção para o Estado. “É uma energia gerada nas unidades de produção de açúcar e álcool, no centro de carga, sustentável e renovável,” disse.
Plano Paulista de Energia
Até 2020, São Paulo pode ampliar o potencial instalado de bioeletricidade de cana dos atuais 4,8 mil MW para 13 mil MW, com investimentos de R$ 28 bilhões, vindos da iniciativa privada.
As propostas do PPE estão organizadas pelos eixos temáticos: eletricidade, biocombustíveis, eficiência energética e gás natural. A geração eólica e fotovoltaica também deve contribuir para a ampliação da matriz renovável no Estado.