Entidades do agronegócio cobram infraestrutura logística da Ministra da Casa Civil
21/12/2012
Agronegócio
POR: Agência UDOP de Notícias
Na quarta-feira (19), as diretorias da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag) e da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), encaminharam à ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, um documento solicitando medidas contra a deficiência de infraestrutura logística do País para o escoamento da safra de grãos.
Além das questões ligadas à precariedade da estrutura de transporte do País, o documento cobra do governo federal uma solução à respeito da aplicação da Lei 12.619/12, que disciplina sobre a jornada de trabalho dos caminhoneiros e que foi suspensa até março de 2013 por força de uma decisão da própria Casa Civil.
De acordo com o documento, "o aumento significativo da produção de grãos para nível recorde de 180 milhões de toneladas em 2013, o acréscimo do volume a ser movimentado resultará em forte pressão altista sobre os valores dos fretes rodoviários, com impacto nos preços dos alimentos e na renda do produtor rural, uma vez que a implementação plena da lei, implicará significativa redução da oferta de transportes, caso não sejam adotadas medidas de adaptação", traz o texto encaminhado para a Ministra Chefe da Casa Civil.
Além da Abag e da Abiove, o documento tem o apoio de outras entidades, entre elas: Associação do Transporte Rodoviário de Carga do Brasil (ATR); Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC); Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra); Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec); Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut); Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja/MT); Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil); Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag); Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações); União Brasileira de Avicultura (Ubabef); e Fórum Nacional Sucroenergético.
Greizi Ciotta Andrade