Projeções feitas pela consultoria FC Stone apontam que a produção de cana-de-açúcar no Brasil deverá ser reduzida na safra 2017/18, o que deverá impactar, consequentemente, nas produções de açúcar e etanol.
De acordo com João Paulo Botelho, analista da FC Stone, o motivo da redução é o envelhecimento dos canaviais. Vem sendo notada, nos últimos anos, uma renovação das plantações abaixo do ideal, resultado da crise pela qual passou o setor sucroenegético.
Em números, isso representa uma queda de 1,1% na moagem em relação à previsão para a safra 2016/17. Serão 590,8 milhões de toneladas de processamento de cana em 2017/18, um pouco abaixo do esperado para esta safra e bem abaixo da safra recorde em 2015/16, com 618 milhões de toneladas.
Os preços dos produtos da cana, por sua vez, "estão muito atrativos", como destaca o analista, o que seria um bom momento para que houvesse mais cana na mão dos produtores.
Para a próxima safra, a porcentagem de cana destinada para o açúcar será de 47,5%, ou seja, 35,7 milhões de toneladas de açúcar. O etanol, no entanto, deverá ter uma queda de 3%, mais concentrada no etanol hidratado, que poderá perder competitividade para a gasolina nos postos. O etanol anidro, que é misturado na gasolina, deverá ter ua produção aumentada. As previsões apontam 24 bilhões de litros de produção de etanol, sendo 13 bilhões de litros de etanol hidratado e 11 bilhões de litros de etanol anidro.
Se a produção global ficar 7,5 milhões abaixo da demanda, como é esperado, essa diferença deve continuar dando sustentação para os altos preços do açúcar. A relação estoque/uso pode chegar a um patamar semelhante ao da safra 2010/11, quando os preços internacionais do açúcar chegaram a 30 centavos de dólar por libra peso.
"Uma menor oferta de etanol não necessariamente impacta no preço do produto", explica Botelho. Ele lembra que o preço do biocombustível é muito relacionado com o preço da gasolina - logo, os preços podem ser mais afetados caso se concretize o ritmo de alta do petróleo.
Os fornecedores de cana aguardam para que os preços dos produtos não melhorem somente para o açúcar, mas também para o etanol. "Devemos esperar preços melhores para as próximas safras nos próximos dois produtos", diz o analista.
Projeções feitas pela consultoria FC Stone apontam que a produção de cana-de-açúcar no Brasil deverá ser reduzida na safra 2017/18, o que deverá impactar, consequentemente, nas produções de açúcar e etanol.
De acordo com João Paulo Botelho, analista da FC Stone, o motivo da redução é o envelhecimento dos canaviais. Vem sendo notada, nos últimos anos, uma renovação das plantações abaixo do ideal, resultado da crise pela qual passou o setor sucroenegético.
Em números, isso representa uma queda de 1,1% na moagem em relação à previsão para a safra 2016/17. Serão 590,8 milhões de toneladas de processamento de cana em 2017/18, um pouco abaixo do esperado para esta safra e bem abaixo da safra recorde em 2015/16, com 618 milhões de toneladas.
Os preços dos produtos da cana, por sua vez, "estão muito atrativos", como destaca o analista, o que seria um bom momento para que houvesse mais cana na mão dos produtores.
Para a próxima safra, a porcentagem de cana destinada para o açúcar será de 47,5%, ou seja, 35,7 milhões de toneladas de açúcar. O etanol, no entanto, deverá ter uma queda de 3%, mais concentrada no etanol hidratado, que poderá perder competitividade para a gasolina nos postos. O etanol anidro, que é misturado na gasolina, deverá ter ua produção aumentada. As previsões apontam 24 bilhões de litros de produção de etanol, sendo 13 bilhões de litros de etanol hidratado e 11 bilhões de litros de etanol anidro.
Se a produção global ficar 7,5 milhões abaixo da demanda, como é esperado, essa diferença deve continuar dando sustentação para os altos preços do açúcar. A relação estoque/uso pode chegar a um patamar semelhante ao da safra 2010/11, quando os preços internacionais do açúcar chegaram a 30 centavos de dólar por libra peso.
"Uma menor oferta de etanol não necessariamente impacta no preço do produto", explica Botelho. Ele lembra que o preço do biocombustível é muito relacionado com o preço da gasolina - logo, os preços podem ser mais afetados caso se concretize o ritmo de alta do petróleo.
Os fornecedores de cana aguardam para que os preços dos produtos não melhorem somente para o açúcar, mas também para o etanol. "Devemos esperar preços melhores para as próximas safras nos próximos dois produtos", diz o analista.